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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Hoje é só conversa sobre massa, desculpem

Mas odeio quando me devem dinheiro e eu tenho de andar atrás, tipo Cobrador do Fraque. Sobretudo parceiros… estou mesmo fartinha. E com vontade de mandar alguns às urtigas.

(isto mais o drama sobre os recibos verdes e a conversa com a contabilista, tudo bem misturado, e ainda me vão ver estendida no sofá, quietinha, sem mexer uma palha, tipo dondoca. Posso dar em maluca, mas ao menos não me chateio)

Passatempo Peça de Teatro Zum Zum Bararibê

Há por aí interessados numa peça de teatro para crianças dos três meses aos 4 anos, este sábado (dia 25), no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço (Algés), às 15h?
A peça tem o selo de qualidade da Chicco e é um espectáculo de sons, luzes e cheiros que transformam os sonhos em realidade e os estímulos em fantasia.
A Chicco e aqui a Cocó têm 3 bilhetes duplos para oferecer. Basta preencherem o formulário que está aqui em baixo e depois os vencedores estão escolhidos via Random.
Têm até quinta-feira às 13h para concorrer.
Boa sorte!

O que faz durar uma relação

Tinha estado na SIC, a falar com dois amigos sobre relações e a razão por que muitas hoje em dia não duram, não resistem, não vingam. Vinha no carro a pensar nisso, quando o meu homem me ligou. "Onde estás?", perguntou. Disse que estava a caminho de casa, na Marechal Gomes da Costa. Ele disse que estava a sair de casa, já atrasado, e que também estava na Marechal Gomes da Costa, mas em sentido inverso. Ficámos em linha, a descrever exactamente em que parte do caminho íamos, para dizermos "adeus" um ao outro. "Estou parado no semáforo. Abriu. Estou a andar devagarinho… estou ao pé dos Correios…" e, de repente, "adeeeeeeeeeeeus!!!!!!!" Parecíamos dois parvinhos, dois adolescentes acabados de começar um namoro, todos contentes a dizer adeus um ao outro, com um separador de betão pelo meio. E no entanto já lá vão 16 anos de relação (14 anos e meio de casamento). Um privilégio que não me canso de agradecer.

(a quem ainda não teve esta sorte… é continuar a acreditar! Beijo, querida C!)

Trabalhar para aquecer? Prefiro uma lareira

Nunca foi tão ingrato trabalhar a recibos verdes como agora. A carga fiscal para quem é freelancer é de tal forma brutal que, às vezes, parece que trabalharmos apenas para aquecer. De resto, e por termos levado uma cacetada gigantesca no IRS, fomos consultar uma contabilista. Ela, depois de nos ter dado várias más notícias, acabou por dizer que, provavelmente, se fizéssemos bem as contas íamos concluir que mais valia que eu não trabalhasse, de todo. Assim, sendo o Ricardo o único a entregar a declaração, com 3 filhos a cargo e uma mulher que não produz, talvez o encaixe financeiro fosse maior do que andando eu a esfalfar-me para produzir. Juro que fiquei à beira de chorar.
Um país que promove a inércia é um país condenado. Digo eu.
Mais: agora vou ter um bebé mas não posso ter baixa. Eu até tinha direito a ela, coisa que há uns anos nem sequer acontecia. Verdade. Mas entre perder as avenças mensais que tenho (porque teria de as interromper durante o período da baixa) e ganhar aquele dinheiro que me é devido pela Segurança Social durante 4 ou 5 meses, prefiro esquecer a SS e continuar a trabalhar.
Às vezes sinto mesmo vontade de pegar na trouxa e ir pregar para outra freguesia. E isto sou eu, que tenho uma vida boa. Fará toda a gente que mal tem para comer. Raios partam isto.

Destralhar

Todo o fim-de-semana passado a lavar, a limpar, a desmontar e montar móveis, a retirar roupas dos armários, a organizar.
Devagarinho, esta casa começa a ter algumas semelhanças com uma casa e a deixar de ser um armazém.
Às vezes, ao encontrar tralhas que não uso vai para 10 anos e que insisto em guardar, penso que talvez seja uma daquelas acumuladoras do canal TLC.
Estou a exagerar, claro, mas isto tem sido um alívio tão grande que juro que parece que até respiro melhor.