Dia Mundial da Alimentação
A Madalena mudou de escola. Está no ensino público, tal como o Manel, que mudou o ano passado.
A transição não podia ter corrido melhor. A escola é nova, as salas são gigantes, cheias de luz, com montes de brincadeiras e jogos e computador e horta e baloiços. Há sempre actividades giras que envolvem a família. Hoje, Dia Mundial da Alimentação, os meninos levaram legumes e frutas. E, todos juntos, fizeram sopa e salada de fruta. Arregaçaram as mangas e meteram a mão na massa. No final, para assinalar a data, ainda fizeram um íman para colar no frigorífico. Ela não podia estar mais contente e nós também.
Quando acaba a escola, às 15.30, há o CAF (Complemento de Apoio à Família) que ocupa os miúdos até às 17.30. Pago 25 euros por mês e ela lancha, vê filmes, brinca, tem yoga e cerâmica. Podia ficar até às 19h (mas nós, graças ao facto de eu ser freelancer, prescindimos da extensão do horário).
Pela primeira vez sinto que os meus impostos (tantos impostos) servem para alguma coisa que se vê. Uma pena que o Ministério da Educação seja o que leva o maior corte no Orçamento de Estado para o próximo ano. Um país que não investe na educação será sempre um pobre país. Enquanto o pau vai e vem vou aproveitando as maravilhas do ensino público, que me tem surpreendido pela positiva, quer com a Madalena quer com o Manel (excepção, está claro, para o facto de haver um ministro que permite que haja ainda milhares de alunos sem professores, inclusive o Manel que continua sem Físico-Química). Confesso que tinha algum preconceito e hoje sinto que, como sempre, o preconceito é algo que devemos evitar a todo o custo.
A transição não podia ter corrido melhor. A escola é nova, as salas são gigantes, cheias de luz, com montes de brincadeiras e jogos e computador e horta e baloiços. Há sempre actividades giras que envolvem a família. Hoje, Dia Mundial da Alimentação, os meninos levaram legumes e frutas. E, todos juntos, fizeram sopa e salada de fruta. Arregaçaram as mangas e meteram a mão na massa. No final, para assinalar a data, ainda fizeram um íman para colar no frigorífico. Ela não podia estar mais contente e nós também.
Quando acaba a escola, às 15.30, há o CAF (Complemento de Apoio à Família) que ocupa os miúdos até às 17.30. Pago 25 euros por mês e ela lancha, vê filmes, brinca, tem yoga e cerâmica. Podia ficar até às 19h (mas nós, graças ao facto de eu ser freelancer, prescindimos da extensão do horário).
Pela primeira vez sinto que os meus impostos (tantos impostos) servem para alguma coisa que se vê. Uma pena que o Ministério da Educação seja o que leva o maior corte no Orçamento de Estado para o próximo ano. Um país que não investe na educação será sempre um pobre país. Enquanto o pau vai e vem vou aproveitando as maravilhas do ensino público, que me tem surpreendido pela positiva, quer com a Madalena quer com o Manel (excepção, está claro, para o facto de haver um ministro que permite que haja ainda milhares de alunos sem professores, inclusive o Manel que continua sem Físico-Química). Confesso que tinha algum preconceito e hoje sinto que, como sempre, o preconceito é algo que devemos evitar a todo o custo.