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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Mojito teve a sua primeira aula

Tirando a aula de avaliação da semana passada, que foi apenas para nos queixarmos do Mojito ao treinador e basicamente dizermos que há dias em que temos vontade de o atirar pela janela (escusam os defensores dos animais estremecerem porque digo o mesmo em relação aos meus filhos e nunca agredi nenhum), e tirando também este fim-de-semana em que ele ficou com um casal que faz pet sitting mas também dá treino com reforço positivo, esta foi a primeira aula desde que nos inscrevemos na "escola" para aprendermos a lidar com o bicho. Tinham-me pedido para o deixar em jejum, porque o treino só funciona em pleno se ele tiver fome para se esforçar para ser recompensado, e eu cumpri, apesar de muito me custar. E foi brutal. Vê-lo a pensar, a usar a cabeça para contornar as dificuldades que o treinador lhe punha, vê-lo rapidamente a adaptar-se, tocando com o focinho numa das mãos do treinador e, depois de ouvir o clicker, ir logo para a outra mão onde estava o fiambre para recolher a sua recompensa… foi mesmo incrível. Tudo quase sem palavras, só o essencial. Aprendi imenso hoje e ele está exausto, de tanto ter usado o cérebro.  Quinta-feira há mais.
Mojito, por este andar, será um cão alfabetizado, praticamente um universitário. Qualquer dia até nos pede o almoço em inglês, sem esquecer o "please".

Vamos assinar a petição?

Está AQUI.
Já assinei.
Ainda que não valha de nada, num país em que ninguém é responsabilizado por nada. Mas ao menos manifesto a minha revolta. Façam-no também. Nem que seja para lavrarem o vosso protesto.

Não se esqueçam de confirmar a vossa assinatura, quando receberem um email depois de a assinarem.

Professores

Confesso: tenho o coração apertado por todos os professores deste país. Já sei que o sentimento "pena" não é bonito, há quem o rejeite como se fosse a peste, mas não tenho como negar: tenho uma pena infinita dos professores e, se eu fosse professora, agradecia que tivessem pena de mim. Porque a vida que levam, de casa às costas, de ano para ano sem saberem o que vai ser a sua vida, sem saberem se ficam colocados ou não, num jogo onde parece contar mais a sorte e o azar do que propriamente a competência ou o mérito, diz muito, talvez diga tudo sobre o futuro de um país. Um país que não respeita quem ensina, um país que não valoriza quem passa os seus conhecimentos para as novas gerações, um país cujos governantes permitem que esta pouca vergonha aconteça, acreditando que basta pedir desculpa para limpar a merda que fazem como se fosse uma borracha, um país onde o presidente da República parece comatoso e não intervém nem quando em causa estão milhares de cidadãos, professores e alunos, um país onde grassa este sentimento de impunidade… é um país onde cada vez menos gente quer viver.
Eu tenho dó dos professores e gostava de os poder ajudar, sinceramente. 
Apetece-me organizar uma petição, uma manifestação, uma revolução até, para fazer cessar esta miséria a que todos assistimos, incrédulos, mas incapazes de reagir. 
Quem somos nós, cidadãos, se não mostramos a nossa indignação? Se nem pelos professores, que são quem ensina os nossos filhos, se nem pelos nossos filhos nos levantamos… que raio de gente somos? O que estamos a dizer a esta escumalha? Que podem alegremente passar por cima de nós, que o povo é sereno. O povo aguenta. Não estamos cá para outra coisa que não seja dar o lombo. 
Estou mesmo farta, a sério. Tenho três filhos, quase quatro. E dói-me na alma ver o país em que estou a criá-los transformar-se nesta palhaçada sem rei nem roque. 
Vamos fazer qualquer coisa, gente?


Outro indignado AQUI

Eu tenho dois amores?*

- Oh mãe… sabes? Agora não sei se gosto mais do João Pedro [amiguinho da escola nova] ou do Luís [da escola antiga]…
- Não sabes? Oh, querida… Pois, às vezes temos dilemas desses na vida…
- Ai, ai… [suspiro] é que não sei mesmo. Talvez goste mais do Luís.
[pausa]
- Ou então não. Se calhar gosto mais do João Pedro. Pfffffff… não sei. É que não sei mesmo!



*dois não, três. Que ainda falta colocar na equação o eterno Francisco.

Uma decoração que é um Mimo

Quando andava nos meus dilemas sobre que decoração escolher para o quarto que era só da Madalena e que passará a ser partilhado por ela e por baby M, recebi um email muito querido, de uma das meninas da Mimo (a Olga). A Mimo é uma empresa de planeamento de eventos, que eu já conhecia por fazerem coisas ma-ra-vi-lho-sas. Eis alguns exemplos:
 




Tudo lindo, certo?
Pois bem, boas notícias. No email que me enviaram, a Olga e a Joana informavam-me que agora vão passar também a ter projectos de decoração. E, depois de virem cá a casa, fizeram um projecto muito querido para o quarto dos dois manos. Um lado para o baby M, o outro lado para a Mada. Ora vejam lá se não está um amor.
Amei as ideias todas, a delicadeza dos detalhes, todo o Mimo posto em cada peça escolhida.
Vou adoptar boa parte das ideias, nomeadamente os passarinhos que elas fazem e que são lindos.

E, assim, o quarto dos mais pequenos da casa começa a ganhar forma.
Obrigada, Mimo!
Boa sorte para esta nova fase! Com o vosso talento e o amor que põem nas coisas só pode correr muito bem.
A Mimo está AQUI para quem quiser apaixonar-se.