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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Baby M report

Pois que está bom e recomenda-se. Os valores estão todos certinhos, coração impecável, o útero incomparavelmente mais tranquilo e com muito menos contracções. Já voltou a fazer o pino, mas está ainda muito subido, o que é excelente porque assim não pressiona as cicatrizes das cesarianas anteriores e evita que eu rebente, o que, parecendo que não, é bastante simpático da parte dele.
Baby M pesa neste momento 2 quilos, está bem bochechudo, e pelos vistos grama abrir a boca (já na ecografia anterior foi apanhado nesta linda figura). Não sei se está sempre a ver se petisca alguma coisa (quem sai aos seus não degenera), ou se está a treinar para ser um berrador profissional. Entre uma e outra, estou a apostar as fichas todas na primeira. Prefiro uma lontrinha a uma sirene dos bombeiros.

Por outro lado, e olhando bem… baby M parece ter a mão na testa, em jeito de preocupação.
Se calhar ficou tão horrorizado como eu com a visita de hoje a uma contabilista e está a reeditar "o Grito", de Munch. É bem capaz de ser isso.


A Madalena e o inglês

Quando a Madalena saiu do colégio para a escola pública, este ano lectivo, uma das minhas principais preocupações foi com o inglês. Não é que eles aprendam imeeeeeenso inglês no pré-escolar, e que eu queira que a moça converse fluentemente na língua de sua Majestade. Mas, caramba, se já tinha inglês estava a custar-me que deixasse de ter. Ainda por cima, esta escola para onde ela foi era para ter sido bilingue, um projecto fantástico que, com a malfadada crise, acabou por morrer antes sequer de nascer.
Conheci o método Helen Doron na Time Out Lisboa, quando editava a secção Miúdos. E sempre achei que ensinar assim, misturando cantigas e muita brincadeira, era meio caminho andado para cativar as crianças para uma língua estrangeira. Depois, andei pelos facebooks e fóruns de mães desta vida a perguntar se conheciam, se recomendavam, se quê. Como fui tendo reports positivos e porque há um centro Helen Doron mesmo em frente da escola da Madalena, inscrevi-a. Primeiro foi a aula experimental, de onde saiu aos pulinhos e a dizer que adorou, e ontem foi a primeira aula "a sério" (ou seja, a brincar). Confesso que estava com medo que não viesse tão animada (já me aconteceu levá-la a 3 aulas experimentais de ballet e, depois de a inscrever, pagando a inscrição, afinal já não gostava daquilo) mas vinha. Contentinha e a dizer "goodbye" à professora.
Ela está no curso EFAC (English For All Children) e o objectivo é que a criança aprenda cerca de 950 palavras, cante 22 canções em inglês, e que construa as suas próprias frases. Sobretudo, a ideia é que estes pequenitos se divirtam enquanto aprendem. Lá divertida ela ontem veio. Vamos ver como evolui.




Granola com... proteína viva

Aqui há uns tempos comprei uma Granola numa loja que - diziam-me - tinha uma Granola mesmo boa. Não mentiram. A sacana era deliciosa, com frutos secos inteirinhos, estaladiça, uma maravilha, nhami, nhami. Vendia-se avulso e nós, apostados numa vida mais saudável, comprámos, todos contentes. No outro dia, a minha despensa estava carregada de traças e a D. Emília, depois de as combater, deitou o saco da Granola para o lixo por ter traças e não estar próprio para consumo. Ok. Ainda tínhamos um bocadinho guardado numa caixa de plástico. Este fim-de-semana ia morrendo. O Ricardo abriu a caixa e o que viu foi um ninho de larvas, serpenteando-se pela Granola, uma coisa medonha com teias e tudo, e eu só não me vomitei toda na hora porque sou pessoa com alguma resistência ao vómito (excepção para o primeiro trimestre da gravidez).
Fica, pois, o alerta. Granolas e outros cereais, vendidos avulso, sem conservantes e cenas… podem ser estupidamente naturais e maravilhosamente biológicos. Mas eu cá dispenso bem a proteína viva e em movimento. Entre isso e um químico ou outro, acho que ainda prefiro o químico. Manias.

Inspira, expira, inspira...

Ontem o desgraçado acabou por não levar as lentes. Não foi capaz de as meter. Hoje, nova tentativa. Sua ele, suo eu. Ele grita, eu grito. Olha em frente! Olha para baixo! Abre o raio do olho, caraças! Não pisques! Estás a gozar ou quê?
Tento ajudar mas pioro tudo. Mas se saio de cena ele começa a enervar-me com os urros que dá.
AAAAAAAAAAAAAAARGH!!!!!!!!!!
Como podem dois círculos tão pequeninos e transparentes esfrangalharem os nervos de uma pessoa logo pela manhã?
E agora vou só ali tomar o segundo banho do dia.