Olá, baby M!
Hoje fomos fazer uma ecografia diferente. Uma ecografia 4D. Não serve para efeitos médicos, não mede ossos ou órgãos, não regista o bater do coração. Mas também tem a sua importância, o seu valor. Quando ia para lá dizia ao Ricardo que talvez tivesse mais impacto numa primeira gravidez. Mas agora que a fiz creio que talvez até possa ter mais impacto numa quarta. Porque a verdade é que tenho pouco tempo para pensar no pequeno baby M, para me envolver com ele, para me dedicar a imaginá-lo, a sonhá-lo. A vida pulsa de tal forma frenética cá fora que fica difícil arranjar momentos para essa contemplação, para essa idealização, para a solidez desse amor que é, ainda, pouco palpável. Não é que não se ame, mas há demasiado ruído para nos dedicarmos ao que não está, ainda, a exigir a nossa atenção (como tudo o resto). E o que aconteceu, com esta ecografia, foi estarmos todos ali apenas e só para essa contemplação. Sem a preocupação médica, de saber se está tudo bem (isso é com o médico e acontece todos os meses), mas apenas para vermos o nosso bebé com toda a calma do mundo e a cuidar dos detalhes do rosto, conjecturando parecenças, sentindo aquela onda de ternura invadir-nos quase como se ele já estivesse mesmo entre nós, ao nosso colo.
A técnica que esteve connosco, a Margarida, era amorosa, com muita paciência para um baby M teimoso, sempre a virar a cara para o outro lado, escondido na placenta ou mesmo voltado de costas. A certa altura até me deu um sumo, bem doce, para ver se ele acordava e mudava de posição. E assim foi. Baby M acordou, posou para as fotos, sorriu, abriu muito a boca e deixou-nos completamente enternecidos.
Sinceramente, não esperava gostar tanto. Achava que ia ser bom, gostoso, positivo para os outros Ms se envolverem (ainda mais) com o mano novo. O que não contava era ficar tão derretida por conhecer a carinha do nosso querido baby M. Tão parecido com o Martim. ![]()