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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Este fim-de-semana

Não vamos perder a exposição "Too young to Wed" (Novas Demais para Casar), que termina a 15 de Setembro e está patente no Átrio Central do Edifício Sede da Caixa Geral de Depósitos.
Retratos pungentes sobre uma realidade à qual não podemos ficar indiferentes: os casamentos infantis, precoces e forçados. É preciso tentar salvar cerca de 142 milhões de outras raparigas de igual destino. Por dia, cerca de 39.000 meninas em idade de brincar e ir à escola, ficam noivas e acabam por casar.





TEHANI, 8 ANOS (Iemen)

“Sempre que o via, escondia-me. Odiava vê-lo,” Tehani (vestido cor-de-rosa) relembra os primeiros anos do seu casamento com Majed, quando tinha 6 anos e ele 25. A jovem esposa pousou para a fotografia no exterior da sua casa em Hajjah, com a ex-colega de escola Ghada, também ela uma noiva criança.

http://tooyoungtowed.org/

Acaba de chegar o carrinho novo

E eis que chega o carrinho do baby M. O dos manos estava inoperacional (ferrugem e outras maleitas graves) e foi devidamente reformado. E agora chega a encomenda e eu quero logo juntar as peças mas tenho medo de fazer asneira. Ainda assim, conheço-me suficientemente bem para saber que não vou conseguir descansar enquanto não o tiver montado. É isso e puzzles. E os móveis da Ikea.

Se tudo correr bem vai ficar assim:


Se não correr bem…  ficarei com um carrinho excêntrico e diferente de todos os outros.
Talvez qualquer coisa como isto:

Wish me luck!

O desporto é tramado

Ontem à noite o Ricardo foi jogar padel com três amigos: o Rudy, o João e o Fradinho. Estava a ser impecável, diz o Ricardo, até o João se lesionar. Não liguei muito mas, aparentemente, a coisa foi feia, pelo menos a avaliar pela mensagem que a mulher dele mandou há pouco: "Gostava que me explicassem como é que eu vos mando um marido saudável e vocês me devolvem o Herr Flick! Eu sempre disse que o desporto faz mal à saúde…"
Ah ah ah.

Acto falhado

Não foi bem um acto falhado. Foi mais uma leitura falhada.
Recebi um email com o subject: "Digressão Violetta Live em Lisboa".
Eu li: "Depressão Violetta Live em Lisboa".
Pior. O email chegou ontem. Hoje voltei a ler o mesmo.

Setembro

Na verdade, não gosto de Setembro. Setembro é fim de férias. É regresso à rotina depois de uma paragem boa no tempo, tão boa que implica quase sempre uma reaprendizagem das rotinas de sempre, quase como um reaprender a caminhar. Não gosto do início das chuvas. Não gosto do começo das aulas e do frio na barriga sempre que um dos meus filhos entra pela primeira vez na escola ou muda para uma escola nova. De ficar todo o dia com um nó na garganta, a imaginar como se estará a sair, se estará a sentir-se perdido e sozinho e com vontade de fugir dali para fora (sim, talvez não ajude lembrar-me bastante bem do quanto chorei nos primeiros dias da Infantil). Setembro é mês de apresentar novos projectos - e isso é bom - mas implica esforço, obriga a sair da zona de conforto, e esse movimento custa mais quando se está em modo letárgico pós-férias e quando os miúdos ainda não recomeçaram as aulas e aquilo que devia ser uma intensa actividade passa a ser um arrastar penoso, a meio gás, interrompido por solicitações de miúdos impacientes e sem nada para fazer. Setembro cola-se ao corpo. Está abafado mas já chove, não é carne nem é peixe, nem sandálias nem botas, nem preto nem branco. Meias tintas. Meio gás. Meia vida.