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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Sobre os cortes com o passado e as mudanças

Recebo uma mensagem da mãe de uma amiguinha da Mada, do colégio de onde ela saiu. Na mensagem a mãe diz que a filha, quando acaba o dia e a vai buscar, só fala das saudades que tem da Mada e se "não a vai ver para sempre". As lágrimas correm-me pela cara abaixo. Ainda por cima já não é a primeira mensagem do género que recebo. Só espero que, na segunda-feira, quando ela começar na escola nova, corra tudo melhor que bem. Que faça logo amigos, que se encante pela educadora, que venha de lá a sorrir e a cantar. Porque senão isto vai ser muito mais doloroso do que eu imaginei. 

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E de novo. Sim, de novo. A mesma incredulidade perante as imagens repetidas até à exaustão pelas televisões, ano após ano após ano.
Há 13 anos eu estava grávida de 7 meses, tal como hoje. Lembro-me de pensar em que mundo estava prestes a pôr uma criança. Talvez a coincidência de estar com o mesmíssimo tempo de gestação me deixe ainda mais sensível. Hoje doeu-me particularmente ver aquelas imagens outra vez.



Parabólica almofadada

O Mojito tinha a barriga toda ferida porque, ao tentar coçar-se, esfregava com a sua antena parabólica na barriga e, como aquilo tem uma aresta viva, o bicho acabou por ficar em sangue. Fui à veterinária, que sugeriu pormos uma antena ainda maior. Pensei que o pobre animal ia parecer o emissor do Monte da Virgem e vim para casa, magicar uma solução. Peguei em papel de cozinha, fiz rolos fofos e colei-os com fita adesiva transparente. Agora tenho um cão com uma parabólica almofadada.