Domingo, na Notícias Magazine
Fiquem a conhecer um homem que era comissário de bordo e decidiu trocar de companhia. Saiu da Portugália e foi para a Companhia de Jesus. Tornou-se padre, aos 34 anos. Os mais rápidos a julgar (ou os mais cépticos nestas questões de entregas a uma vida religiosa e aos seus votos) poderão pensar: ah, coitado, deve ser feio como uma marquise de alumínio (daquele alumínio não lacado…). Desenganem-se. É um verdadeiro gato, com uns olhos verdes de fazer parar o trânsito. Segunda observação possível: ah, então devia ser infeliz e foi à procura de uma nova vida… Nop. Tinha uma boa vida, muitos amigos, vivia de país em país, viajando e conhecendo gente interessante, e ainda ganhava bem. Ou seja, ali aconteceu um clique. Ou melhor, foi acontecendo. Uma sucessão de cliques, até ao clique final.
Paulo Duarte é um homem muito interessante, com uma visão diferente e arejada do papel da Igreja na vida dos crentes e dos não crentes. Por razões que a Razão desconhece (ou, se calhar, eu é que desconheço), tornámo-nos amigos. Amigos mesmo, daqueles que estão sempre presentes, nos momentos bons e menos bons. E eu, que sou ateia, sinto-me verdadeiramente abençoada por ter o Paulo na minha vida.
Amanhã, domingo, na revista do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias, sugiro que o conheçam um bocadinho.
Paulo Duarte é um homem muito interessante, com uma visão diferente e arejada do papel da Igreja na vida dos crentes e dos não crentes. Por razões que a Razão desconhece (ou, se calhar, eu é que desconheço), tornámo-nos amigos. Amigos mesmo, daqueles que estão sempre presentes, nos momentos bons e menos bons. E eu, que sou ateia, sinto-me verdadeiramente abençoada por ter o Paulo na minha vida.
Amanhã, domingo, na revista do Diário de Notícias e do Jornal de Notícias, sugiro que o conheçam um bocadinho.
Fotografia: Dulce Antunes