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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Cheira-me a noitada

A consulta estava marcada para as 16.30. Claro que já sabíamos que nunca seria às 16.30.
Às 14h, recebemos o primeiro telefonema:
- Olá! Consulta adiada para as 18.30!
Ok.
Entretanto, já recebemos mais 3 mensagens:
19.30.
20.30.
21h.

Será que fica por aqui?
Ai, Baby M… vejo-te mais logo… 

Bem-vindo, Mojito!

Fomos buscá-lo ao hotel, onde passou o fim-de-semana (cão chique a valer, este vira-lata).
Mal me viu, urinou-se nas minhas pernas e pés. Atendendo a que estava com umas sandálias… foi um prazer sentir aquele quentinho invadir-me os dedos… A seguir, cumprimentou o Ricardo da mesmíssima maneira (mas a ele não lhe chegou aos pés, apenas aos sapatos). Depois, e apesar de não lhe terem dado comida no hotel, enjoou e vomitou bílis no carro. Parámos para limpar, para passear um bocadinho com ele, a ver se lhe passava o enjoo antes de seguirmos viagem (eu não digo que o tipo é fino?). Foi então que o Ricardo suspirou:
- Bem-vindo, Mojito. Já fizeste xixi em cima de nós, já vomitaste, já vi que os bancos estão carregados de pelo… Devo agora contar que cagues o carro, para ficar o cenário completo?

(eu ri-me. Baixinho, para não o enervar ainda mais, mas ri-me…)

Espelho meu, espelho meu

A minha filha Madalena é muito polivalente. Por um lado é super feminina, adora ganchos, colares, saias de tule, camisolas com brilhantes (é até preciso pôr-lhe algum travão para não se transformar numa árvore de Natal), mas depois não acha piada às brincadeiras das meninas nem às meninas propriamente ditas. Tem muito mais amigos rapazes e gosta de Invizimals, aranhas e barcos telecomandados.
Ainda assim, gosto do seu lado feminino, confesso. Para gajos já cá tenho três (em breve 4). E, por isso,   diverti-me muito quando, na sexta-feira, acabámos as duas a arranjar mãos e pés.




É claro que isto foi uma gracinha… a miúda tem 5 anos!!! Mas que foi um prato vê-la a encarnar o papel de diva… isso foi.

Hoje é dia de...

… ir à consulta mensal e espreitar Baby M.
Ainda bem porque ando cheia de contracções e sempre quero ver o que me diz o querido Dr. Fernando Cirurgião. Morro de medo que o meu útero rebente, na zona das anteriores cesarianas, sobretudo quando olho para a minha barriga e a vejo tão grande (e ainda a faltar taaanto tempo até ao final). Uma das coisas que o médico sempre me disse foi que teria de evitar, a todo o custo, a existência de contracções, pelo que temo que me mande ficar imóvel como uma pedra.
Também tenho medo que o Baby M decida nascer antes do tempo, com tudo o que isso implica. Bom, para já implicava morrer, o que era muito triste. De qualquer maneira, dentro de duas semanas, e apesar de já ser considerado viável, continuava a ser uma desgraça. Conheço alguns casos de grandes prematuros que se safaram sem sequelas, mas depois há outros que não ficam nada bem. Seja como for, o ideal é que se mantenha no forno e eu tudo farei para que assim seja. Mesmo que isso implique… ficar imóvel como uma pedra.

Fim-de-semana celestial (literal e metaforicamente)

Tinha uma reportagem para fazer em Portimão, no sábado. Vai daí e pensámos: e se fôssemos todos? Famílias ciganas dá nisto. Como temos a nossa casa algarvia alugada, decidimos ficar num dos poisos já habituais. E foi tãooooo bom.
















Às vezes pedem-me sugestão de hotéis onde levar mais do que dois filhos (nem sempre é fácil encontrar alojamento para famílias numerosas) e este hotel é sem dúvida uma boa escolha. Tem apartamentos grandes onde cabe a criançada toda, várias piscinas, uma delas aquecida ao ar livre (eles adoram), um Kids Club excelente (há cinco anos que os miúdos conhecem uma das monitoras, que até já foi sua babysitter), está em cima da praia, e ainda há actividades para as famílias (este sábado havia insufláveis, jogos e doces).




Ao final do dia, fui assistir à primeira missa do meu amigo Paulo Duarte. Um ex-comissário de bordo que encontrou a sua vocação na igreja e se tornou… padre. Poderão ler toda a sua história, em breve, na Notícias Magazine. A igreja estava completamente cheia (uma loucura de cheia) e a missa foi muito bonita, até mesmo para mim, uma ateia confessa. O sermão dele foi fantástico e estou segura que é de pessoas como o Paulo que a igreja precisa.



A foto está um pouco torta porque eu estava de pé, espremida entre uma multidão, tentando não cair para o lado com o calor que se fazia sentir. Mas valeu tanto a pena!
(depois aviso quando a reportagem sair)