Cocó na Fralda

A marca chama-se Futah e é nome de novas toalhas de praia. Feitas de 100% de algodão egípcio (a fibra natural mais antiga do mundo), são super absorventes e leves.
Aquelas cestas lindas, no caso aqui da família numerosa, nunca davam para carregar todas as toalhas porque somos muitos e porque as toalhas tradicionais são pequenos monstros. Depois de usadas, então, quando vêem ensopadas de água do mar… ui! Cada um tinha de trazer a sua, sob pena do desgraçado que trouxesse a cesta acabasse com uma lombalgia!  Com estas toalhas… acabou-se o peso e o volume!
Já tinha visto estas toalhas lindas nos facebooks de muita gente, achei-as muito giras, mas foi a prima Cris que me convenceu. Aliás, ela falou-me nas Futah com tal entusiasmo que cheguei a pensar que o negócio era dela ou que ganhava comissão! Nisso ela é como eu: quando gosta, gosta mesmo e isso nota-se! Mesmo sem comissões…
Vai daí que me rendi ao fenómeno. As combinações de cores e os padrões são imensos, por isso dá para todos os gostos. Rendemo-nos a uma toalha XL, que dá para nos deitarmos todos uns ao lado dos outros. Até o baby M lá cabe (no verão 2015, numa praia perto de si).
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Minha querida menina. Hoje fez algo pela última vez e não sabe que foi a última vez que o fez. Nem posso pensar muito nisso, não posso nunca pensar muito nas mudanças que fazemos na vida, não só pelo receio de que não sejam as mudanças certas, como pela nostalgia que sempre me fica quando deixo alguma coisa para trás. Hoje vou ter de lhe contar que a sua pequenina vida vai mudar um bocadinho, daqui a algum tempo, e tenho medo da sua reacção, ainda que saiba que as crianças se adaptam geralmente muito melhor que nós, adultos, e que não carregam tanto as coisas com o peso da emoção. As despedidas, dela e minhas, ficam para depois, quando a mudança já estiver na sua rotina, quando já forem mais as alegrias da novidade do que as tristezas do adeus. É um novo ciclo, Mada… Só espero que sejas sempre a menina feliz que tens sido.
(oh, shit, malditas hormonas que me matam)

Para o quarto da Madalena e do Baby M. 

Não é só a minha barriga de 5 meses que é imensa.
Agora constato: também o cão tem 5 meses...

A Madalena viu há pouco tempo o videoclip do Thriller e ficou aterrada. Aqueles zombies mexeram-lhe com os nervos e a rapariga, desde então, nem à casa de banho vai sozinha. De noite é o pior: não adormece na sua cama e, lá pelas 3 ou 4 da manhã, acorda aos gritos e não sossega se não acabar no meio do pai e da mãe. Um inferno, portanto. Uma moça que sempre foi um anjo para dormir tem andado toda queimadinha por causa do rei da Pop, já falecido, quem sabe já ele zombie também.
Um dia destes fartei-me e, ainda que suspeitando da qualidade pedagógica da oferta proposta, sugeri:
- Mada, se hoje dormires a noite toda na tua caminha, amanhã dou-te um saco de marshmallows.
- A sério??? - perguntou num entusiasmo evidente, logo seguido de uma tristeza derrotista - Ah… mas eu não consigo… eu não consigo…
- O que é que a mãe está sempre a dizer sobre essa frase do "não consigo"?
- Que conseguimos tudo, que temos sempre de tentar...
- Lá está. Sem tentar não podes dizer que não consegues. Se partes já do princípio que não és capaz, podes ter a certeza que não vais ser capaz. Vamos a isso? Um saco de marshmallows!

O que aconteceu?
Dormiu a noite toda na sua cama. Acordou às 3.30, ouvi-a gemer, sorri imaginando a sua luta, escutei-a voltar-se duas vezes na cama, suspirar, e depois deixei de a ouvir. A minha menina estava a aprender o auto-controlo e eu tinha um saco de marshmallows para comprar.
De manhã, saltou da cama:
- Não fui para a vossa cama! Não fui para a vossa cama! Vais dar-me os marshmallows?
- Linda menina! Vou, claro! Prometi, cumpro!
- Então e a próxima noite?
- A próxima noite o quê?
- O que me vais dar?

Prometi que lhe comprava um boneco pequenino, uma coisa mesmo baratinha. Ela contentou-se. E dormiu a noite inteira.
E assim continuarei, a prometer-lhe coisinhas durante uns dias (creio que uma semana bastará), até que o sono volte a estar regularizado, até o último zombie sair e fechar a porta. Pode não ser pedagógico. Quero nem saber. Desde que resulte, é para o lado que durmo melhor. (literalmente!)



Entretanto já estou aqui com umas ideias geniais para melhorar as notas dos rapazes, no próximo ano lectivo. Hummmmm… acho que vou ganhar uns Einsteins.