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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Trocas de Amor

O Trocas de Amor é uma comunidade online que serve para pôr em contacto quem precisa e quem tem para ajudar. Basicamente, é uma plataforma de trocas directas entre cidadãos, que tem coleccionado histórias absolutamente comoventes. Ali fazem-se centenas de trocas todos os dias mas é preciso patrocinadores (marcas que estejam dispostas a doar os seus produtos) para se conseguir chegar a muitas mais famílias necessitadas.
Podem ir AQUI e AQUI para saberem tudo. Para se inscreverem. Para ajudarem, se puderem.
Eu fico-vos muito grata.

Convite para escrever… à borla

Adoro quando recebo convites para escrever em jornais ou revistas e, quando pergunto quanto pagam, recebo a resposta:
- Ah… não temos budget para pagar… A ideia era escrever em troca da divulgação do seu blogue.

Hein? Cumé? Oi?
Já me aconteceu muitas vezes e acaba de voltar a acontecer. Uma vez até me convidaram para ter uma rubrica semanal num programa de televisão e nem as deslocações me pagavam. Tudo em troca da projecção do blogue.
Ora, o Cocó tem aproximadamente 30 mil visitas por dia, durante a semana. Mas ainda que tivesse mil e eu possuísse uma sede louca de fama e glória, não escreveria para uma revista ou jornal em troca da sua divulgação. Lamento. Sou jornalista e, se querem que escreva, têm de pagar. Mas pagar com dinheiro, que eu não vivo do ar nem de visitas ao blogue, por muito que as visitas me honrem - e honram.
Confesso que tenho raiva de quem o faz, porque quem o faz vai lixando, devagarinho, a vida a todos os que recusam esta obscenidade de trabalhar de borla. Buscam a fama? Enfiem-se na Casa dos Segredos, mostrem as maminhas e verão que a coisa é muito mais rápida e eficaz. E pelo caminho sempre escusam de tramar todos aqueles que vivem de escrever.

Mas muito melhor do que eu para falar desta pouca vergonha, só mesmo o grande MEC. AQUI.

Anda… Atira lá outra vez!!!


Tem sido uma paródia. Atiro-lhe a bola para longe e ele corre que se desunha. Cansa-se. Estafa-se. Três vezes ao dia, pelo menos, brincamos até ele se deitar de língua de fora a implorar por tréguas. Quando chega a casa está demasiado cansado para tropelias. Dorme. E até a bexiga aguenta mais tempo, que enquanto dorme não se lembra cá de aflições. 
Isto vai lá. Dá trabalho, já chorei muito, acordo todos os dias às 6.45 para o primeiro de muuuuuuitos passeios. Mas acho que também aqui passo um exemplo muito importante aos meus filhos: nada se faz sem esforço. Às vezes, um esforço que parece não ser compensado por qualquer alegria. É preciso tempo. Paciência. Trabalho. Persistência. Até algum sofrimento (em alguns dias muito sofrimento, juro). Mas as coisas acabam por começar a mudar. Devagarinho. Com retrocessos. Com aprendizagens, quando nos dispomos a aprender. 
Algumas pessoas, até muito próximas, vendo o meu desespero, sugeriram que desistisse. Que entregasse os pontos. Que desse o cão a alguém. Nunca o faria até esgotar todas as possibilidades. Porque isso seria o mesmo que dizer aos meus filhos: "Quando algo nos dá muita chatice, muito trabalho e sofrimento, o melhor é desistir." E isso é o contrário daquilo que lhes quero incutir.

Os meus rapazes

Já não falava com eles desde as 9h da manhã de ontem. Ligaram há pouco, com os últimos relatos. Ontem fizeram então tiro com arco, jogos na piscina e foram largados na serra, em dois grupos, com um mapa, uma bússola e um rádio para comunicarem com os monitores, que ficaram no campo. A ideia era fazerem um um jogo de orientação, em que tinham de descobrir números e códigos, que os levariam de regresso ao campo. O grupo do Martim chegou, o grupo do Manel ficou perdido na serra e teve de ser "resgatado" por motos 4. Tudo sem nervos porque estiveram sempre a ser acompanhados pelos monitores, via rádio. Ambos adoraram a experiência. À noite foram para a discoteca.
Hoje é a grande noite, em que vão construir um abrigo em plena serra, onde vão pernoitar nos seus sacos-cama. Estão numa excitação sem tamanho. E até nós! Que maravilha.

Cinta de gravidez

Hoje, uma amiga magrinha com quem vou jantar mais logo (a mais magrinha das minhas amigas), mandou-me a seguinte mensagem:
"Tens/precisas/queres uma cinta de segurar a barriga e os rins? É só uma faixa. Encontrei ontem e espero não precisar mais…"

Respondi:
"Mas é tamanho único???? É que uma faixa tua deve dar para me segurar um pulso!!!"

Ela diz que sim, é tamanho único. Ainda bem. Já me estava a imaginar a andar com a faixa de gravidez no pulso, qual tenista inusitada.