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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Um passatempo para pais babados

Têm um bebésuper fofinho e cutchi-cuchi, daqueles que apetece apertar as bochechas e darbeijinhos todo o santo dia? E quando vão com ele à praia ele é ainda maisdelicioso, a comer areia, a beber água do mar, a navegar em pequenos barquinhos?E tiram-lhes milhares de fotografias que partilham pelos amigos até todosestarem já quase anestesiados?
Pois bem,recebi informação deste bonito passatempo que gostaria de partilhar convosco. ESTE passatempo é para vocês, pais babadíssimos. A ideia é enviarem a foto mais engraçada dovosso bebé super fofinho na praia e, de seguida, das 100 fotos mais votadas o membro do júri vai escolher as 5 mais divertidas. Os vencedores ganham um kitde produtos para bebé. Concorram e talvez as fotos bilubilu dos vossospríncipes e princesas ganhem qualquer coisa que não sejam os elogios dos amigosno facebook!


Campo de férias report

Confesso que ontem à noite me fez alguma impressão não poder falar com os miúdos. Foi a primeira vez que tal aconteceu. Mesmo quando vão passar temporadas a casa dos avós ou dos tios ou em casa de amigos, falamos sempre à noite (ainda que também falemos de dia). É uma espécie de revisão da matéria dada, um balanço do que viveram, além do reconfortante beijo de boa noite. Ontem senti a falta disso. Mas esperei até hoje às 14h, hora a que o telemóvel lhes seria de novo entregue, apenas para poderem ligar e falar com os pais (para depois o desligarem e entregarem de novo aos monitores). Pois que está tudo maravilhosamente. Ontem à noite foram explorar uma gruta, tiveram um bocado de medo receio, só passava um de cada vez e estavam sempre a perguntar uns aos outros se estavam bem, e fizeram rapel, também nocturno. Hoje já foram à piscina, já fizeram arborismo (diz que aquele é mesmo muito difícil), matraquilhos humanos, vão agora para o paintball e à noite haverá slide. Estavam tão entusiasmados que quase se engasgavam a contar todos os detalhes. E eu e o pai feitos tolinhos, de sorriso de orelha a orelha, tão contentes por lhes proporcionarmos estes momentos que - esperamos - nunca mais esqueçam, pelos melhores motivos. Isto fá-los crescer, tornarem-se mais autónomos, vencerem medos, obstáculos, tornarem-se mais sociáveis, cumprindo as regras.
Estou mesmo contente por estar a correr bem. :)

Da ira

No sábado tive um piquenique. Já não ia para aquelas bandas há um tempo, que agora que deixei de poder correr não tenho frequentado estes relvados. Ou devo dizer, estes ex-relvados? Passo a explicar: estávamos nós a chegar ao local do piquenique quando constatámos, em choque, que o anterior jardim tinha deixado de ter relva e tinha agora… palha. Seca. Morta. Por baixo, a terra gretada, partida, a gritar por ajuda. Parecia o deserto. Uma extensão imensa de desolação. Quando cheguei junto à mãe do aniversariante, só conseguia balbuciar um "mas o que é isto? O que aconteceu aqui?" Ela estava tão incrédula quanto eu e os demais convivas. Alguém deixou morrer um jardim gigante, que ao longo de anos esteve sempre viçoso.
Isto debaixo dos nossos pés não é relva. É palha seca.

Andei entretanto a informar-me e, ao que parece, tenho andado muito distraída sobre o que se está a passar com o Parque das Nações. Pelos vistos, desde que foi promovido a freguesia foi despromovido a terra de ninguém. Na reunião de moradores com a Junta, parece que foi dito que esta seca de morte se ficou a dever a uma burocracia idiota que impediu a actualização de contratos com os jardineiros a tempo de evitar que o verde virasse amarelo. Mas fico na dúvida sobre a verdade destas declarações quando tomo consciência de todas as degradações que se têm verificado no Parque das Nações, antes tão cuidado, tão arranjado, tão exemplar. 




É lamentável que isto esteja a acontecer. As verdades são para se dizer e a verdade é que antes, quando estava a cargo da Parque Expo, estava tudo bem cuidado e cada falha era imediatamente corrigida. Temos de ser nós, moradores, a impedir que esta incúria se mantenha. Eu, que aparentemente acordei tarde para o problema, prometo não largar o osso.