Cocó na Fralda

Não será por acaso que este cão tem nome de bebida alcoólica. É que, tal como o álcool é encarado por quem tem um problema com a bebida, o Mojito tem de ser vivido um dia de cada vez. Passou uma semana excelente, em que até achava que estaria deprimido, depois passou-se da marmita no fim-de-semana (e eu senti saudades da sua suposta depressão). Ontem partiu um açucareiro e um copo de cristal. Põe-se em pé e chega a todo o lado com as patas (quem manda trazer um cavalo para casa?).
Hoje acordei decidida a voltar a metê-lo na ordem. Acordei-o às 7h, de maneira a que ainda não tivesse feito nada. Consegui e fez na rua. Uma alegria. Duas horas depois, voltei ao passeio. E duas horas e meia depois. E de novo duas horas e meia depois. E outra vez. E uma última, às 18.30. A cozinha intacta. Perfeito. Chato (chatíssimo) mas ok. Só que entretanto veio o banho da Mada, o jantar, e o protelar um pouco a coisa para que o bicho aguentasse toda a noite. O Ricardo foi buscá-lo para o passeio eram 22.30. E eu só ouvi palavrões exclamados e "Eh pá, não acredito nisto" e mais palavrões. Abri a porta devagarinho e deparei-me com um cenário dantesco. Parecia que o animal tinha estado a guardar todo o xixi do mundo para o verter pela cozinha inteira (e não apenas no canto onde desde cedo se acostumou a fazer). Depois, com a cauda, aspergia tudo por todo o lado, nomeadamente para cima do Ricardo (que está neste momento a tomar banho). Depois das respectivas limpezas (nunca gastei tantos produtos de limpeza na casa como nestes quase quatro meses) ele levou-o à rua. Diz que fez mais 2 xixis e 2 cocós!!!!
A sério, este cão é normal ou tem uma bexiga do tamanho de um berlinde? Tenho de o algaliar ou vou passar a vida a passear de duas em duas horas e, no caso de deixar passar esse tempo, tenho de andar de galochas na minha própria casa, a limpar uma inundação de urina?
Vendo-o na foto, a brincar com a Mada, ninguém diz que é este mijador do demo. Mas é.
Enfim. Um dia de cada vez, repito de mim para mim. Um dia de cada vez.

Ora então cá surge um novo e lindo passatempo. Desta vez a ideia é que a vencedora se sinta uma verdadeira rainha de beleza, com uma série de tratamentos oferecidos pela Del Esthétique. Fica no Parque das Nações, na Alameda dos Oceanos, e quem ganhar o passatempo pode ter a certeza que será lá muito bem tratada!
A Dell, que é uma querida, tem para oferecer os seguintes tratamentos:

Estava prestes a escrever um post animado sobre a modernização de um certo site. Ena, ena, que fresco e fofo, que ventos de mudança, até que enfim a importância devida ao online! Pois… mas não. Ao tentar aceder a uma plataforma, dentro do site, que antes funcionava perfeitamente (apesar do aspecto arcaico que tinha), veio a resposta (apesar do aspecto modernizado): "página não encontrada".
Há coisas que não mudam nunca.

Mexe-se mais quando caminho do que quando estou quieta, ao contrário do que é costume, o que torna o meu andar meio estranho, vezes demais.
Apesar de ser apenas 21 semanas de gente, já me enfiou tamanha patada na barriga que até vi estrelas (coisa que só costuma suceder lá mais para diante).
Dá-me mais fome de fruta e saladas e pão do que de pratos quentes. Ainda assim, está a fazer-me engordar como uma pequena marmota.
Tornou-me incomparavelmente mais chorona (choro por tudo e por nada).
Além de me fazer chorar, também me faz ter mau humor mais vezes do que é costume.

Domingo foi dia de nos despedirmos dos rapazes, que foram uma semana para um campo de férias. Ainda tivemos de ir comprar uns ténis de caminhada à Decathlon (resistentes porque vão escalar, fazer slide, rapel, caminhar nas pedras de ribeiros e fazer jogos diversos), para além de lanternas, impermeáveis e uma série de coisas que ainda não tínhamos.
Às 17.30, saímos de casa para os levar. Iam carregadinhos e todos ansiosos. É a primeira vez que ficam uma semana fora de casa sem ser para ficar com família ou amigos. Há já uns dois ou três anos que tento que adiram a um campo de férias, por várias razões:
- Primeiro porque toda a gente diz que é muito divertido
- Porque acho essencial começarem a sair da zona de conforto e superarem medos (da separação, das alturas, de estarem com pessoas que nunca viram).
- Porque retirá-los dos jogos electrónicos e da televisão é sempre um bom motivo.
- Porque as férias são demasiado longas para saber como os entreter (e eu continuo a trabalhar).
Mas eles nunca quiseram. Este ano, porém, tive a sorte de ter uma vizinha a desafiar-me para encontrar um campo de férias para os meus, que os dela (amicíssimos e das mesmas idades) também iriam. Foi na hora! Só é pena só aceitarem miúdos a partir dos 6 anos, caso contrário a Mada também lá estava batida.



Os telemóveis dos miúdos são recolhidos e metidos numa caixa e só a determinada hora do dia (que varia conforme as actividades programadas para cada dia) é que podem ligar aos pais. Nós podemos ligar a qualquer hora, para saber se está tudo bem, mas falar com eles só mesmo nos horários estabelecidos. Acho muito bem, caso contrário passariam o dia agarrados ao telefone em vez de estarem a fazer tudo o que há para fazer (que é muito). Uma das noites não dormem na camarata e vão dormir à serra. Upa, upa! Isso é que vai ser superação de medos! Espero que seja uma semana inesquecível.

Sábado começámos por uma festa de aniversário em modo piquenique. Logo às 11h. Antes ainda foi preciso comprar o presente do aniversariante (ah, como somos tugas no que respeita a realizar tarefas com antecedência…), passear o cão, despachar a malta. Chegámos às 11.30, claro.