O que é justo é para dizer. A festa da infantil de hoje foi, de longe, a melhor a que já assisti nestes oito anos (sendo que, com três filhos, já assisti mesmo a muitas festas do colégio). Geralmente acho pouca graça, desenxabido, venho de lá sempre com um sorriso amarelo. Hoje amei! Amámos, nós, os irmãos, e os avós. Excelente ideia, maravilhosa concretização, adereços muito bem pensados e giros e tudo. Estão todos de parabéns!
Inscrevemos os dois rapazes num campo de férias. Vão com dois amigos e vizinhos e nós, as mães, andamos a tratar das inscrições e coisa e tal. Agora fui ler o horário das actividades e ainda não parei de rir. Às 9h da matina é a alvorada! Diz mesmo assim: 09:00: Alvorada. Comecei a imaginar um tipo fardado a soprar numa corneta irritante e aos gritos para saírem todos da cama. Ri-me alto porque aqui o Manel é menino para dormir todos os dias até ao meio-dia. Upa, upa… vai ser uma beleza! Mais: todos têm a responsabilidade de deixar a sua camarata impecável. Aspirar o chão, manter tudo em ordem. LINDOOOOO! Também apreciei o "Recolher" e estou a imaginar que, em breve, vou trazer para casa dois meninos de coro.
Começámos a introduzir, devagarinho, a hipótese de Baby M não vir a ser M. O nome que temos para essa hipótese é bonito, é forte, e tem uma história ainda mais bonita por detrás. A Madalena aprovou de imediato. Mas… Os rapazes estão indignados. O Martim ontem até chorou, quando voltámos ao tema. Que ele não vai ser um de nós, que vai parecer que não gostamos dele da mesma maneira, que vai sentir-se discriminado, que era só o que faltava. E eu oscilo entre ter vontade de lhes apertar o gasganete por nos complicarem ainda mais esta p**a de decisão, e a ternura imensa em ver como uma coisa que não foi pensada e que simplesmente aconteceu se tornou, para eles, um fortíssimo sentimento de clã. Eles sentem-se mesmo acolhidos nesta irmandade dos Ms. E revoltam-se por perceberem que ponderamos, sequer, que o novo elemento não pertença a esta tribo de amor.