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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Projectos Advancis

A Ana Barroca é irmã da Marisa Barroca e a Marisa, que ajuda meio mundo e o resto do mundo nos tempos livres, perguntou-me se me importava de ver se a empresa da irmã teria um trabalho suficientemente interessante para o divulgar. E não é que tem mesmo?

A Advancis é uma empresa pequena que tem feito coisas muito interessantes, com relevo internacional. Neste momento, trabalham na divulgação de 3 projectos em concreto:

REDIVE | Recrutamento em Ambiente de Diversidade Cultural
Este projeto (www.redive.eu) tem por objetivo melhorar os processos de recrutamento das empresas europeias de forma a aumentar a diversidade cultural da força de trabalho. O projeto implica investigação e o desenvolvimento de um programa de formação dirigido a profissionais da gestão de recursos humanos.
             Curso piloto gratuito a decorrer a partir de 5 de Junho | Blended learning (coordenação pela Rotterdam School | sessão presencial em Portugal, a par da conferência final do projecto prevista para Setembro)

TStory | Storytelling Aplicado à Educação e Formação
O projeto T-STORY (www.tstory.eu) visa promover a utilização do Storytelling digital na educação e  formação, através do desenvolvimento de um curso para profissionais de ensino.
                Curso piloto gratuito a decorrer a partir de 18 de Junho | Modalidade presencial + modalidade elearning
Vídeo promocional no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=3d4XVeffOSo

Money Master | Melhorar a Literacia Financeira dos Jovens
O projeto (www.moneyms.eu)  tem por objetivo a conceção de um jogo de computador e de outros materiais educativos para o desenvolvimento das competências de literacia financeira dos jovens.
                Curso piloto gratuito (formação de formadores) a decorrer em Junho


Se houver interessados… é só ir às páginas nos projectos, informarem-se e participarem!
Porque o saber não ocupa lugar.


Alô, baby M?

Não entrava num Centro de Saúde há anos. Tantos que mudei de casa há 8 anos e ainda não tinha pedido transferencia para o centro da zona. Foi desta. Como vou fazer a amniocentese no hospital, preciso do papel da isenção, que só se consegue através do Centro de Saúde. Pescadinha de rabo na boca. Pedi finalmente transferência, marcaram-me consulta para a Saúde Materna para hoje, e vim.
O primeiro embate com a médica não foi perfeito. Começou por me chamar "Sónia Machado" e eu não respondi porque, se é verdade que é um dos meus nomes, também é verdade que nunca, jamais, em tempo algum alguém me chamou pelo primeiro nome conjugado por outro lá do meio. Lá fui, à segunda chamada, ainda na dúvida se aquela seria mesmo eu. Quando entrei, atirou um simpático "Veio muito atrasada", ao que respondi um carinhoso "Não, cheguei pontualmente às 15h, fiquei foi 20 minutos à espera que me chamassem para a inscrição". Ela não se ficou: "Ah, mas tem de chegar sempre mais cedo, para a parte administrativa". Eu, que também sou pouco de me ficar, respondi que não sabia, que era a minha primeira vez ali, e que pensava que ser pontual bastava.
Bom começo, portanto.
Ainda houve mais dois ou três momentos em que tive de morder a parte de dentro da boca para aguentar calada, mas depois a coisa começou a correr melhor. Cada vez melhor. A enfermeira que se juntou era um amor e, daí a um bocado, estávamos as três a rir e a consulta a correr às mil maravilhas. Posso dizer que, no final, fiquei com vontade de vir todos os meses.
Bom, o pior foi mesmo quando decidiram pôr o foco, para tentarmos ouvir o coração do bebé. A minha querida Inês bem me tinha dito para não me meter nisso, que às 14 semanas nem sempre se ouve e que depois é uma ansiedade tramada, mas eu não ia perder a oportunidade de tentar ouvir aquele galopar gostoso. Deitei-me, esperei, esperei… e nada. Tentou uma, tentou a outra, aquela coisa bem espetada na barriga, e nada. Elas apressaram-se a dizer, muito queridas, que aquele foco é do século passado, que é muito frequente não se ouvir antes das 18 semanas… mas eu só conseguia dizer:
- Também se pode dar o caso de estar morto.
Deram ambas um salto para trás.
- Credo, agora morto! Há quanto tempo foi fazer a ecografia, com o seu médico?
- Há uma semana.
- Então… e estava vivo, não estava?
- Estava, mas eles podem morrer de repente! Agora estão vivos e no minuto seguinte já não estão.

E é isto.
Passaram-me uma credencial para ir fazer uma ecografia, para não ficar em sufoco até dia 16 de Junho. Que gravidez mais desassossegada, senhores. Agora está, agora não está, agora está, agora não está. Se estiver tudo bem acho que lhe chamo (e mantendo o "M") Manganão (ou Manganona). Se fosse mangar com a prima, masé!

(isto de ter feito reportagens sobre perda gestacional deu-me cabo da pouca sanidade mental que me restava)

Smile!

Começar o dia na L'Oréal, a ser maquilhada.
Chegar ao estúdio para as fotografias com um grande, grande amigo, de quem gosto daqui até ao espaço, apesar de não estarmos juntos tantas vezes como gostaria (sobretudo em trabalho, que nós trabalhávamos bem mas bem juntos).
Ter um ataque de fome (não supõem as fomes que me têm dado, credo!) e queixar-me ao de leve, e ter uma amiga mesmo querida a sair para me comprar cerejas. Grandes, vermelhinhas, estaladiças, doces e sem bicho! Comê-las a meio da sessão, de olhos fechados de prazer - não há outro momento na vida em que coma com este êxtase. Protestar por não ter jeito para a coisa - e as mãos, o que é que faço com as mãos, dêem-me lá outra cereja que sempre as ocupo!
E pronto. Passei a manhã a sorrir o meu melhor sorriso, em esforço e tensão, mas muito bem acompanhada. Assim custa menos.