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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Um desafio corajoso

Oraaqui está uma iniciativa gira. Recebi um press release da Vichy onde a marcaexplica que colocou os seus produtos de rosto à prova, em 100 mulheres, durante100 dias. Dizem eles: «Abordámos100 mulheres em algumas farmácias do país e convidámo-las a aceitar estedesafio: descobrir exactamente qual será a sua pele ideal, o contexto ambientalquevivem e que pode influenciar a sua pele diariamente e qual a rotina de produtosVichy quelhes é mais aconselhada, para usarem durante 100 Dias.»
Eagora? Será que vai haver resultados impressionantes? Irão aparecer 100mulheres com pele de pêssego? O resultado do desafio e os testemunhos destasmulheres podem ser conhecidos aqui. Eu cá estou curiosa, confesso…
Mas há mais. Se são consumidoras deprodutos Vichy também podem deixar os vossos testemunhos aqui. Para o caso de nunca terem experimentado um produto desta marca,saibam que durante 100 dias 100 mulheres ganham amostras na Beauty Hour, bastaque sigam a VICHY no Facebook para saber para saber tudo!


Reacções dos manos M

Tal como tínhamos feito aquando da Madalena, juntámos o granel todo na nossa cama e dissemos que queríamos fazer um comunicado oficial. Eles ficaram com aquelas carinhas entre o entusiasmo e o pânico, tipo "o que será que estes dois grandes malucos vão inventar agora?"
Começámos por perguntar se teriam, porventura, reparado que a mãe andava enjoada. E o Manel, com a adolescência a ferver-lhe nas veias, atirou um insolente: "Isso está sempre!" (tão fofinho). Depois riu-se. Até que, num laivo de consciência, perguntou incrédulo: "Estás grávida?" Quando disse que sim, saltaram todos para cima de mim numa histeria desenfreada e em urros de alegria. Teria até graça mostrar esse momento se o filme tivesse ficado gravado no telemóvel (mas, infelizmente, o telefone estava tão cheio que o filme não vingou).
O Manel sempre quis ter uma família grande. Sempre. Dizia que queria ter 7 irmãos, às vezes mais. E quando o Martim, primeiro irmão, chegou, ele nunca teve qualquer laivo de ciúme, insegurança ou receio. Pelo contrário. Ficou muito feliz e desde o primeiro minuto e sempre lhe pegou com um cuidado paternal de homenzinho em miniatura, muito ufano da sua missão de irmão mais velho.

Depois, quando veio a Madalena, o Manel voltou a rejubilar. Já o Martim já não ficou assim tão contente. Sentiu-se de tal modo triste que, logo durante a gravidez, deixou de me chamar a mim sempre que precisava de alguma coisa. "Trocaste-me por outra? Então eu troco-te também".
Quando a Mada nasceu, ele sofreu um bocado até compreender que o seu lugar na família continuava intacto. Que continuávamos a amá-lo da mesmíssima maneira, talvez até mais porque o sentíamos assim fragilizado. E, quando ela lhe sorriu pela primeira vez, apaixonou-se. Até hoje. Têm os dois uma daquelas relações mágicas que espero durem para sempre.



Agora a família volta a reorganizar-se. A reestruturar-se para acolher um novo irmão, um novo filho.
O Manel está, como seria de esperar, muito feliz. O Martim, que já sabe que não é pela chegada de mais um que perde importância e amor, está exultante e conta a toda a gente. A Madalena também mas não deixa de frisar a sua clara preferência por uma irmã. De resto, aqui há dias perguntou:
- Então, já decidiram se é menino ou menina?!
Quando lhe explicámos que não éramos nós a decidir, ficou preocupada. Garante que gostará do mano, se vier mano, mas não esconde que a Maria do Mar é que a faria mesmo feliz. A ver vamos, Madazinha. A ver vamos...

Jantar dos 14 anos

Ontem, depois do almoço no sofisticado Eleven, escolhemos algo completamente diferente para o jantar de comemoração dos 14 anos de casamento: A Charcutaria. Sou fã desde os tempos de Campo de Ourique (agora está na Rua do Alecrim) e, ainda por cima, é um sítio com um significado especial para nós.
O chef Manuel Martins perguntou-nos se confiávamos nas suas sugestões ou se queríamos escolher da carta. Hummmm… venha a selecção do chef!
Foi o melhor que fizemos.









Não fotografei as empadas de galinha, que são sem sombra de dúvida as melhores na história das empadas de galinha. Depois, vieram as pataniscas de bacalhau com molho tártaro (perfeito), os jaquinzinhos com arroz de tomate, o caril de camarão, conquilhitas à la guillo (o melhor de todos), foi-gras com redução de Porto Vinagre (não sou fã, confesso, mas reconheço que estava au point), perdiz estufada com castanhas (nhami).
A sobremesa foi sublime: bolacha de noz com doce de ovos. Crocante, doce na medida certa, leve, delicada.

Gosto de voltar à gastronomia portuguesa que, quando é bem confeccionada, nos remete para a infância. Houve momentos em que me senti o crítico do filme Ratatouille, quando fecha os olhos e se vê criança, de joelhos esfolados e a ser consolado pela mãe, quando dá uma garfada no prato com sabor de antigamente. Ontem senti isso (sinto sempre que ali vou) e lembrei-me da minha avó. E não há preço para uma refeição que nos transporta no tempo. 

Reacções ao meu período negro e silencioso

Praticamente ninguém sabia o que raio se passava comigo, quando pus aquele post a dizer que o blogue estava mais ou menos suspenso mas que prometia ser breve. As minhas amigas ligaram-me, mandaram-me mensagens preocupadas, emails, tudo e mais alguma coisa. Eu continuava remetida ao silêncio. "Ah, não é nada de grave, eu depois conto, agora não me apetece falar." Quando finalmente vi o embrião na ecografia e lhes contei o que se tinha passado, houve amigas que desabaram no meu ombro a dizerem que já se tinham juntado e que estavam cheias de medo que eu tivesse um cancro ou coisa assim. Outras achavam que a vesícula do Ricardo, depois de analisada, tinha dado um positivo para um cancro ou coisa assim. E, por fim, a teoria mais divertida: a amiga que achou que eu me tinha apaixonado pelo meu PT: "Como nunca mais falaste dele, achei que te tinhas apaixonado e que estavas em plena crise no casamento…" Ri-me tanto. Não que o meu PT seja alguma coisa de se jogar no lixo, que não é! E é um querido e tudo e tudo e tudo. Mas é um homem bem casado e eu uma mulher bem casada. E, além disso, não creio que pudesse nascer nada de escaldante de uma relação que começa com um homem a medir as pregas abdominais de uma mulher...