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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Boa sorte, Benfica

Depois de pequena Pipoca ter dito que eu menti ao dizer que torci pelo Benfica no último jogo (por, segundo ela, ser IMPOSSÍVEL um adepto de um clube torcer por outro, mesmo que o seu seja já carta fora do baralho), cá estou eu, de novo, qual mentirosa compulsiva, garantindo que mais logo estarei a torcer pela equipa portuguesa (sim, porque mesmo que a outra tenha mais portugueses, é o Benfica o clube luso na final). Não, em caso de vitória não vou agitar cachecóis nem bandeiras para o Marquês. Não exageremos. Mas vou ficar contente por ser um dos nossos a ganhar.
Força aí, Benfica!

Esta sexta-feira, 16 de Maio

Ao assistirem a este ensaio geral estão a ajudar a Dê Mais Coração, uma associação que nasceu com a morte da Daniela, uma jovem de 24 anos que morreu por sofrer de problemas cardíacos.
A sua mãe, Esmeralda Fernandes, fundou esta associação para ajudar meninos e meninas em Moçambique que têm a mesma patologia e que, por terem carências financeiras, não conseguem aceder aos tratamentos indicados.
Ver o Lago dos Cisnes e ajudar ao mesmo tempo é uma boa metáfora do belo que pode ser este bailado da vida (estou um pouco poeta-palhaça, mas há dias assim).

Obrigado, pequena Cutxi

Tia Cutxi, muito lhe agradeço os ensinamentos… Eu, cão novo e muito dado à maluqueira, estava bem precisado de escutar a voz dos sábios. Mas, creio que a querida tia se esqueceu de um detalhe: eu sou um cão, não uma cadela. Um acessório blogo-fashion no banho soa-me a coisa gay. Já imaginou que ridículo ficaria com uma touca na cabeça? Não tenho nada contra os gays, não sou um cão homofóbico,   mas daquilo que já conheço de mim sinto-me hetero, sinto um certo frenesim pela cadela vizinha, e posto isto quer-me parecer que muito acessório é coisa que não favorece um bicho que quer ser másculo. Poderão ser ideias antigas, talvez eu não passe de um cãoservador inveterado, a tia dir-me-á.
Também não apreciei a ideia da flor no funil. Lá está: muito efeminado… Mas, mais uma vez, conto com a sua sabedoria. Talvez a tia me mostre a luz e me transforme num cãometrossexual de primeira!

Aceite um latido respeitoso, deste seu
Mojito.

Os meus dois últimos jantares


Ando um bocado enjoada de comida. Carne, peixe, comida quente de toda a espécie. Apetece-me saladas e, sobretudo, fruta. Coisas frescas. Ontem e anteontem o jantar foi assim - preparação e empratamento by Ricardo.
Sim, as fotos não são lá muito bonitas, estão cheias de sombras e luzes e desfocadas e o diabo. Devia dedicar-me mais a isto de tirar fotografias pipis aqui para o blogue mas olhem, para já é o que temos, desculpem qualquer coisinha.

Velho

«Velho sente saudade de mãe e de pai. Tudo faz tanto tempo! Velho quer colo, quer colher na boca vindo de longe com motor de aviãozinho, quer  - banho tomado - que o ponham na cama, o aconcheguem com lençol limpo e travesseiro macio. Uma história conhecida, uma cantiga de ninar, um beijo de boa-noite. A porta do quarto um pouquinho aberta, com a luz do corredor acesa - o ponto de referência é sempre bom. Velho sente falta de instância superior. Quem o julgará com isenção e sabedoria? Quem, melhor que ele, saberá, imparcial, examinar o mérito da questão? Velho é criança de fôlego diferente. Já não lhe interessam as correrias nos jardins, o sobe e desce das gangorras, o vaivém dos balanços. É tudo muito pouco. O que ele quer agora é desembestar no céu, soltar os bichos que colecionou a vida inteira.»
Arroz de Palma, Francisco Azevedo.

Um livro delicioso, para ler devagarinho.