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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Ah ah ah ah (a melhor de sempre)

A Madalena hoje jantou em casa de uma amiguinha e vizinha aqui do condomínio.
Depois do jantar, o pai da amiga veio trazê-la.
Estávamos todos na cozinha, a saber como tinha sido, se tinha gostado, se tinha brincado muito, etc e tal. A páginas tantas, o Ricardo voltou-se para mim e, referindo-se ao Mojito, perguntou:
- Dou comer ao animal?
Pequena Mada, acostumada a epítetos fofinhos por parte da família, respondeu:
- Não é preciso!!! Já jantei!!!

(estou a rir-me há meia hora)

Sorriso das crianças

Em dezembro passado, Sónia Camacho Sá resolveu dar um Natal feliz a famílias carenciadas. E depois disso não foi capaz de parar. Juntaram-se-lhe Cláudia Costa e Marlene Matias e, nesse Natal, puseram bacalhau na mesa de 17 famílias, e entretanto criaram o Projecto Solidário Mãos Unidas Pelo Sorriso das Crianças. Um projecto que tenta ajudar famílias desesperadas em tempo de crise. Se quiserem espreitar e fazer gosto e fazer mais qualquer coisa, se puderem, era bom.
https://www.facebook.com/projetosolidariosorrisodascriancas

Obrigada.

Sabonetes que dão vontade de comer (mas não se comem e, logo, não engordam!)

A graça que eu achei ao email que a Andreia me escreveu. Dizia ela que trava, como tantas mulheres, uma batalha eterna contra o excesso de peso. Pior: adorava fazer bolos e bolinhos. Um dia, deixou-se disso, para ver se deixava também de lutar contra o peso. Mas ficou triste porque gostava mesmo de fazer bolos (o pior é que a seguir comia-os).
Foi então que descobriu o prazer dos sabonetes. Aprendeu a fazê-los. Afinal, não é assim tão diferente de cozinhar (e ao menos não os come!).
E assim nasceu a SoaPleasures. Podem ver aqui: 
www.facebook.com/soapt

A febre que salvou o Martim

Estar em casa doente e sem grande concentração para estudar ou ler pode ser um tédio. A menos que se descubra o prazer de fazer pulseiras. Sim, a febre dos elásticos que viram pulseiras também chegou cá a casa. E eu acho que ele não vai descansar enquanto não tiver os dois braços cheios delas (e nós também!)

Aniversário de mamãe

Ontem mamãe fez anos e fomos todos almoçar fora. Ela queria ir a uma marisqueira na Ericeira (engraçado, se calhar é por "marisqueira" rimar com Ericeira que há para cima de muitas nesta bela localidade) e andou a semana toda a ligar para uma em particular, com o intuito de reservar mesa, mas sem sucesso. Decidiu então que iríamos sem marcação. Quando lá chegámos, à marisqueira César, estava fechada. Não sei que raio se terá passado porque havia dezenas de carros a entrar para o parque de estacionamento, constatando de seguida - e com visível pesar dos condutores - que estava tudo ao Deus dará. Saímos dali sem mais referências. Confesso que é raro ir para aquelas bandas, confesso que não sou propriamente fanática de marisco e marisqueiras e, vai daí, estava sem poder ajudar mamãe a escolher repasto digno do seu aniversário. O primo Quim azafamava-se em telefonemas para connaisseurs, nós buscávamos na net, e foi assim que fomos dar aos Viveiros do Atlântico. O parque de estacionamento tinha dois andares e estava à pinha, havia meia hora de espera e, posto isto, calculámos que fosse bom. O restaurante propriamente dito era feiinho, a lagosta gigante cá fora era de gosto duvidoso, mas pronto, vá, decidimos arriscar. Foi o melhor que fizemos. Que categoria, senhores! Amêijoas de sonho, mexilhões de chorar (quais moules belgas, quais quê!), peixe tão fresco que era como se ainda saltasse nas ondas, uma feijoada de marisco que devia ganhar prémios internacionais, empregados de uma simpatia e eficiência superiores. Não podia ter corrido melhor. Na verdade, tenho dúvidas que o tal César conseguisse superar isto.
Almoço de mamãe perfeito. E a minha relação com as marisqueiras conheceu uma nova fase (com tudo o que isso tem de ruim).

Casas onde a cocó não se importava de morar #53

Para esta, meus amigos, era já. Começava já a empacotar as minhas tralhas. Não era daqui a 5 minutos, era neste preciso instante.
A Casa de Santo António fica na Sé e ainda guarda vestígios da traça pombalina e alguns ainda mais antigos, da época medieval. Tem 3 salas contíguas, uma com 29,6 m2, outra com 44, 9 m2, e a terceira com 12 m2. Reparem bem na luz que entra nestas salinhas desgraçadas. E na vista…
Depois, tem uma cozinha com 18 m2 e outra (se bem percebi tem duas) com 11,8 m2. 
Um quarto com 32,9 m2 (com um closet em madeira com 12,40 m2), outro quarto com 14,7 m2, o terceiro quarto com 20,9 m2 e o último com 13,8 m2. Tem cinco casas de banho, para que ninguém fique apeado em horas de aperto.
No total, a casinha mede 406 m2 e custa 3.250.000 euros. 



















Escolas de obediência que funcionem

Conhecem?
Juro que me sinto ridícula só de pensar em inscrever o sacana do bicho numa escola! Não me faltava mais nada. Mas… se me garantirem que ele fica educado, que deixa de atacar as crianças deixando marcas nos seus corpinhos tenros (e nos nossos, menos tenros), se assegurarem que ele fica um verdadeiro gentleman, praticamente capaz de comer à mesa, então se calhar estou nessa. Digam lá: conhecem escolas de obediência para animais do demo que sejam MESMO eficazes?

A rapaziada cá de casa

O Martim continua em casa. Sempre com dores nas pernas e prostrado. Ainda assim, já lhe notamos algumas melhoras. Já diz parvoíces, ontem ensaiou uns chutos na bola (e depois ficou exausto), parece menos amarelo, começa a ter mais apetite.
O Manel estuda para os testes e apresenta todos os dias novos sinais de adolescentite aguda.
A Madalena de vez em quando pede para ir para a nossa cama porque está "cheia de pesadelos".
- Estás cheia de pesadelos onde?
- No cérebro!
Por fim, o Mojito. Deixou de ser um bebé na semana a seguir a ter chegado. Tornou-se, de imediato, um pequeno cavalo. Já aprendeu a fazer os xixis e os cocós no jornal (depois de dia 20 de Maio, data da vacina, vai ter de aprender a fazer tudo na rua), mas morde-nos imenso. É a brincar mas aleija e não é pouco. Estamos a tentar educá-lo mas não está fácil. Também tem o rabo numa lástima. Uma porcaria de um fungo ou bactéria ou lá o que é. Vai à veterinária todas as semanas. Anda com uma antena parabólica enfiada na cabeça desde que chegou cá a casa.  Eu insisto com a veterinária que aquilo está a deformar-lhe a personalidade e que o fulano não nasceu para candeeiro. Ela lamenta mas é a única forma de ele não arrancar o rabo. Agora, além de ter de lhe meter pomadinha na cauda duas vezes ao dia, tenho também de lhe dar antibiótico duas vezes ao dia e dar banho, de dois em dois dias, para evitar que a infecção se propague. Hoje foi o primeiro banho. Parecia que estava a lavar o demónio, credo! Isto tem sido difícil, meus caros. Bem mais difícil do que imaginei, não vou esconder.


A Culpa no Atmosfera m

A Fernanda Freitas é uma excelente anfitriã e o encontro não podia ter sido melhor. Houve trocas de impressões engraçadas, confissões, gargalhadas. Gostei muito. Obrigada!
Obrigada também ao Frohiky, que fotografou, e à Sandra que esteve na véspera na Bertrand e marcou presença, de novo, no sábado (e que também fotografou). Há pessoas muito queridas.




Depois, a Fernanda acabou por deixar o carro no Porto e vir comigo para Lisboa e, assim, a viagem fez-se melhor.
Obrigada Porto!