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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Respirar!


Estou há uma semana e meia em apneia.
À espera de notícias e a temer o pior. A preparar-me para o pior.
Ontem à noite veio o veredicto: está tudo bem. Até ver está tudo bem.
E eu, que estava no fundo, vim à tona. E respirei.
Uma golfada de ar imensa, daquelas que inundam os pulmões.

Obrigada a todos pela vossa preocupação, pelos comentários, pelos emails.
A vida não é sempre cor-de-rosa.
Nem sempre corre bem.
Felizmente, neste caso, compôs-se depressa.
Esperemos que assim se mantenha.

Esta quinta-feira, dia 17, numa livraria perto de si


Foi um livro difícil. Com dezenas de entrevistas a mães e com entrevistas a duas mãos cheias de pediatras, obstetras, psicólogos, psiquiatras. Tem partes bem humoradas, que pretendem brincar um bocado com esta ideia da culpa que parece perseguir-nos, mães, mas tem capítulos muito duros, de culpas bem menos prosaicas como a culpa que se sente quando se perde um filho (ainda que não se tenha, efectivamente, culpa alguma).
Saiu-me do pelo porque me deu muito trabalhinho. Não foi só debitar parvoíces. Teve investigação, muitas horas de conversa com muita gente e depois arrumar tudo numa sequência com sentido.

Espero que gostem do meu novo "filho", nas livrarias a partir desta quinta-feira, dia 17 de Abril.
O convite para o lançamento chega aqui ao blogue em breve - mas a apresentação, ficam já a saber, é no dia 23!