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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Mada, a alpinista

Assim do nada:
- Mãe… Um dia quero escalar uma montanha.
- … … … Está bem. Grande?
- Sim. Uma grande montanha.
- Eeeer… ok. E eu posso ir contigo?
- Sim! Vamos as duas!

(espero que lhe passe. Já me imagino cheias de estalactites no nariz, ar rarefeito nos pulmões, vertigens a dar com um pau, armada em João Garcia de trazer por casa)


18 anos

Faz hoje 18 anos que comecei a trabalhar. Já tinha trabalhado antes, no Grupo Fórum e na Rádio Clube de Sintra, mas foi ali, na Rua João Penha, ao Jardim das Amoreiras, que a minha vida profissional começou mesmo a sério. Fui a uma entrevista, sabia que éramos 7 cães a um osso (por acaso acho que éramos 600) mas tive a sorte de ficar eu.
Faz hoje 18 anos que me sentei naquela sala daquele centro de escritórios, assustada mas cheia de vontade de aprender e de me atirar ao mundo. Fiz pequenas revistas municipais, textos para coisas diversas, ajudei a preparar entrevistas de televisão e rádio, comecei a participar num programa da Rádio Comercial (Mundo de Aventuras). Depois veio o DNA, um projecto de sonho onde estive do primeiro ao último minuto. Que privilégio do cacete! Sabia-o então e sei-o hoje, com mais certezas que nunca, porque nunca mais vi um produto assim, uma equipa assim.
Faz hoje 18 anos que a minha vida mudou para sempre.
Que comecei a trabalhar com um homem que admiro muito e com quem continuaria a trabalhar até hoje, se a vida não nos tivesse apartado. Admito que até podia ter feito outras coisas - também foi importante para crescer, esse corte umbilical - mas hoje, em podendo, voltava a trabalhar com aquele que foi o meu padrinho profissional (e, mais tarde, de casamento).
Faz hoje 18 anos que as nossas vidas se cruzaram, Pedro. Atingimos a maioridade. Mas ainda viro uma miúda (chorona) sempre que relembro tudo o que vivemos.
Obrigada. Nunca deixarei de agradecer.