Cocó na Fralda

Acho que vai começar assim, a minha conversa com o Manel, a propósito das drogas. Às vezes, mais do que falar dos perigos, mais do que falar da adição (os putos acham sempre que controlam tudo, sabem lá o que é a adição!), do descontrolo, do caos, talvez seja mesmo ver o estado a que se chega. Ver a imagem do rosto, os estragos provocados na fisionomia (os putos são vaidosos e o prejuízo da sua imagem é algo palpável, concreto, que lhes toca especialmente). De maneira que este conjunto miserável de amostras me parece um bom ponto de partida para falarmos de drogas.

… me canso de mim.
Ser hipocondríaca e estar permanentemente à espera de uma hecatombe é extenuante, só vos digo. Há alturas em que alivia, aligeira. Há outras em que piora muito. E cansa. 

Resta saber por quanto tempo.

A madrinha Raquel não podia ficar-se apenas pela chapa com o nome do afilhado e os números de telefone dos donos atrás. Não! A madrinha enviou também uma coleira, uns petiscos para pequeno Mojito e ainda uma tigela desdobrável para levar na trela - assim, quando formos correr e o bicho tiver sede, é só parar num chafariz, montar a tigela, enchê-la de água e servir o rapaz. Está a ficar um fino, é o que é.
Obrigada, madrinha!!!

Será que dá prazer, verdadeiro prazer, ganhar fazendo batota?
Ganhar sem ser por mérito próprio, por se ter qualidade, por se trabalhar para isso?
Será?