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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Publicidade não enganosa

Andava aqui sem saber muito bem como dizer à D. Emília que para a semana chega um novo membro a esta família. Afinal, se há quem conheça bem a insanidade desta casa é ela. Por isso, de cada vez que ia abrir a boca para lhe contar, só de imaginar a sua expressão horrorizada, perdia logo o pio. Ontem, em conversa com os miúdos, percebi que o Martim, na sua excitação com este assunto, já lhe tinha contado. Encolhi-me, só de prever o diálogo, e oscilei entre o alívio de não ter de ser eu a dar a novidade e o pavor da sua reacção.
- E o que é que ela disse?
- Disse assim: "O QUÊ???" [expressão de pavor]
- Xiiii…
- Sim, ela ficou mesmo em choque, mãe.
- E tu, explicaste-lhe que tinhas sido tu a insistir muito? E que vais tomar conta dele?
- Sim! E avisei-a: "prepare-se, D.Emília, que ele vai fazer xixi e cocó por todo o lado! E vai roer tudo!"
- Possa! Também não era preciso teres contado logo o filme todo! Podias ter-te ficado apenas pelo trailer.
- Assim é melhor. Ninguém fica enganado.


Friends

Hoje foi dia de almoçar com grande amiga na Gulbenkian. De falar sobre os dias bons, os menos bons, os tão bons. De rir e, sobretudo, de a ouvir rir - quem a conhece sabe que tem a melhor gargalhada do país, talvez até do mundo. Um almoço com uma amiga é a garantia de um dia que corre bem (a gente começa o dia a antecipar o momento, a seguir vive o momento, e depois passa a tarde contente com o momento que viveu). 
Love u, girl.

Já não és o meu irmão!

Os manos (o do meio e a mais nova) discutem no carro. Ele tirou-lhe não sei o quê, ela passou-se, ele berrou, ela enfureceu-se. A troca de opiniões tornou-se feroz. A certa altura, ela atirou:
- Não gosto que sejas meu irmão! Já não és o meu irmão! Preferia muito mais que o António [um amigo dele] fosse o meu mano.

E pronto. Combate arrumado, por K.O.
O Martim largou a chorar desesperadamente, como se a sua vida tivesse terminado.
Não há dúvida de que as mulheres são umas cabras no que toca a ferir de morte, quando assim o desejam.

Melhores amigas

Um dia, a filha da fotógrafa Rebecca Leimbach viu a filha sair do quarto com a cadela Lola vestida com um tutu, cheia de colares e uma coroa, e com um ar absolutamente imperturbável. A mãe largou a rir, foi a correr buscar a máquina e, desde então, tem fotografado as duas melhores amigas, nas mais variadas situações, sempre juntas e felizes. A filha e a cadela Lola dormem juntas, comem juntas, brincam juntas. O resultado é uma produção fotográfica absolutamente fantástica, que nos mostra o crescimento de uma criança e de um cão, numa harmonia comovente.
Mojito… eis o que te espera (a multiplicar por três).