Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Milagres e gatos

Estar num sítio, meia desesperançada, e começar a passar na televisão a canção da Mariah Carey (pirosa que só ela), There can be miracles… deixa uma pessoa a pensar que, se calhar, há sinais do universo que não devemos ignorar.

Por outro lado, ontem passou-me um gato preto pela frente...

Mais uma petição importante

A infertilidade é considerada, pela Organização Mundial de Saúde, um problema de saúde pública. É uma doença que afecta cerca de 20% da população mundial. Em Portugal, este número traduz-se em meio milhão de casais portugueses em idade reprodutiva, ou seja, entre 10 e 15% da população portuguesa.
Acresce que o país está a enfrentar um envelhecimento preocupante. A natalidade não para de baixar.
Esta petição procura pedir mais apoios do Estado a quem enfrenta a infertilidade. Porque, além de tudo, estas pessoas lutam contra o tempo, um sério inimigo da fertilidade. E recorrer ao privado significa ter de dispor de valores exorbitantes, que a maioria das pessoas não tem.
Quem quiser assinar a petição, pode ir AQUI. Eu já assinei.
Obrigada.

Vamos ajudar a acender esta ideia?


Sabiam que, só no ano passado, mais de 2 milhões de pessoas se tornaram refugiados? E que existem perto de 10,5 milhões de refugiados em todo o mundo, dos quais metade são crianças?
Para alertar para esta problemática, a IKEA Foudation, a Fundação Calouste Gulbenkian e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (CNUR) uniram esforços e organizaram a exposição "Uma vida melhor para os refugiados".
Esta exposição (que infelizmente já não podem ver porque terminou a 12 de Fevereiro) alertava para um dos maiores problemas nos campos de refugiados: a falta de iluminação.
Fornecer iluminação sustentável tem um enorme impacto na qualidade de vida dessas pessoas. Os candeeiros de rua solares melhoram a segurança dos campos, reduzindo o risco de crime ou violência sexual e de género e as lanternas solares permitem que os rapazes e raparigas estudem à noite, melhorando os resultados escolares.
Por isso, para conseguirem apoiar esta causa, até 29 de março, na compra de uma lâmpada LED nas lojas IKEA, a IKEA Foundation doa 1€ ao ACNUR para melhorar as fontes de iluminação, energia renovável e o acesso a educação básica dos campos de refugiados da Ásia, África e Médio Oriente e torná-los, assim, locais mais humanos e seguros.

Deixo-vos agora com a história de Markabo, de 35 anos, que vive no Campo de Refugiados de Kobe, na Etiópia, com os seus 3 filhos, de 8, 5 e 2 anos.

«Deixámos a Somália há três anos. Kobe é, agora, a minha casa. Na Somália era agricultora. Cultivava a terra e tinha animais, incluindo cabras e gado, mas a seca, aameaça da fome, bem como a instabilidade e o perigo, forçou-nos a sair. Viajámos a pé com osnossos vizinhos, durante quinze dias, até chegarmos à fronteira com a Etiópia.»
Já na fronteira com a Etiópia, Markabo e a sua família receberam assistência de emergência atravésdo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e dos seus parceiros. Foi depoistransferida para o Campo de Refugiados de Kobe, um dos cinco campos de refugiados no sul daEtiópia, gerido pelo ACNUR e pelo ARRA (Ethiopian Administration of Refugee and Returnee Affairs).
Cerca de 200.000 refugiados vivem em cinco campos. Embora lhes sejam fornecidos alimentos, água,segurança e abrigo, a vida de Markabo e de outros refugiados num campo é difícil. Quando o sol sepõe, a ausência de qualquer tipo de luz limita muito as atividades que as pessoas podemdesempenhar. Até as atividades mais simples, como cozinhar, fazer os trabalhos da escola, usar acasa de banho ou recolher água podem apresentar dificuldades e riscos acrescidos, particularmentepara mulheres e raparigas. Com a ausência de luz, há um risco maior da ocorrência de crimes,especialmente violência sexual ou violência de género. Felizmente para Markabo, e para muitas outras famílias de refugiados, a questão da iluminação estáa melhorar. No início deste ano, Markabo recebeu uma lanterna portátil a energia solar que lheproporciona iluminação durante as tardes e noites. Esta medida simples, mas muito eficaz, já está atransformar a sua vida e a da sua família.
«Antes de termos a lanterna solar, a vida depois do sol se pôr era lenta e difícil. Com a lanterna, osmeus filhos podem agora estudar e ler os seus livros quando chegam da escola. Também utilizamos alanterna para nos orientarmos, de uma forma segura, no exterior, à noite.»
Para Markabo, é particularmente importante o impacto da lanterna solar na possibilidade dascrianças poderem continuar a estudar após o pôr-do-sol. «Quero que os meus filhos estudem e estas lanternas estão a ajudar-nos.»
Como resultado da nova campanha da IKEA “Uma Vida Melhor Melhor para os Refugiados”, muitosmais refugiados irão beneficiar desta melhoria nas soluções energéticas e de iluminação. Os fundosangariados pela campanha irão proporcionar candeeiros de rua solares, lanternas solares como ade Markabo e outras tecnologias utilizadoras no âmbito das energias renováveis, como fogõeseficientes em termos de combustível.