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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Um medo que renasce (de novo)

O meu filho mais velho tem 12 anos. Doze anos. Anda sempre acompanhado para todo o lado. Vou levá-lo à escola, vou buscá-lo, levo-o ao futebol e à guitarra. Se não vou eu, vai alguém da família. O Manel tem 12 anos e, de vez em quando, pergunta:
- Quando é que eu vou poder ir a pé ou de bicicleta para a escola sozinho?
E eu engulo em seco e chuto para canto:
- Qualquer dia.
Temo que esse dia tarde em chegar.
Quando eu era miúda e tinha a idade dele, ia de autocarro para a escola e vinha de autocarro para casa. Entrava em Benfica, saía no Campo Grande e vice-versa. No Inverno, já era de noite quando voltava para casa. E assim era a vida, tudo normal. Como eu tantos outros amigos e amigas.
Hoje? Estamos a criar uns totós mas… quem tem coragem de os deixar voar com notícias como a do post anterior? Como é que eu deixo o Manel ir sozinho para a escola, se tenho impressos na carne e na alma a voz e o olhar da mãe do Rui Pedro, que só o deixou ir brincar na rua, como de costume? Como é que fazemos para permitir que os filhos abram as asas sem o pavor de os perder para sempre?
Espero que a Sara apareça depressa, que este caso seja apenas uma escapadela de adolescente, que acabe em bem, como a maioria dos desaparecimentos. Mas o meu coração de mãe volta a dizer-me, aos gritos, que não será possível, tão cedo, deixá-lo assim à solta.

A elegância dos tempos de hoje

Ficar a saber que se deixou de colaborar com uma publicação com a qual se colaborava há praticamente 3 anos porque o nosso último artigo não foi publicado é… de uma elegância espantosa (se eu ainda fosse pessoa de me espantar).
Peço desculpa publicamente ao João Cavaleiro, ao Tiago Marques e ao Rui Apolinário, da Eco Gumelo, que entrevistei, sobre quem escrevi e que ficaram a achar (como eu) que iam ver a sua história publicada. Lamento. Eu sabia que se descartavam pessoas assim, já vi acontecer muitas vezes na minha vida profissional. Só ainda não me tinha acontecido. 

Zippy apoia Fundação do Gil

O CRI-CRI é o herói desta história. É um pequeno boneco para bebé, da Zippy, que está à venda nas lojas Zippy e que custa 6,99€. Por cada CRI-CRI vendido, 1 euro reverte para a Fundação do Gil, para apoiar as UMAD - Unidades Móveis de Apoio ao Domicílio. Este projecto inovador presta apoio clínico e social ao domicílio de crianças doentes. Num ano, as UMAD apoiam cerca de mil crianças e famílias, através de uma equipa totalmente dedicada e de uma parceria com os hospitais nacionais.
Têm bebés pequenos? Nasceu um sobrinho? O filho de uma amiga? O CRI-CRI é fofinho e tem a vantagem de ajudar crianças que precisam. Uma boa oferta, portanto.


Jovem promessa vai conhecer O mister

Uma pessoa está assim para o desanimado com o seu pé manco que a impossibilita de treinar, logo agora que estava lançada. Uma pessoa olha pela janela e vê um céu cinzento, sempre cinzento, e já não sabe se vive em Portugal ou na Noruega. Uma pessoa está assim nheca, até que recebe um email. Vem do Sporting Clube de Portugal. De um assessor do presidente Bruno de Carvalho. A dizer que o Sporting está atento e viu este post. E que quer premiar a jovem promessa de treinador, levando-o ao relvado, em dia de jogo em casa, para mostrar o seu caderno de tácticas ao treinador himself. E uma pessoa fica logo outra. Um clube assim é uma maravilha, digam lá o que disserem. E o meu maluquinho verde ficou ainda mais verde - e ontem era meia-noite e ele continuava a desenhar tácticas, foi preciso sacar-lhe o caderno e dar-lhe dois gritos, que por enquanto os treinadores deste plantel ainda somos nós!