Acordar, levar o miúdo do meio ao jogo de sábado, contra o não sei quantos da Pontinha. Mãe artilhada de cachecol do clube (se é para ser dona Dolores, é para ser dona Dolores em bom, com tudo a que uma mãe tem direito), "vai Martim, chuta, vai-te a eles!" e coiso, mas a cabazada foi das grandes, 11 a 5, e o miúdo a controlar o choro no fim da partida, calma puto, não chores aqui à frente dos outros, respira fundo, amanhã será melhor.
Sair dali a correr, ir dar banho ao jogador triste, vesti-lo, voar para o restaurante onde a boadrasta aniversariante (60 anos e ninguém diria) já estava à espera para o almoço-festa, pedir que a refeição do mais velho viesse mais depressa que a dos outros, que o atleta tinha de estar no clube às 13h45 para o jogo das 15h, sair ele e o pai a correr, voltar o pai para o almoço. Almoçarmos todos juntos, depois seguimos para casa do pai e da boadrasta para o bolo, o Ricardo sai de cena (de novo) para ir ver a segunda parte do jogo do mais velho e para, depois, trazê-lo para a continuação das festividades (o pobre também perdeu o jogo, foi um fim-de-semana negro para o clube dos meus moços).
Cantámos os parabéns, bebemos uma taça de champanhe, rimos com histórias de pergaminhos anormalóides, tudo isto com a minha irmã, cunhado e sobrinho que vieram passar o fim-de-semana (e tão bom que foi).
Saímos dali e fomos todos para Caxias, dar um grande beijo de parabéns à querida
Raquel Brinca, pelos 5 anos da sua HUG. Gosto tanto dela, tanto, e era impensável não ir lá dar-lhe um abraço apertado e festejar esta importante data.
Novo voo, para casa. Jantar depressa e aperaltarmo-nos para o concertos dos rapazes, no Teatro Armando Cortez. Família a caminho, rapazes de guitarras às costas, espectáculo a começar às 22h, mãe de lágrima no olho (ah, um filho se um filho no palco comove, dois comove ao quadrado), pai a filmar, avós a disfarçar a baba. E pronto. Tocaram muito bem, todos concentrados, foi logo a primeira música mas o show anual da escola durou até à meia-noite e um quarto, com actuações incríveis.
Quando chegámos a casa, estávamos mais ou menos como se tivéssemos sido atropelados por mais um sábado hiperactivo.
Os rapazes estão do lado direito - um de verde, na primeira fila, o outro de encarnado, um pouco mais atrás.
A actuação
Os agradecimentos finais