Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Gunday

Como qualquer casalinho piroso que se preze, hoje, Dia dos Namorados, vamos ao cinema. Ver o novo hit de Bollywood que estreia HOJE! Com muitas cenas de amor à mistura. O trailer é qualquer coisa. Vejam lá se não apetece...

Delhi: Dilli Haat Bazaar

Cabem quatro numa mota, na boa. Mãe atrás, filho mais velho, pai e bebé à frente

Dilli Haat Bazaar 



Nhamiiiiiiiiii! Cenas picantes!!! 

Ricardo a comprar especiarias 


Dentro do mercado havia uma exposição de fotografia chamada India Kliks. Fiquei completamente apaixonada por esta fotografia. 

Delhi: Qutb Minar e o regresso das malas perdidas

Acordámos e estava a chover. Delhi com chuva fica um caos ainda maior. O trânsito é ainda mais louco, parece que ainda apitam mais do que o costume (o que, na verdade, parece impossível). Mas, sobretudo, o piso fica impraticável. Há lama grossa por todas as ruas, mesmo as mais inesperadas.
Fomos ao Qutb Minar, que é o minarete de tijolo mais alto do mundo. Tem 73 metros de altura e foi construído em 1193 (há quase mil anos, portanto). É muito, muito bonito.







A seguir, fomos… BUSCAR AS MALAAAAAAAAS! É verdade, cinco dias depois (e na véspera de nos irmos embora), fomos buscar as malas. Não que precisemos delas - a esta altura do campeonato já me estou nas tintas - mas para evitar termos de estar muito cedo amanhã no aeroporto, para as levantar e, depois, embarcar.
Foi um filme, levantar as malas. No aeroporto, fomos levados para uma sala onde uns cinco homens mal encarados falavam em hindi e olhavam para os papéis com muuuuuito vagar. Depois, o Ricardo teve de ir sozinho (só podia ir ele) e eu fiquei cá fora, a imaginar toda a sorte de coisas (ele demorou muito tempo). Às tantas, vejo dezenas de elementos da polícia do exército, armados até aos dentes, a entrarem pelo aeroporto adentro. Pensei: pronto! Alguém nos abriu as malas durante estes dias, meteram lá droga dentro e já fomos! Meia-hora depois do homem ter entrado mandei-lhe uma mensagem: "Tudo bem?"
Quando ele voltou, com as malas, contou que lá dentro só se via gente a entregar notas por debaixo da mesa, para acelerar o processo (algo muito comum na Índia - o nosso guia diz que todos os polícias, excepto os do exército, são corruptos e basta dar-lhes uma nota para resolver os problemas). O armazém onde estavam as malas era imenso e mais sujo que algumas casas de banho. Lá dentro foi um filme para reaver as malas, com a conversa a meter rupias pelo meio, mas lá vieram. O momento foi assinalado com uma foto, claro! Está desfocada - acho que foi da emoção de o ver. Já o imaginava numa qualquer prisão em Delhi (e essa ideia… não é nada boa).


Agora vamos passear. O homem não se sente bem. Está febril, tem arrepios, está mal disposto e diz que as tripas já tiveram melhores dias. Hoje íamos ao cinema e dançar mas… quer-me parecer que já não será nada mau se não formos malhar com os ossos ao hospital. Ah! Mas teremos sempre que ir ao privado! O guia conta que, nos hospitais públicos, às vezes os médicos tiram os rins às pessoas para os venderem. Cool!!!
Nota: nunca mais dizer mal dos hospitais portugueses, sim?