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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Os meus finais de dia parecem um dia inteiro

Estava numa grande dúvida: levava o Manel ao treino ou não? Tem teste de Geografia amanhã e estudou pouco porque se dedicou mais ao teste de Matemática, que foi hoje. Mas, por outro lado, comprometer-se com o futebol de competição é, também, evitar faltar. Pensei, pensei e decidi arrumar-lhe o saco e pôr à sua consideração. O Martim equipou-se, vesti o fato de banho à Madalena, preparei o saco da Madalena, e saímos para a escola do Manel. Quando ele saiu, perguntei-lhe se achava que devia ir ao treino ou se devia ir estudar. A resposta foi imediata: "Devo ir estudar." Creio que não preciso de vos dizer como fiquei orgulhosa. O rapaz é muitas vezes parvo, muitas vezes irresponsável (não sou nada daquelas mães que julgam terem parido as últimas Coca-Colas do deserto), mas também tem atitudes de louvar. Dar-lhe a decisão é a chamada liberdade com responsabilidade. Gosto de pensar que é a melhor fórmula (pelo menos até se notar um mínimo de responsabilidade, caso contrário… acaba-se a liberdade que é um mimo!).
Saí da escola, deixei-o em casa, a estudar. Segui para o estádio, onde deixei o outro. Voei para a natação da Madalena. Despi-a, levei-a a fazer xixi, meti-lhe a touca, mandei-a. Subi as escadas, comecei a despir as camadas de roupa e preparei-me para o inferno (aquele calor húmido é difícil de suportar mesmo para quem andou na natação tantos anos). Disse-lhe os adeusinhos da praxe, vi-a tão feliz de um lado para o outro (foi a sua segunda aula), e depois o pai chegou. A seguir, o Ricardo foi buscar o Martim ao futebol e eu fui dar banho à Madalena (eu também tomei um belo banho vestida), sequei-a, vesti-a e seguimos para casa. Sequei-lhe o cabelo, pus as espetadas a grelhar, pus a mesa, voltei a secar mais um bocado de cabelo, o contador da luz foi à vida com o forno e o secador ligados ao mesmo tempo, ficámos às escuras, fui às apalpadelas carregar no botão. Quando o Martim chegou, tomou banho, pus as roupas de todos a lavar, acabei o jantar, vesti pijamas. Jantámos. A minha irmã, cunhado e sobrinho ligaram, em Facetime, e foi tão bom vê-los, ouvi-los… caramba, tenho tantas saudades daqueles três. Mais duas semanas e já nos vemos outra vez. Bom, vou deitar esta gente. Amanhã há mais.


Superstições

Acho que só tenho duas. Hummmmmmm… vá, três. Acho que tenho três. Xiiiii… agora que comecei a pensar nisto… já me lembro de quatro. A ver se ficamos por aqui:
1 - Sempre que deito pão fora, dou sempre um beijinho. Vi a minha avó fazê-lo toda a minha vida e faço sempre. Ainda hoje, o Martim deixou um cantinho de pão, de manhã. Peguei-lhe, dei um beijinho, e meti no lixo. Sou incapaz de não o fazer. Não é bem uma superstição, no sentido de que não espero ter 10 anos de azar se não o fizer, mas é um gesto automático, que vem do respeito que a minha avó tinha pela comida e da dor que lhe fazia (e me faz a mim) deitá-la fora.
2 - Sempre que não dou esmola a um pedinte, faço figas. Mais uma vez, acho que isto me vem da minha querida avó, que julgava poder ser alvo de pragas pela falta de generosidade. Ficou-me como um automatismo: passo, digo "não tenho, desculpe", e cruzo os dedos (e às vezes até sobro a língua - ridículaaaaa).
3 - Não passo por debaixo de escadas.
4 - Não abro chapéus de chuva dentro de casa.

Será que tenho outras superstições de que não me lembro?
Ora contem lá as vossas.

Eu gostava de gostar de chuva. Como a Kayden



Uma lição para muitos pais que, de terem tanto medo que os filhos adoeçam, não os deixam saborear algo tão simples como… a chuva. Este pequeno filme é tão bonito e diz tanto sobre a alegria que pode ser, apenas, deixar a chuva molhar-nos. Nada que um banho quente não resolva (como sempre disse, e tão bem, o pediatra Mário Cordeiro).

(se tivesse aqui uma amiga à mão de semear convidava-a a irmos para a chuva, só para nos ficarmos a rir que nem parvas)

Casas onde a cocó não se importava de morar #49

Fica no Príncipe Real (onde já morei e onde me sinto verdadeiramente em casa) e é grande e bonita e cheia de luz. Tem garagem para 2 carros (no Príncipe Real é bom que tenha), jardim com 174 m2 e projecto para piscina. É um T4 + 2 triplex de 340 m2. No R/C tem duas salas + 1 sala de jantar com acesso a um terraço com 96,50 m2. Cozinha totalmente equipada, casa de banho social, zona de arrumos e acesso directo à garagem pelo seu interior.
No 1º piso, a zona privativa da casa é constituída por uma master suite com closet, uma suite com roupeiro, 2 quartos com roupeiros, uma casa de banho e zona de circulação também com roupeiros de apoio aos quartos (ai, que jeito que me davam tantos roupeiros…).
O piso -1, de acesso ao jardim, é constituído por uma zona de arrumos e outra área que pode ser transformada em área de lazer. Tem ainda uma lavandaria e uma suite destinada a quarto de empregada.
Custa 1.475.000 euros (um milhão, quatrocentos e setenta e cinco euros, o que é isso para vocês meus queridos?)










Mais informações AQUI.

Zzzzzzzzzzzzz

Madazinha adormeceu às 20h, no carro, e acordou há bocado. O irmão Martim quando a viu chegar à sala com um sorriso, disse:
- Ena, ena!!!! Vê-se mesmo bem que dormiste no colchão novo! Estás com um ar muito descansado e toda bem disposta…
Madazinha fez uma cara surpreendida porque, como adormeceu no carro e foi pousada no colchão novo já a dormir, nem deu por nada. Voltou ao quarto, olhou para a cama, deitou-se no colchão e exclamou:
- Aaaaaaaah! Então foi por isso que eu dormi tão bem…
O Martim riu-se. De manhã, quando o pai o acordou, a primeira coisa que disse foi:
- Quero ficar aqui nesta caminha tão boa! Ai, pai, dormi mesmo bem!

Isto é que é gente apreciadora de um bom sono…
Colchões aprovadíssimos!