Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

De chorar a rir!

Neste LINK estão 25 erros divertidos do auto-corrector do iPhone.
Já tinha visto o link no facebook mas ainda não tinha aberto. Abri ontem à noite e quase sufocámos a rir, eu e o Ricardo, na cozinha (com a agravante de termos os miúdos a dormir e de termos de rir baixo).
Os erros até podem ser inventados, podem não ter acontecido mesmo. Dá-me igual. Serviu para me rir e muito. E a verdade é que já tive as minhas próprias cenas hilariantes à custa do auto-corrector.
Deixo apenas alguns dos exemplos que podem encontrar no tal link que vos deixei.



Mada e as bolachinhas

A Mada já não estava doente há muito tempo. E eu - parva - gabei-me disso no outro dia. É certo que me gabei baixinho, assim a medo, como se alguma ave de mau agoiro me pudesse ouvir, mas ainda assim… gabei-me. Pronto. Uma semana depois, começou a tossir. Ontem encheu-se de febre e passou a noite toda - mas mesmo TODA - a tossir. Hoje deixei-a dormir e mantive-a em casa. Para a entreter, pus-me a fazer bolachinhas de manteiga com ela (MAS NÃO AS VOU COMER, OH TORTURA).
Depois de amassar, disse-lhe:
- Agora vamos deixar a massa descansar um bocadinho, está bem?
- Oh, porquê? Ela está muito cansada?


E depois… mais este

«Não sei bem como dar início a este e-mail... Talvez porque seja uma situação tão delicada para mim, para nós, talvez porque não saiba a quem me estou a dirigir, talvez por tudo, ou talvez por nada. Escrevo-vos na tentativa de buscar ajuda no desconhecido, na tentativa de angariar e multiplicar esperança. Deste modo, gostaria de partilhar consigo, quiça com o mundo, a história da pessoa da minha vida.
O Vitor é o meu namorado e é, sem sombra de dúvida, a melhor pessoa que conheço. É a pessoa que fala com o olhar, que se expressa com o coração e, muitas vezes, sem a necessidade de dar uso às palavras. É a pessoa que eu achava não existir. É a pessonalização da doçura, da bondade, da verdade, dos sonhos reais. É o rapaz cujo número de amigos é impossível de contabilizar. É a pessoa com quem tenho de parar na rua porque alguém lhe quer dar um abraço sem aparente motivo – talvez porque o seu olhar fale, por si só. Descobrimo-nos sem que ambos tivessémos consciência da importância que havíamos de conquistar na vida um do outro. Eu, que não acredito em acasos, sinto que este foi o “acaso” da minha vida e aquele que eu precisava para coseguir dar o salto até à felicidade.
Juntos, temos conseguido descobrir o mundo e vê-lo com um olhar distinto e equiparável apenas ao sabor da certeza do que é Amar. Hoje, e juntos – como sempre, temos em mãos algo menos bom e é esse o motivo que me leva a recorrer a si, pedindo-lhe ajuda na divulgação da história que partilho. O Vitor, o Amor da minha vida, tem um síndrome raro cujo nome é Síndrome de Paraganglioma e Feocromocitoma. Em suma, falo-lhe de algo raro que provocas lesões não mais comuns – tumores. Em 2009 surgiu o primeiro (com anos de evolução que só depois foi possível constatar) e no ano que agora terminou, 2013, surgiu o segundo. A resolução do primeiro foi morosa e difícil... Terminando com a ausência de funcionalidade de um dos seus rins. Hoje temos em mãos algo igualmente difícil. Este tumor localiza-se na zona da sacro e tem uma resolução ainda mais complexa: a cirurgia foi planeada mas posteriormente colocada fora de hipótese devido à possibilidade de consequências graves. Na semana passada, em consulta médica no Hospital de Santa Maria, a médica decidiu ainda que a quimioterapia podia "esperar" mais um tempo, uma vez que o Vitor neste momento se encontra bem e sem dores.
Recentemente, tomámos conhecimento da existência da Clínica do Dr. Thomas Nesselhult e do tratamento com células dendríticas. Surgiu-nos, aqui, a esperança perante a vida, perante a resolução. Após questionarmos acerca da quantia necessária para a possível cura do Vitor, foi-nos dito que esta rondaria os 50.000 € - quantia essa que não temos. Actualmente estamos a realizar inciativas (realizou-se no Sábado passado uma Noite de Fados na nossa aleia – Raposa (Santarém), na qual conseguimos angariar cerca de 4000€, e mais prevemos realizar, no entanto, é muito dificil conquistar um valor tão alto em pouco tempo.
Deste modo, é com humildade que estamos a enviar estas palavras no sentido de pedir ajuda na conquista de dinheiro com o intuito de conquistar saúde para o “nosso” Vitor. Seria possível ajudar-nos de alguma forma? Caso a ajuda monetária não seja possível, a ajuda na divulgação já seria uma mais valia para nós. Para a troca temos apenas o nosso agradecimento, em privado e em público (nos eventos e nas entrevistas dadas), e os nossos sorrisos verdadeiros. Pode parecer pouco... Mas é o mundo – o nosso mundo. Amanhã estaremos na SIC, no programa da manhã, a apelar à ajuda de todos e de cada um. A apelar à boa vontade e à vida.
Antecipadamente, gostaria de agradecer com todo o meu coração, aquele que nesta passagem de ano recente estava colado ao do Vitor e pediu um único desejo multiplicando-o por doze: saúde para o Vitor. É só isto que nós queremos: saúde. É só isto que nós queremos: ser normais. Porque ser normais e viver com saúde e amor é tudo o que toda a gente precisa para ser feliz.»


Boa sorte, Tânia e Vítor. Toda a sorte.




Porquê? Porquê? Porquê?

Já vos disse isto. Não gosto de fazer de Deus. De receber centenas de emails com pedidos de ajuda e não os divulgar. Ou de escolher: tu sim, tu não, tu vou pensar. Quem é que eu sou para o fazer, quem? Se eu queria tanto ter o condão de poder salvar toda a gente. Não tenho. Infelizmente. Tenho a possibilidade de divulgar aqui no blogue. Mas, como já disse e não me canso de repetir, sei que se o fizer todos os dias, ao ritmo dos pedidos que me chegam, se o fizer indiscriminadamente, este blogue passa a ser um mero site de pedidos vários de socorro e, por outro lado, tenho a certeza de que já ninguém vai ligar nenhuma aos pedidos. É normal. É humano. Até podiam engolir em seco quando lessem um pedido mas depois viria outro e outro e outro e já só encolheriam os ombros e pronto.

Por isso, desgraçadamente, há pedidos que não divulgo aqui. Envio para os meus contactos de email, publico no facebook, e faço figas para que aquela pessoa consiga safar-se. E depois há os outros. Que me tocam mais, nem sei bem porquê. E aos quais não consigo resistir, seja porque é uma criança, um jovem, seja pela forma como o pedido me chega, ou porque nesse dia estou mais sensível, ou sei lá.
Hoje li esta carta e não podia deixar de a publicar. Uma família a passar por um drama, meses depois de outro drama com desfecho trágico. O que pode ser pior?
A quem puder ajudar… deixo o pedido.
Que dor que isto me dá, palavra de honra. E que medo… que medo, não têm noção do pavor que isto me mete.
Boa sorte, Sara. Para o seu irmão e para a sua família, tão fustigada por esta maldita doença.


    • Boa noite Sonia,
      Peço desculpa de estar a incomodar, imagino que receba muitas mensagens por dia e que se calhar nao vai ter tempo de ler esta, mas tenho de tentar.
      Sou uma leitora do seu blog e adoro ler as suas aventurss do dia a dia. Recorro a si pois vejo que ajuda sempre que pode. Neste caso não é directamente para mim. É para o meu irmão que tem 21 anos, é estudante de engenharia biomédica e está neste momento a enfrentar um glioblastoma multiforme de grau 4 (tumor cerebral). O nosso pai morreu em julho passado, também vitima de cancro. Quando já estavamos a começar a tentar levantar a cabeça surgiu mais este pontapé no estomago.
      O meu irmão já foi operado mas infelizmente teve outras complicações no pós operatório, e agora os médicos dizem que não há nada a fazer. Nós não nos queremos render já, porque ninguém merece que desistam dele. Existe uma hipótese de tratamento na Alemanha com as recentemente faladas células dendriticas! Por isso queremos tentar até ao fim, até não existir a mais infima hipotese... Afinal somos sportinguistas e a esperança é a ultima a morrer.
      O que precisamos neste momento é de conseguir juntar o dinheiro para os tratamentos que deve rondar os 40 ou 50 mil euros. Ja estão a circular algumas rifas com prémios cedidos por algumas pessoas amigas e pela faculdade do meu irmão, está também a ser organizado um evento para angariar fundos. Se nos pudesse ajudar pelo menos a divulgar a sitaçao para que chegássemos a mais pessoas já ficaria eternamente agradecida. Peço desculpa pelo texto extenso e obrigada. Beijinhos para todos


      https://m.facebook.com/profile.php?id=678774452173133
  • há 12 horas

E eu?

Perguntou a Madalena, quando viu os irmãos equipados e prontos para entrarem em campo.
Pois é: e tu?
Pequena Mada já tinha sido inscrita no ballet mas não achou graça àquilo - talvez o facto de ter 3 anos não ajudasse (mas levei-a a duas aulas experimentais e garantiu a pés juntos que sim, sim, sim, queria muuuuitoooo). Bom… mas como águas passadas não movem moinhos perguntei:
- E tu? Queres fazer o quê?
Ela não tardou na resposta:
- Natação.
Confesso que fiquei contente. Se é para escolher um desporto, assim de pequenina, então melhor ainda se tiver a utilidade de lhe salvar a vidinha no caso de cair à água sem braçadeiras (e se não estiverem vagalhões de 6 metros - parecendo que não também ajuda). Ok, acho o ballet muito mais fofinho e feminino e cor-de-rosa, preferia tê-la de tutu a rodopiar sobre si própria sem ficar enjoada, mas deixemos isso para mais tarde (e para se ela vier a querer, claro está).
Fiz natação de competição, gostei muito (apesar de ter ficado com uns costados que parecem uma auto-estrada, mas enfim), e por todas as razões e mais algumas pus-me em campo para descobrir uma piscina onde pequena Mada pudesse, então, aprender a nadar.
Liguei para 3 piscinas aqui perto. Uma de um conhecido ginásio, outra que funciona dentro de uma escola (mas tem aulas para externos) e uma piscina camarária com uma pinta do caraças aqui perto de casa. E pronto, como é mais do que óbvio, ganhou a piscina camarária. Vou pagar 20 euros por 2 (DUAS!) vezes por semana, contra 40 e tal euros que custava 1 (UMA) aula por semana em qualquer um dos outros sítios. E com aulas nos mesmos dias que os irmãos, 15 minutos depois deles (que é para me dar tempo de deixar uns e partir para outra). Vão ser finais de dias animados. Mas enquanto tiver saudinha (e estupidez natural) está tudo bem.