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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Acabei - parte II

Vou ali beber um copo de água e comer uma cenoura, para comemorar!
(nem um champanhe dá para beber, caramba, raios partam ser gorda!)

Pensei que ia sentir um alívio capaz de me fazer chorar mas não.
Creio que o medo de que ainda não esteja bem seja ainda superior ao alívio.
Este livro trouxe-me uma triste revelação: dificilmente terei capacidade para escrever um romance. Se com este livro, que é uma espécie de reportagem gigante, fiquei farta até aos olhos, num romance haveria de matar todas as personagens, a certa altura, simplesmente por não estar mais para as aturar.
Sou demasiado impaciente para tarefas longas (com a honrosa excepção do meu casamento, mas isso também não é bem uma tarefa...).
É por isso que o jornalismo me serve como uma luva. Mesmo quando há trabalhos maiores, é tudo fast enough.

Bom,  venha de lá a água e a cenoura, então!
Cheers!

Horror

Um bebé de ano e meio desapareceu na Madeira.
Que horror, que horror, que horror.
A PJ deu por terminadas as buscas.
E eu só penso se fosse comigo, como ficaria se as buscas fossem dadas por terminadas, se não houvesse indícios de coisa alguma, se não existisse um único sinal.
Não deve haver coisa pior do que o desaparecimento de um filho.

Quase a chegar à meta

O cocó fez ontem 6 anos. Seis anos, já? Ena, ena. Nem me lembrei… Está um crescido - pronto a entrar para o primeiro ciclo (que piada tão boa, Sónia Morais Santos… não recuperes o sono em atraso não).

Hoje é o dia em que me liberto de um trabalho gi-gan-te. O meu livro, que tive de reorganizar e re-embrulhar e em alguns casos re-escrever, segue hoje para a querida editora, com uma notazinha: «Agora, meu bem, mesmo que esteja uma m*rd*, assim ficará. Porque esta grande querida já não vai mudar uma vírgula. Esta grande querida já não pode ver o livro, para ser sincera. Até pesadelos esta grande querida já teve com o filhadamãe do livro, acordando em sobressalto a meio da noite.» De maneira que… vamos acreditar que ele ficou impecável com as alterações. Vamos, vamos, vamos?