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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Atenção: post potencialmente piroso, lamechas e até um bocado ridículo (serve o disclaimer para afastar quem nauseia com facilidade perante temas deste cariz)

Amor é… ir levar os rapazes à aula de guitarra, ter combinado encontrar-me com o meu marido no Califa, passar de carro pela pastelaria, a caminho da escola de música, vê-lo lá sentado e sentir uma pontada no peito, como se tivesse visto o miúdo do liceu por quem estou apaixonada. E, como se não bastasse (eu avisei que isto era do piorio), soltar um "Olha o meu amor!" e ficar corada como um tomate com a cara dos miúdos, boquiabertos a olhar para mim como quem diz "esta claramente fritou", e o Manel a perguntar "Hã?" e eu a responder, embaraçada, "nada, nada, cof, cof, é o pai que está ali à minha espera… combinámos…"

(sentir isto, 16 anos depois, é algo que ainda hoje estou para perceber como é possível)

Burlões

Não há dia em que não receba um email qualquer esquisito a dizer que ganhei 1.000.000 de dólares não sei onde, que preciso de fazer não sei o quê para actualizar qualquer coisa, que tenho de alterar uma password, que voltei a receber, desta vez não 1 milhão mas 3 milhões, olha que sorte, e um telemóvel, e um seguro de saúde e ainda o rabinho lavado com água de malvas.
As burlas por email estão cada vez mais frequentes e, o que é pior, cada vez mais sofisticadas e realistas.
Hoje recebi um email, supostamente do Montepio. E tinha esta imagem lá dentro.
Provavelmente, quando clicasse no botão de "Activar dispositivo" iam pedir-me dados do banco (se fosse cliente Montepio). E pumbas… já foste.
Minhas queridas pessoas, sobretudo as mais crescidas e por vezes mais incautas em relação às novas formas de endrominar os outros: o vosso banco não vos vai enviar emails a pedir para introduzirem ou re-introduzirem os vossos dados. Não se metam por essa rua escura - vão acabar depenados.

Imóveis da banca (glup)

André Pais, 21 anos, licenciado em Arte Multimedia (especialização em fotografia) fez um projecto notável. Uma ideia daquelas que eu gostaria de ter tido (se fosse fotógrafa) e mesmo um daqueles trabalhos de que gosto muito. O André fotografou casas que as pessoas tiveram de entregar à banca. Casas vazias (ou quase), abandonadas, tristes.
Retrato da desolação de um país.








O Público contou a história AQUI.
Podem ver o projecto na íntegra AQUI.

Quero esta piscina, sff

Que bela ideia!
Uma piscina que fica completamente tapada, como se fosse chão, e depois aquilo baixa para o fundo e volta a ser piscina! Perfect!!! Os bons engenheiros são gente do catatau, não haja cá dúvidas.



Mas depois há sempre quem pergunte (no caso, a minha irmã):
- Então e a porcaria que fica no fundo, como se limpa?
- A porcaria vem ao de cima e assim pode-se varrer! Nem tinha pensado nisso mas é genial!
- Não, não… há sempre terras e porcarias que ficam em baixo e que nunca subirão. E como é impossível aceder à parte que fica mesmo por baixo do revestimento (já que ele desce)… deve ficar um belo esterco.
- …

Há pessoas que são mesmo estraga-prazeres, caramba.
Não me interessa. Se me sair o euromilhões não mando fazer uma piscina destas para a minha irmã (faço uma das outras, em que o esterco fica acessível aos aspiradores de piscinas, contente???) mas faço esta para mim! :)

Madalena: a gostar de toda a gente desde Junho 2009

Ontem, depois do funeral e da viagem de regresso a Lisboa fui buscar o Manel à escola e depois levei os rapazes ao futebol. A seguir, deixei-os lá e segui de carro até casa do meu pai para visitar a minha boadrasta, recém-operada. Estivemos lá uma meia-hora, eu e a Mada, só para dar um beijinho e ver como estava a doente. No caminho de regresso a casa, e porque a relação da Madalena com a "tia" é recente, e porque gosto de conversar com ela quando vamos no carro, e porque ela vinha a falar sobre a "tia", perguntei:
- Tu gostas dela?
- Hã???? O que é que achas?
- Eu acho que sim…
- Então para que é que perguntas?
- Para ter a certeza. [raça da miúda] Uma coisa é o que eu acho, outra é o que tu sentes.
- Claro que gosto da tia! Porque é que não havia de gostar?
- Sei lá…Às vezes nem temos assim uma explicação. Gostamos mais de umas pessoas, gostamos menos de outras, não gostamos nada de outras…
- Oh! [com uma careta] Eu cá gosto de toda a gente que conheço!

(estive para lhe dizer que isso de gostar de toda a gente que se conhece depois passa mas achei que era prematuro. E fiquei contente por perceber que, além de gostar de toda a gente, gosta desta nova ala da família reencontrada).