Atenção: post potencialmente piroso, lamechas e até um bocado ridículo (serve o disclaimer para afastar quem nauseia com facilidade perante temas deste cariz)
Amor é… ir levar os rapazes à aula de guitarra, ter combinado encontrar-me com o meu marido no Califa, passar de carro pela pastelaria, a caminho da escola de música, vê-lo lá sentado e sentir uma pontada no peito, como se tivesse visto o miúdo do liceu por quem estou apaixonada. E, como se não bastasse (eu avisei que isto era do piorio), soltar um "Olha o meu amor!" e ficar corada como um tomate com a cara dos miúdos, boquiabertos a olhar para mim como quem diz "esta claramente fritou", e o Manel a perguntar "Hã?" e eu a responder, embaraçada, "nada, nada, cof, cof, é o pai que está ali à minha espera… combinámos…"
(sentir isto, 16 anos depois, é algo que ainda hoje estou para perceber como é possível)
(sentir isto, 16 anos depois, é algo que ainda hoje estou para perceber como é possível)