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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

A "nossa" casa em Aveiro: uma lição de como aproveitar bem o espaço

Gira, nova, impecável. Com aquecimento central de maneira que ninguém se queixou com frio (eu sou a pior friorenta do mundo).
Quando li a descrição da casa vi que tinha um sofá-cama na sala, um quarto com cama de casal e um beliche. Vi as fotografias, pareceu-me bem, não encontrei o beliche mas… se diziam que lá estava, era porque estava. A ideia era o Manel e o Martim ficarem juntos no sofá-cama e a Madalena no beliche, ou então ficar só um no sofá-cama e dois no beliche, logo se via quando chegássemos.

Só que entretanto a minha irmã foi buscar a chave, foi a casa ligar o aquecimento, antes de chegarmos, e foi então que me ligou a dizer que não sabia se o Martim ia caber no beliche, que era mínimo.
- O beliche foi instalado numa despensa.
- Oi?
- Sim! Numa despensa. Não cabe lá absolutamente mais nada.
- É uma maneira de dizer, certo? O que queres dizer é que é uma assoalhada pequena…
- Não! É uma despensa. Devem ter feito o beliche à medida e juro que acho que o Martim não cabe. Aliás, não cabe uma mão, além do beliche. Todo o espaço está ocupado com as duas camas.

Fiquei a pensar naquilo (achando sempre que ela exagerava) mas não me ralei. Havia sempre a possibilidade de deitar os manos juntos na sala e ficar o beliche para a Madalena. Sem stress.
Quando lá cheguei… era mesmo verdade. Os donos da casa aproveitaram de forma absolutamente mestra a despensa. Aquela é uma casa para arrendar, as pessoas arrendam por períodos curtos logo não precisam de despensa, e ali podem dormir duas crianças pequenas na perfeição. É ser esperto, ou não é?
O Martim coube à justa mas CLARO que quis dormir lá. Afinal, aquilo era como uma casinha de bonecas, uma toca, tudo aquilo que eles adoram (até eu: quando era miúda estava sempre a fazer tendas debaixo das mesas, na varanda… tudo me servia para um pequeno acampamento).
E aqui estão eles, tão contentes com a sua mini-assoalhada - mas que até candeeiros giros tinha na parede: ele uma estrela, ela uma flor cor-de-rosa.

 A casa foi escolhida na Homelidays. Já tínhamos experimentado uma vez, quando fomos à Madeira com os miúdos, e agora voltámos a ficar muito satisfeitos. Recomendo mesmo.

Separados à nascença?

François Brunelle é um fotógrafo de 62 anos que passou os últimos 12 anos a esquadrinhar o mundo para encontrar pessoas que se parecessem umas com as outras.
O motivo para tal projecto prendeu-se com dois factores: por um lado, o fotógrafo diz que estava sempre a encontrar parecenças entre as pessoas; o outro foi a sua própria semelhança com o Mr Bean. Ver AQUI.
Eis alguns dos retratos que Brunelle fez, destes "gémeos" espalhados pelo mundo, sem quaisquer laços de sangue.






Podem ver mais AQUI.
E, sim, a mim estão SEMPRE a dizer-me que pareço a actriz Jeanne Tripplehorn (a psicóloga maluca do Instinto Fatal e agora detective no Mentes Criminosas). Ela é bem mais gira que eu mas acho que existem algumas semelhanças, sobretudo quando eu estava mais nova e mais magra. Pelos vistos, escapámos ao escrutínio do senhor Brunelle…
Para quem não percebeu (ahahaah), eu sou a noiva. A Jeanne é a da direita.