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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

E depois, há as boas notícias

A minha boadrasta, que andava aflita da vesícula, foi ao médico há três ou quatro meses, se não estou em erro. E estava à espera de ser operada. Recebeu hoje o telefonema: vai ficar sem a amiga vesícula na segunda-feira.
Nem tudo é mau. Aqui a espera foi curta, felizmente.
Pena que a senhora que tem um cancro, e outros como ela, não possam dizer o mesmo.


Mais um destilar de bílis antes de voltar para a escrita

Então vamos lá ver se eu percebo: uma mulher faz um rastreio ao cancro colorretal. A análise vem positiva. O médico de família encaminha-a, então, para a consulta de gastroenterologia do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), para fazer uma colonoscopia. Imagino que o médico de família tenha especificado que se tratava de um caso com analise positiva. A consulta demorou um ano. E depois mais outro para fazer a colonoscopia.
Recapitulando: uma mulher tem uma análise positiva para CANCRO. E deixam-na DOIS ANOS à espera de lhe fazer um exame que se revelaria essencial para a tratar.
Conclusão? Ao fim de dois anos, a senhora tinha um cancro no intestino tão grande que era já INOPERÁVEL (história AQUI).

Isto põe-me verde de ódio, sinceramente.
Esta sensação de que, ou bem que temos um dinheiro posto de parte para nos salvarmos em caso de azar (recorrendo ao privado), ou então bem que podemos encomendar a alma ao Criador.
Os cortes na saúde deviam ser inconstitucionais. Esta família devia receber uma indemnização vitalícia por perdas e danos. P*ta que os pariu.

Bom, vou trabalhar.
A ver se ganho umas massas e consigo safar-me, caso uma doença má qualquer baixar aqui por casa.



Energúmenos, bestas, vermes, uma cadeira pela cabeça abaixo e era pouco

Eu não costumo ser violenta nas minhas opiniões. Tendo a ser diplomática e cuidadosa, até porque temo sempre as precipitações e as injustiças. Mas, desta vez, tenho a dizer que os anormais que queimaram cachecóis do Sporting e do Porto, que estavam junto à estátua do Eusébio, não são pessoas. São assim uns vermes cretinos, uns debilóides sem ponta por onde se pegue, umas bestas que não merecem o ar que respiram. Uma homenagem tão bonita, tão para lá dos clubes, tão para além do fanatismo, a um homem que foi um ícone, não apenas do Benfica mas do país, é assim ensombrada por meia dúzia de hooligans sem nada dentro da caixa craniana. Espero que venha depressa a tal caixa de vidro (que espero à prova de bala e de tudo) para que os cachecóis dos outros clubes, que escaparam à fúria dos energúmenos, voltem para junto do homem que todos queriam respeitosamente homenagear.

(e sim, defendo a decisão do Benfica de remover os cachecóis de outros clubes, até que possam estar devidamente resguardados de homo sapiens).