Ainda a decorar as capitais, estamos todos a tentar arranjar mnemónicas para nos lembrarmos. Eis algumas, de que os rapazes gostaram muito: Chipre - Nicósia - A mnemónica é: Chipre faz lembrar "chispes" e Nicósia faz lembrar as "micoses" dos pés. Eslováquia - Bratislava - Eslováquia faz lembrar "vaca" e Bratislava faz pensar em "brava" - é uma vaca brava. Eslovénia - Liubliana - Eslovénia faz lembra "vénia" e Liubliana é uma "dona Ana" toda chique com nome pomposo a quem temos de fazer uma vénia. Bielorússia - Minsk - Se a Rússia tem uma capital de nome começado por "M", Bielorrúsia também tem: é Minsk. Estónia - Tallin - A Sónia 'tá ali. República da Macedónia - Skopje - Eles não gostam de macedónia (aquela mistura de legumes) e por isso "cospe" (=skopje)
Falhei no tipo de onda (não é bem um tsunami mas não deixa de ser um vagalhão dos diabos) e na cidade… mas estou lá perto. Agora é pensar em cinco números e mais dois, para as estrelas. Pode ser que em breve esteja ainda mais perto de água - numa moradia em cima do mar.
Esta noite não conseguia dormir. Um pensamento começou a invadir-me: depois de tudo parar de tremer, se estivermos todos vivos e bem, a ideia era ir para um sítio alto (porque vivo mesmo à beira rio). Podemos ir a pé mas o melhor era ir de carro, para ser mais rápido. E foi então que me ocorreu que os portões da garagem são eléctricos. O de baixo ainda conseguimos abrir manualmente. Mas o de cima… Comecei a ter falta de ar. Depois, pensei: e se a coisa se dá quando cada um estiver no trabalho/escola? E então a ansiedade aumentou. O meu filho mais velho está numa escola mesmo junto ao rio. E se eu não chego lá a tempo de o salvar, em caso de tsunami? Devo dar-lhe indicações JÁ HOJE, para se pôr ao fresco e começar a subir, a subir, a subir como se não houvesse amanhã (até porque pode mesmo não haver amanhã)? Digo-lhe para ficar quietinho e seguir as instruções dos professores? É que - não tenhamos ilusões - não haverá comunicações e eu não vou saber dele. Nem dos outros. E para que lado me viro, uma vez que não tenho o dom da ubiquidade?
A sério. Vocês não imaginam a sorte que têm de não terem uma cabeça como a minha. (se houver mesmo um sismo por estes dias podem passar-me a chamar Coco Bambu ou Coco Maya ou uma coisa dessas. Pelo sim pelo não vou ver se começo antes a pensar em números)
No carro, o Manel tirou a bóina à Madalena. Ela começou a gritar. Madalena: Aaaaaaaaaaaaiiiiii! Mãeeeeeeeee! A minha bóinaaaaaaa! Manel: - Ó Mada, caramba! É só para experimentar! Que gritaria! Madalena: - Dá cáaaaaaaaa! Tu tiraste-me sem pedir! Manel: - Vou só pôr e já te dou! Ok? Madalena: - Nãoooooo! Tens de pedir por favor. Manel (a revirar os olhos): Por favor. Madalena: Não! Tens de pedir: "Madalena, emprestas-me a bóina, por favor?" Manel (a revirar os olhos e a bufar): Madalena, emprestas-me a bóina, por favor? Madalena: … Não.