Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Sad news today

Já havia muuuuitos indícios, muitas conversas, muitas insinuações, muitos boatos, em relações anteriores. Mas depois veio a Bárbara e eu achei que não passava de má língua.
Será que, afinal, não eram indícios, conversas, insinuações, boatos e má língua???
Coisa tão triste.

Caros vizinhos:

Nao, não houve mortos cá em casa. Ninguém esteve a espancar o Martim, nem a torturá-lo.
Com o que ele guinchou, palavra de honra que esperei que me batessem à porta a pedir satisfações. Que exigissem vê-lo, para aferir da gravidade do seu estado. Não me admirava que chamassem até a polícia. O meu filho Martim tem uma intolerância à dor absolutamente espantosa. Por detrás daquele ar de rufia galaró está, no fundo, uma criatura muuuuuuuito mariquinhas sensível. Hoje, ao deitar, contou assim en passant que tinha espetado o bico de um lápis na mão e que tinha ido para a enfermaria da escola, para que lho tirassem com uma pinça. O pai pediu para ver. Ele disse que não era preciso mas o pai insistiu. Vimos ambos que a mão tinha uma coisa preta lá dentro. E foi então que começou o mais alucinante berreiro de que há memória nesta casa. Agulha, pinça e tantos gritos como na matança de um porco.
Foi assim que aconteceu, caros vizinhos. Não houve azar cá em casa. Mas compreenderíamos se tivessem chamado o corpo de intervenção.

Sweet dreams

A Lifetime Kids, no Lx Factory, dá cabo de mim. Tem camas tão giras, tão giras, mas tão giras... que era menina para ter mais 5 ou 6 filhos só para ter onde os deitar (brincadeirinha, sim?). Atentem.
A minha preferida: como se fosse uma casa na árvore, com uma corda para ajudar a subir e tudo! AMO!

A mesma cama mas térrea


Uma casinha de bonecas. Também vi parecida com esta mas em beliche. 

Mais AQUI e AQUI.

Cocó

Maldita a hora em que dei este nome ao blogue. Vou a um organismo público, ter uma reunião que se prende com algo que quero fazer no blogue. Sou recebida à porta e perguntam-me: "Qual é a empresa?" Respondo o quê? Cocó? Corro o risco de ouvir: "Não, minha senhora. Não lhe perguntei o que pensa da sua empresa..."

I'm running in the rain!

Hoje sinto-me mesmo contente comigo. Por duas razões. Uma delas é mais pessoal e intransmissível mas creio que diz muito sobre mim e sobre a pessoa que sou. A outra pode ser partilhada. Estava aqui em casa a olhar para o tempo cinzento-escuro lá fora e sem a mínima vontade de correr. Não chovia mas estava aquele vento que pede chuva. E eu só queria ficar aqui sossegada a despachar serviço. Mas depois, deu-me um acesso de força de vontade, respirei fundo, equipei-me... e fui. Mal saí a porta da rua - não exagero, foi mesmo mal saí a porta da rua - começou a chover. Primeiro devagarinho mas em seguida... caiu a maior bátega que já senti no lombo. Corri 7 quilómetros, sozinha na rua. Habitualmente, cruzo-me com imensa gente a correr mas hoje... não havia vivalma. Só eu e a chuva. No início, procurava não pisar as poças de água mas, a meio, já não era possível. Os meus ténis pareciam barcos inundados. Quando batiam no chão, saía água por todos os lados. E eu a rir-me, como uma miúda, contente por fazer o que não é suposto. Foi uma corrida 3 em 1: corri, tomei banho e lavei a roupa!
Foi preciso chegar quase aos 40 para sentir este prazer. Ainda bem que fui.