Marina Shifrin fartou-se do seu emprego (numa empresa de vídeos) e fez um vídeo a dançar, para anunciar o seu despedimento. A graça disto é que uma das suas queixas prendia-se com o facto do seu chefe só pensar no número de visualizações dos vídeos. Ora... este vídeo já vai com quase 8 milhões de visualizações.
Mada já pode ir para a escola com sapatos condizentes com o tempo.
Comprei na Gama Rústica, mas continuo a achar que aquela sapataria que fica no supermercado atrás do Carrefour que já não é Carrefour, em Telheiras, é mais barata e tem mais variedade.
Já percebi que nisto dos blogues há muitas picardias. Ódios, até. Uma diz que a outra disse, a outra censura a outra porque ela faz o que ela já há muito fazia, a outra enxovalha a anterior, todas espetam facalhões nas costas umas das outras, umas agrupam-se para um lado, as outras para o outro. É todo um filme de terror (ou cómico, depende da disposição) do qual definitivamente quero distância.
Sabem o que vos digo? Mulheres com falta do que fazer é do pior que pode haver. E, voilà, criei um novo provérbio.
(nota-se muito que continuo cinzenta como o tempo? Venha o sol!)
Estar num sítio e ouvir duas "amigas" a falarem mal de uma terceira. Depois, ver a terceira entrar, uma das maldizentes sair, e ficarem as outras, uma das maldizentes e a "vítima", a dizerem mal da que saiu. Há dias em que odeio ser mulher.
Fantástico, este anúncio da Mercedes, que compara a sua estabilidade à de uma... galinha. Arriscado porque a galinha não é propriamente um animal possante e com "classe". Não é propriamente o primeiro animal que associamos à Mercedes. E no entanto...
Uma pessoa está cinzenta como o tempo. Vai para o aeroporto a arrastar os pés, até porque sabe que terá, daí a pouco, de dar uma má notícia a quem chega. Está com cara de Inverno ou de poucos amigos, vai dar no mesmo. Encosta-se àquele corrimão que separa quem chega de quem espera e ali fica, a ver chegar. Nisto, há uma voz de homem que grita uma frase imperceptível. Percebe-se apenas que é em francês mas nada mais. A voz é pujante e parece agressiva. Penso: pronto, já foste. É um terrorista que vai largar aos tiros por aqui fora. Encolhi-me ligeiramente por dois ou três segundos, o tempo que demorou a frase. Ao mesmo tempo, apareceu no meu ângulo de visão uma mulher e ele repetiu a frase em francês e em português: Je t'aime Christine! Eu amo-te Cristina! E eu repeti mentalmente a frase anterior, que me tinha soado imperceptível, e percebi que era a mesma frase. O homem tinha um ramo de flores na mão. Ela sorriu, embaraçada, abeirou-se dele, segurou as flores que ele lhe estendeu, e beijaram-se. Nós todos (e éramos muitos), que esperávamos alguém, largamos a aplaudir. A sala das Chegadas ficou feita final de espectáculo, com aplausos a ecoar fortíssimos, longos momentos. E eu, que sou uma palerma, comovidíssima com aquela cena, agradecida por aquele resgate à nostalgia em que estava mergulhada, e com um sorriso na cara até agora. É caso para dizer: obrigada, Cristina, por teres conquistado o coração do senhor que hoje deu uma pincelada de cor no meu dia cinzento.
Plagiando a Polo, há uma linha que separa as pessoas que, à chegada, saem pela direita e as pessoas que saem pela esquerda. Eu sou das que sai pela esquerda.
Eu não gramo muito nada do que venha da EDP, porque a conta da luz é sempre tão alta que tenho vontade de passar a viver à luz das velas (mentira, eu adoro luzes fortes e odeio lusco-fusco, excepto em algumas situações muito específicas). Mas este anúncio está bem feito e faz-me lembrar alguém (se bem que com um ar muito mais calmo e zen e um bocadinho mãe-do-Ruca). A verdade é que eu acho mesmo que a maior energia é mesmo a nossa, mães trabalhadeiras. Não é que o resto do pessoal não seja. Mas, caramba, nós temos dois empregos. E isso requer energia de sobra. Olha se nos pagassem como pagamos pela energia da casa... upa, upa.