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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Da felicidade

Só sou feliz numa destas situações: ou de férias com a minha gente ou, se estiver a trabalhar, tenho de estar em reportagem para ser feliz. A conhecer pessoas que valem a pena. A comover-me com as histórias que contam. A sentir os ambientes. Os cheiros. As formas distintas de se falar a mesma língua. A conversar. A partilhar refeições caseiras, com vinho daquele que cheira mesmo a vinho e do qual não se pode beber mais do que um copo pequeno, se se quiser continuar a trabalhar durante a tarde. Quando estou muito tempo sem sair para o chamado país real perco a vontade, esqueço-me do quanto amo esta minha profissão, esmoreço. Hoje que voltei à estrada depois de algum tempo mais dedicada a trabalho de secretária, constato isto mesmo: só sou feliz pelos caminhos que me levam a quem interessa. E a mim interessa-me sobretudo quem tem pouco palco, quem poucos conhecem, mas quem todos deviam poder conhecer.

Zzzzzzzzz

A minha filha Madalena é, dos meus três filhos, a que mais gosta de dormir. A que mais precisa de dormir. Para se ter uma ideia, à sexta-feira faz sempre uma festa quando percebe que no dia seguinte não há escola, apenas porque assim pode dormir boa parte da manhã. É uma dondoca. Por isso, este ano para ela é um pequeno tormento porque aos 4 anos já não se dorme a sesta na escola. A pobrezinha anda aos caídos. Birrenta, chorona, intragável. Acorda já mal disposta e, ao fim do dia, está que não se aguenta. Ontem capitulou. Quando fui levar os irmãos à aula de guitarra, adormeceu ainda à porta da escola do irmão. Eram 18.30. Fomos, voltámos, trouxe-a ao colo para casa, pu-la no sofá sempre à espera que acordasse, fiz o jantar, jantámos (sem ela), fiz uma entrevista ao telefone que durou uma hora, peguei-lhe, despi-a, vesti-lhe o pijama, e... foi até hoje. É uma prova inequívoca da sua exaustão. Há meninos para quem isto de não ter sesta aos 4 anos pode fazer todo o sentido. Para ela claramente não está a ser bom.

Silente Sculpture

O Nuno e a Liliana têm um filho lindo chamado Matthew. Na verdade, ele podia até ser feio como uma noite de tempestade, que ia dar ao mesmo. Mas dá-se o caso de ser mesmo lindo e de apetecer dar beijinhos naquelas bochechas.
O Matthew é surdo profundo. Para poder ouvir precisa de implantes cocleares. Apenas um dos implantes é comparticipado pelo Estado. O outro têm de ser os pais a pagar. E custa 30 mil euros. Os pais não têm essa massa toda. O pai, no entanto, tem uma ideia e um projecto que gostava de levar para a frente, de maneira a angariar fundos e, assim, poder dar o segundo implante ao seu amor.

Este não é um pedido de dinheiro para alguém ir tentar a sorte num país estrangeiro, sem se saber se consegue ou não essa sorte. Este é um pedido (que nem sequer é de dinheiro mas de Gostos) que tem um destino concreto: vai direitinho para o implante do Matthew, permitindo-lhe ouvir o mundo. A música. A voz dos pais. O chilrear dos passarinhos. As lições das professoras. Os raspanetes. As declarações de amor. A vida, em suma.
Façam-me um grande favor e vão a esta página: https://www.facebook.com/silentesculpture 

Quantos mais gostos esta família conseguir, mais hipóteses tem de dar visibilidade a este projecto e, assim, torná-lo realidade.
Obrigada.

Hotéis onde a cocó não se importava de estar a jiboiar neste preciso instante #3

Mal chega este tempo feio e triste, com chuva e frio e noite às 5 da tarde, dá-me para suspirar pelo sol, pelo calor e pela praia. São manias, pronto. Coisas cá minhas. Por mim, ia já amanhã para este hotel na Polinésia Francesa. Chama-se Vanhine Island e... acredito que não se esteja nada mal. Já tive a sorte de estar num sítio parecido e não queria falecer sem voltar a repetir a experiência. Podia ser neste. E já. Bom, se calhar já não, que tenho uma festa no sábado para umas 70 pessoas e outra no domingo para mais umas quantas. Segunda-feira, então.






  



Envelhecer

Acabo de dar os parabéns a uma amiga, pela filha dela que hoje faz 12 anos.
A vida tem-nos afastado e, por isso, nunca mais vi a miúda, com quem andei muito ao colo. Ela e o meu filho Manel eram unha e carne, quando eram bebés. Fartaram-se de trocar chuchas e beijos e dormir sestas um ao lado do outro. Bom. Não vejo a filha desta minha amiga há uns 5 anos. Agora, como resposta aos meus parabéns, ela mandou-me uma fotografia da aniversariante. E eu... larguei-me a chorar. Sempre disse que ia envelhecer mal. E já está a acontecer. Ver aquela miúda feita uma mulherzinha, já sem qualquer vestígio de criança, foi como receber com uma moca na cabeça. Eu também tenho cá em casa um exemplar e, às vezes, quando olho para ele também sinto esse choque. Mas é diferente porque a ele vejo-o crescer devagarinho, todos os dias. Já ela...  foi como se me surpreendesse que tivesse crescido. Como se esperasse que, quando nos voltássemos a ver, ela tivesse o mesmo ar de menina. E não tem. Damn! Não tem mesmo.

Aiiiiiiiii... isto vai ser mais difícil do que esperava.

Já comecei a receber presentes!

Só faço anos no dia 3 de Novembro mas já comecei a receber presentes. Ontem recebi um fantástico. Vai ser para a minha festa e fiquei tão contente!!! (obrigada ursa, por teres amigos tão fixes e nos pores em contacto).
Hoje... recebi outro presente. Oh, meu Deusssssssss!!!

Pois diz que a Ferrero Ibérica celebra este ano o seu 25º aniversário e eu acabei a receber este presente, a dias do meu 25º aniversário também (era bom, era!). Oh, senhores, muito obrigadinha. Agora é só resistir a isto e só cair em tentação aí de 15 em 15 dias.
Ah! Pessoal cá de casa: este frasco tem o MEU NOME escrito. Ok? Ninguém toca!

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