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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Mati

Hoje fui conhecer o pequeno Mateus - já estava mesmo em falta! É tão querido, tão querido, tão lindo, tão pequenino... Esteve o tempo todo a dormir no meu colo, a cabeça toda na minha mão, coisa mais querida da sua tia Cocó. Nunca tinha estado com um bebé tão pequenino ao colo. Os meus, quando nasceram, eram o dobro dele. Derreti. 


São 17h

E o meu último capítulo vai com 10 mil caracteres.
Ainda me falta dizer muita coisa, incluir muitos testemunhos, das dezenas de entrevistas que fiz para este livro. Daqui a pouco tenho de parar, ir às compras, porque hoje tenho uma jantarada cá em casa com amigos de sempre e para sempre.
Caramba, que nunca mais vejo o fundo do túnel!

Boas notícias!

António Feliciano é um sonhador. O cinema é o seu sonho. Durante toda a vida, andou de terra em terra a levar filmes que, de outro modo, as gentes das aldeias jamais veriam. O modo como fala dos filmes que lhe marcaram a vida é contagiante. Os olhos brilham, o sorriso cresce. Além do cinema ambulante, construiu um cinema, em Vila Nova de Milfontes. O Girasol (sim, só com um "s") era o seu orgulho. Mas, infelizmente, o seu cinema estava fechado havia dois anos porque a gigante Lusomundo só lhe entregava os filmes à quinta ou sexta semana depois da estreia, e hoje as pessoas querem outro imediatismo. À quinta ou sexta semana depois da estreia, já os filmes eram "velhos". E, sem clientes para o seu sonho, António viu-se forçado a fechar o cinema.

Contei a versão ultra-reduzida da imensa história de António Feliciano na revista Notícias Magazine há duas semanas. E agora recebo esta belíssima notícia! O Cinema Girasol reabre já no dia 1 de Agosto, com o maravilhoso filme A Gaiola Dourada!
Estou muito feliz pelo António. Mesmo ao telefone, podia ver o brilho dos seus olhos e o seu enorme sorriso. Espero que este seja só o primeiro de muitos filmes. Novos. Que façam sonhar outros que, como ele, amam a sétima arte.

Aaaaaaah!

Fui mal entendida: cheguei ao último capítulo do meu livro, sim. Mas... ainda me falta escrevê-lo! :)
E, desgraçadamente, ainda me falta a Introdução.
Isto é mesmo difícil.
Espero sinceramente que interesse a alguém. Está a dar-me tanto trabalho!

A saudade faz bem ao coração

O meu filho Manel é quem mais tem sentido a nossa falta, nestes dias. À noite, o coração aperta-se-lhe e acaba sempre por mandar mensagens carregadas de saudades. A gente conforta-o, explica-lhe que já falta pouco e que a mãe tem mesmo de trabalhar intensivamente, o que não seria possível com ele e os irmãos aqui em casa. Ele sabe disso mas, ainda assim, sofre. Eu sinto, como quase sempre, que a saudade é uma faca de dois gumes: por um lado magoa que se farta mas, por outro, ajuda a relembrar (a quem precisa de ser relembrado, e os pré-adolescentes às vezes precisam) o amor que sentimos uns pelos outros, a falta que nos fazem aqueles que amamos, e a gratidão por os termos na nossa vida. Por isso, é bom perceber que o meu filho grande, às vezes já tão senhor do seu nariz, ainda está tão ligado a nós, ainda precisa tanto de mimo e, melhor que tudo, (ainda) não se envergonha disso.
De resto, quando lhe contei do vídeo que tinha visto, de uma mãe de filhos crescidos a relembrar os tempos em que eles eram pequenos e de como agora já não lhe davam a mão e estavam distantes (vídeo em baixo, que já aqui tinha postado mas nunca é demais), ele encolheu os ombros, displicente, e disse: "Isso nunca me vai acontecer! Eu gosto demasiado de vocês!"
E eu vou-me enganando, nesta doce presunção de que o amor que aqui mora é eterno e imutável. Depois? Depois logo se vê.

Chegar

Ontem fomos buscar dois queridos ao aeroporto. O voo atrasou e nós ficámos ali sentados num café com vista para a saudade, onde apreciámos abraços, lágrimas, gritos, pulinhos de felicidade.
Podia ficar todo o dia ali, a apreciar reencontros e a imaginar vidas e enredos. Gosto tanto das Chegadas do aeroporto de Lisboa.

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