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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Procuro

Houve uma senhora que me enviou uma mensagem e eu, por ser muito estúpida, ou muito desorganizada, ou muito infoexcluída, ou muito tudo isso ao mesmo tempo, não encontro de maneira nenhuma. A senhora contava que tinha deixado o marido e os filhos para trás e que estava na Suíça a trabalhar em limpezas. E eu precisava de lhe dar uma palavrinha. Se porventura vir esta mensagem agradecia que voltasse a enviar um email aqui para esta choné, que só não perde a cabeça porque está presa ao resto da embalagem. Obrigada.
Sonia.morais.santos@gmail.com

Mamas boas

Ah! Apanhei-vos! Vieram pelo titulo, à espera de encontrarem por aqui uns belíssimos protótipos ou conversa escabrosa que apimentasse o vosso final de dia! Pois, mas não. Lá terão de recorrer às Sombras de Grey ou coisa assim. A temática por aqui é outra: acabo de ser mamografada e ecografada logo de seguida. Já não me lembrava de como é chatinho ter as mamas espalmadas como se fossem tostas mistas. Dói?, pergunta o meu filho mais velho. Não é bem dor, é mais a sensação de que estamos a ser prensados e que se aquela trampa se avaria (eu sei, as coisas de que me lembro) fica para ali uma pessoa esborrachada sem poder fugir para lado nenhum e, aí sim, deve doer para cima de um bocado. Depois veio a eco e diz que está tudo bem. Ainda falta receber o relatório da "prensa" mas, em principio, parece estar tudo fino. Uffff! Sinto-me duas vezes livre. Da sanduicheira e do bicho-papão.

Manel tenta perceber as mulheres

Manel: - Hoje a  I. começou a namorar com o N. e começaram aos beijos assim mesmo a sério, como os adultos. Nunca tínhamos visto nada assim, no 6º ano.
Eu: - Humm. E que tal é esse N.?
Manel: - É... eu não sou lá grande apreciador de homens, mãe, mas... não é feio. É rebelde.
Eu: - Hummm.
Manel: - Agora a C. está mais aliviada porque gosta do C. e, como ele gostava da I. e agora a I. está com o N., a C. deve ter esperança que o C. ainda fique com ela..
Eu: - Humm. E que tal é o C.?
Manel: - É bué rebelde. Aliás, não sei o que se passa mas as raparigas só gostam dos rapazes rebeldes. Não percebo qual é o interesse mas só esses é que lhes interessam.

É. E depois queixam-se que lhes partem o coração e que só arranjam relações de caca.
É esperar que se cansem, Manel. É esperar.

...

Começar o dia a entrevistar uma psicóloga do caraças (nada que se compare a alguns que vemos na televisão a debitar lugares-comuns e, pior que isso, perfeitas idiotices) é um bálsamo. Não é só o facto de saber tanto sobre a cabeça das pessoas, mesmo os seus cantinhos mais recônditos (ou sobretudo esses), é também a humildade, a simpatia, a forma como verbaliza, o modo como nos faz pensar naquilo que julgávamos entender (e que evidentemente não entendíamos)... com esta psicóloga eu era menina para fazer psicoterapia. Chama-se Maria de Jesus Correia e é coordenadora do serviço de psicologia na MAC. Só espero que não a desperdicem quando desmantelarem a MAC para a transformarem num condomínio de luxo ou coisa assim.

Amanhã...

... é dia de mamografia de rotina. Um dia que é sempre de alguma tensão, de algum nervosismo, de alguma miaúfa, no fundo. Esperemos que, no final, seja também um dia de alívio.
E vocês, aí desse lado? Têm feito check-ups regulares? Auto-exames? Hum? Tudo em ordem?

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