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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Halloween

O Manel é que teve a ideia: «Se é para assustar as pessoas, vamos então escolher as personagens certas!»
E assim foi. Imprimimos as caras, recortámo-las, colámos em cartão, prendemos elásticos et voilá: máscaras caseiras. Confesso: deu-me particular prazer recortar os olhinhos destas três criaturas (para os meus filhos poderem ver o caminho). Foi assim um momento de sadismo confesso. Adiante. O importante é dizer que este sim, foi um Halloween verdadeiramente assustador!

Vítor Gaspar, pequena Merkel e Passos Coelho (os putos com os casacos e gravatas do pai)

Nós acompanhámos os miúdos mas ficámos, como sempre, nas escadas. Pudémos, por isso, ouvir os comentários e as gargalhadas de alguns vizinhos do nosso prédio e prédios próximos. Houve um senhor que exclamou, horrorizado: «Eh pá, tira-me essa cara que ainda vais apanhar hoje!» Enfim, houve reacções hilariantes. O resultado foi bem menos rico que os anos anteriores. Os miúdos (que eram sete) desabafaram: «A crise está mesmo bera! Nem os doces escapam!»


As meninas e os pais

A Madalena já entrou na fase do amor pelo pai. Eu, quando a vejo ao colo dele, toda entregue, com a cabecinha encostada ao seu ombro, ou quando observo o modo como ela anda com ele de mão dada, ou oiço a forma como pronuncia «o meu pai», quase a explodir de vaidade, sinto uma felicidade que se aproxima da comoção. Porque sei a sorte que ela tem, de ter o pai que tem, que a ama e que, mesmo que me deixe de amar a mim, não deixara jamais de a amar a ela (bom, a gente nunca sabe o que se passa na cabeça das pessoas mas quero acreditar que não).
Eu lembro-me de sentir o mesmo prazer e o mesmo orgulho de ir na rua, de mão dada com o meu pai. Infelizmente, as coisas não me correram bem pela vida fora. E, por isso, hoje vingo-me neste amor de pai e filha, satisfaço-me com o prazer e a felicidade dela (e refiro-me a ela porque ela é menina, como eu era. Que o amor dos outros filhos pelo pai, e vice-versa, é também imenso).

AHAAHAHAHAHAAHAHAH!

Uma leitora reparou no que eu não tinha reparado! Ahahahaah! Há uma mosca na foto dos sapatinhos da Mada! Ela perguntou se foi propositado. Não foi! Mas eu já vos disse que tenho uma praga cá em casa, não já??? Ora aí têm, para verem que não vos minto. A mosca quis entrar na foto. O que, a bem dizer, faz todo o sentido: a mosca quis ir para onde verdadeiramente pertence - o Cocó!

GLUP!

Um homem chegou a casa do trabalho, cansado e irritado, quando encontrou o seu filho à espera na porta.
- Papá, posso fazer-te uma pergunta?
- Claro que sim, o que foi?
- Quanto ganhas por hora?
O pai impacientou-se:
- Ora! Não tens nada a ver com isso! Porque é que perguntas uma coisa dessas??!
- Oh, gostava de saber. Diz-me por favor quanto ganhas por hora?
- Bom, já que queres saber... ganho 20 euros por hora.
- Oh! - respondeu a criança, cabisbaixa. Depois, como se tivesse tido uma ideia luminosa, perguntou:  
- Papá, posso pedir-te emprestado 10 euros?
Agora, o homem estava furioso:
- Se perguntaste isso apenas para te emprestar dinheiro para comprares um brinquedo qualquer, podes ir  imediatamente à minha frente para o teu quarto! Pensa porque és tão egoísta! Eu não ando a trabalhar todos os dias para estas palermices!
A criança foi silenciosamente para o seu quarto e fechou a porta.
O homem sentou-se e começou a ficar ainda mais chateado com as perguntas do seu filho. Como é que ele se atrevia a perguntar aquelas coisas apenas para ter algum dinheiro?!
Meia hora depois, o homem acalmou e começou a pensar: «Talvez exista alguma coisa que ele queira comprar com os 10 euros, talvez não devesse ter sido tão brusco com ele». Então, dirigiu-se à porta do quarto do seu filho entrou.
- Estás a dormir? - perguntou.
- Não papá, estou acordado - respondeu a criança
- Estive a pensar e acho que fui muito duro contigo. Foi um dia grande de trabalho e descarreguei em cima de ti. Aqui está a nota de 10 euros que me pediste.
A criança sentou-se na cama a sorrir e disse:
- Oh papá! Muito obrigado!
Depois, levantou a almofada e tirou duas notas de cinco euros amarrotadas. O homem viu que a criança tinha dinheiro e começou a ficar novamente incomodado. A criança começou a contar o dinheiro e depois olhou para o seu pai.
- Porque é que queres mais dinheiro se já tens algum? - perguntou o homem, zangado.
- Porque não tinha suficiente, mas agora já tenho - respondeu a criança. - Papá, agora tenho 20 euros. Posso comprar uma hora do teu tempo? Anda para casa amanhã mais cedo. Adorava jantar contigo.


Este é um pequeno lembrete para todos nós que trabalhamos muito. Temos de agarrar o nosso tempo e passá-lo mais com as pessoas que são mais próximas do nosso coração. Se morrermos amanhã, a empresa onde trabalhamos pode facilmente substituir-nos numa questão de horas. Mas a família e os amigos que deixamos para trás vão sentir a nossa perda para o resto das suas vidas.

Livro de congratulações

Tinha comprado uns sapatinhos queridos à Mada, no sábado, dia 20. Ela não estava comigo, não havia o número dela, só o número acima. Decidi arriscar, até porque não me pareceram uns barcos.
Quando experimentei no pé da pequena Cinderela... não servia. Ou melhor, servia mas estava tão apertado que a pobre gania. Tinha de os trocar. Mas... cadê o talão? Procura aqui, procura ali, despeja a carteira, despeja a carteira de novo. Glup. Sem talão a troca avizinhava-se tarefa impossível.
Ontem, enchi o peito de ar, fiz o meu ar de Bambi mais potente, e avancei para a Foreva do Campo Pequeno. Pestanejei, fiz beicinho. O senhor foi super simpático, confirmou apenas, no seu computador, que a compra tinha sido feita no sábado, deu-me um novo talão e ainda ligou para outra loja para saber se havia o número acima, já que ali estava esgotado. Um amor. Infelizmente não sei o seu nome, mas cá vai um aplauso. Se fosse outro teria com facilidade rosnado um «sem talão não fazemos trocas», e pronto, estava o assunto arrumado. Obrigada, senhor funcionário. Muito obrigada.

Anjinhos de Natal

 Este é o terceiro ano consecutivo em que vou ter um anjinho de Natal. Acho uma iniciativa fantástica. Para quem não sabe, aqui fica a explicação:

Os anjinhos são crianças desfavorecidas que, com a ajuda do Exército de Salvação, com a nossa participação e dos colaboradores de muitas empresas, podem ter um Natal mais alegre. As crianças mais carenciadas são seleccionadas pelo Exército de Salvação, que faz a pesquisa no terreno junto das famílias mais necessitadas e com o apoio das assistentes sociais nas escolas. Depois de seleccionados os nomes e idades das crianças são colocados num cartão com o pedido do presente.

O anjinho é o cartão onde vem mencionado a idade e o presente desejado pela criança em causa; um brinquedo e um fato de treino para a idade. Todos os anjinhos correspondem a uma criança específica, por esse motivo em todos os presentes deve ser colocado o número correspondente à criança, este número vem mencionado no cartão-anjinho e no email onde recebem a informação.
Quem quiser contribuir pode solicitar o número de anjinhos que pretende através do email ana.almeida@anjinhosdenatal.pt, e toda a informação do anjinho será enviada, o mais rápido possível.
Estes pedidos devem ser feitos no máximo até dia 15 de Novembro e a data de entrega dos presentes será feita de 24 de Novembro até 2 de Dezembro, nos locais mencionados aqui:  http://anjinhosdenatal.pt/
Caso exista algum impedimento para a entrega ser efectuada num destes locais, por favor enviem um email para o endereço referido, para que se possa arranjar uma solução. Nenhuma criança ficará sem presente devido a problemas logísticos.

É muito importante que todos os presentes sejam entregues devidamente identificados e, preferencialmente em caixas, com o número do anjinho bem visível.

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