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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Um rebuçado

No meio do meu dia chanfrado de ontem, recebi um miminho bom. Por ter posto aqui a procura da minha amiga de infância, houve uma leitora que me mandou o link dela no Facebook (e eu que tantas vezes escrevi «Rita Castelo Branco» no Facebook e apareceram-me dezenas e dezenas de Ritas que não eram ela) e reencontrámo-nos! Foi uma coisa à filme mas acho que ainda vai ser mais quando nos virmos mesmo. :)
O meu rebuçado foi o comentário que ela deixou, no post «Procuro»:
«Querida Sónia...
Estou tão comovida com tudo isto...
Queria escrever-te qualquer coisa que te fizesse sentir tão especial como me fizeste sentir hoje...
Mas não escrevo tão bem como tu...
Estamos ligadas..
Olhar para a tua fotografia foi recuar à nossa infância....Só me dá vontade de rir....
TÃO BOM!! 
Aos teus seguidores fica a promessa duma foto nossa de antes e agora!! boa?
Vão ver nos nossos olhos a felicidade de reencontrar alguém especial...ultra especial!!!!
bjnho
P.s.Obrigado "anonima" por me descobrires....;-)»





Coisa mai liiiiiiiiiinda!
Cocó na Fralda... a reaproximar pessoas desde 2008. 

Mas que dia...

Para começar... a noite. A Madalena começou a tossir por volta das 23h e nunca mais parou. Eram quatro da manhã e andava eu de rabo para o ar à procura de um xarope para a tosse. O único que havia estava fora de prazo. Às seis começou a chorar. Estava a tremer muito, o corpo aos saltos, quase em convulsões. Estava com 39,5ºC. Dei-lhe Brufen. Abraçámo-nos a ela e ficámos à espera que passasse. Passou. Às oito acordámos. Às 10h estava com o Manel no Oceanário. Ele foi falar com uma bióloga marinha fantástica para um trabalho de Ciências. Uma maravilha! Não há nada que chegue a uma pessoa apaixonada pelo seu trabalho, contagiante, efervescente. O Manel nem pestanejou, fascinado. E eu acho que era capaz de ficar ali o dia inteiro, a ouvi-la falar. Mas não dava - ela tinha mais que fazer e eu tinha uma agenda do arco da velha. Ao meio-dia estava em Loures, a fazer uma entrevista a um tipo com uma história de vida absolutamente incrível. Quando terminou, às 13.30h, voei para casa, almocei a correr e fui outra vez a voar para o Campo Mártires da Pátria, onde tive outra entrevista, com uma mulher que aproveitou o desemprego para dar a volta à vida. Um amor. Veio de Coimbra e trouxe-me pastéis de Tentugal... Ai, santo Deus. :)
Tinha combinado estar no Diário de Notícias às 15h. Mas só consegui chegar às 15.45h. Fiquei impressionada com a redacção, tão diferente. Revi alguns amigos, alguns ex-colegas, estive a editar a minha reportagem, que vai sair este domingo. Já não trabalhava com o Millenium há imenso tempo mas num instante relembrei. Foi bom estar ali, sobretudo com a perspectiva de, em pouco tempo, ir embora outra vez. Definitivamente... não sou pássaro de gaiola. E tive sorte de não ter de ser. Tinha de ir buscar os miúdos ao ATL de férias às 17h mas rapidamente percebi que não ia conseguir. Liguei à minha mãe a pedir que fosse, por favor, enquanto a dona Emília ficou a tomar conta da Mada. Ainda em pleno DN recebi a notícia de que Millôr Fernandes tinha morrido. Oh, que tristeza... Quando saí do DN, voei novamente. Dessa vez para a rádio, onde fiz mais duas entrevistas.
Cheguei a casa às 19h, estoirada. Más notícias: Mada tinha tomado o xarope para baixar a febre às 18h e uma hora depois continuava com 39ºC. E com dificuldades respiratórias. Hospital, outra vez (ao almoço o pai já tinha feito uma visita ao pediatra). E lá ficámos, até às 22.22h. Ela a fazer aerossóis e à espera que a febre descesse, com mais um supositório pelo rabo acima.
Repare-se na pose. Criatura pode estar no hospital mas tem uma imagem de senhorita a defender...


Chegámos a casa, eu jantei um iogurte e uma maçã reineta, o Ricardo engoliu um tigelão de legumes, e agora estamos aqui, mais mortos que vivos. Ainda assim... tenho de ir escrever o texto para as Selecções porque prometi ao editor que o entregava amanhã de manhã. Mas como também prometi a mim mesma que amanhã o dia era TODO para dedicar ao meu livro, não posso deixar para amanhã aquilo que tenho de fazer hoje. É que eu sou pessoa que evita falhar com os outros mas também comigo, para não correr o risco de, depois, ter de me aturar. Por isso, lá vou eu!

Adeus, Kevin, bom descanso...

Há uns tempos pedi que ajudassem o Kevin. Tinha uma leucemia linfoblástica aguda e precisava de um transplante de medula óssea. Pedi que se inscrevessem no centro de histocompatibilidade, pedi que fossem dadores, pedi que ajudassem o Kevin e outras crianças (ou adultos) a lutar pela vida.
Infelizmente, soube hoje que o Kevin não resistiu mais. E partiu, sexta-feira passada, para grande desgosto da família e amigos e até para nosso desgosto que, não o conhecendo, torcíamos por ele à distância.
Eu não acredito em nada, como sabem, mas hoje quero acreditar que o Kevin foi descansar para um sítio bonito e com baloiços.

Se ainda não é dador de medula... 
Centro de Histocompatibilidade do Sul
Hospital Pulido Valente
Alameda das Linhas de Torres, nº 117
1769 – 001 Lisboa, Portugal
Coordenadas GPS :
+38° 45' 52.07", -9° 9' 44.97"
Contactos:

Tel. Geral: 00351 21 750 41 00
Email: chsul@chsul.pt

Centro de Histocompatibilidade do      Norte
Rua Dr. Roberto Frias
Pav. Maria Fernanda
4200-467 Porto
Contacto Geral: 
Telefone: 225 573 470
Fax: 225 501 101
email: chnorte@chnorte.min-saude.pt

Centro de Histocompatibilidade do Centro

Praceta Prof. Mota Pinto
Edifício São Jerónimo, Piso 4
3001-301 Coimbra


Telefone

239 480 700
Fax
239 480 790
Email:
geral@histocentro.pt


GPS
40º13’09.06’’ N 8º24’53.20 W

Procuro

Eu gostava de encontrar uma amiga de infância. Nunca mais a vi e gostava de rever. Já chafurdei o Facebook mas acho que talvez ela esteja por lá com nome de casada. E, por isso, vou tentar encontrá-la por aqui. Ora, que diabo. Este blogue já serviu para tanta coisa... por que não para encontrar alguém de quem gostei tanto? Talvez, pela descrição, alguém a conheça e queira enviar-me um email. :)
Ela chama-se Rita Castelo Branco. Tem uma irmã mais velha chamada Filipa e outra, mais nova, chamada Maria. Os pais são a Maria do Carmo e o Álvaro. Quando a conheci vivia na Rua Voz do Operário mas depois foi viver para o Restelo. Era linda, linda, linda. Tinha olhos verdes e parecia-se muito com a Sophie Marceau. Tinha muita graça. E uma gaguez maravilhosa que não chegava bem a ser gaguez, era mais como que um arranque retardado, que lhe dava imenso charme. Acho que chegou a ser manequim, mas nessa altura já só o soube porque alguém me contou. Não a vejo desde os meus... 11 anos, talvez.
Enfim. Se souberem do seu paradeiro avisem. É que gostava mesmo de saber o que é feito dela.

E hoje é Dia Mundial do Teatro

Parabéns ao teatro. Parabéns a todos os actores que vestem outras peles para nosso contentamento.
Acho que se não fosse jornalista, e vivesse como vivo para contar as histórias dos outros, era bem capaz de gostar de ser actriz, e inventar-me noutras personagens.
Viva o teatro!

...

Apesar de claramente termos aberto o jogo ao vizinho, apesar de lhe termos pedido para que dissesse um valor, a ver se lhe conseguíamos comprar a casa, apesar de ele ter ficado de dizer alguma coisa e de, para não variar, não ter dito nada... apesar de tudo isto, eu oiço o entra-e-sai dos potenciais arrendatários e estou caladinha que nem um rato, não ponho a música aos gritos, não me ponho a mim aos gritos, não atiro bolas contra a parede, não meto a cabeça de fora da porta para lhe perguntar como correu a desratização (que não existiu mas fica sempre bem, diante de um possível inquilino), não atiro com as portas, não lhe estrago o negócio. E era tão fácil. ... Enfim, acho que sou uma santa. (grrrrrrrr)