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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Isto é que vai ser borracheira da grossa

Além do cabaz, recebemos hoje 12 garrafas de vinho. Não foi uma, não foram duas, não foram três. Foi mesmo uma dúzia inteirinha. Definitivamente, São Nicolau quer-nos embriagados. Por mim tudo bem. Sou pessoa que aprecia sumo de uva. O pior é que vou ter de beber isto tudo até começar Janeiro. Depois, já se sabe, entro naquele período de bom comportamento que quase todos temos quando arranca um novo ano. Vou ser uma santa. Até lá... terei de ser uma esponja.

(estavas a pedi-las Nicolau!)

Antes de vos enviar uma carta ou um telegrama ou um pombo-correio ou até sinais de fumo, quem sabe?

Cara irmã:
Já te liguei não sei quantas vezes (hoje e não só). Não atendes. Não ligas de volta. Dava-me jeito ligar a desejar Feliz Natal e essas coisas, saber se está tudo bem, se precisas de alguma coisa.
Também já liguei ao meu cunhado... mas não responde. Quero acreditar que não faleceram, que as notícias ruins correm depressa e era coisinha para eu já saber. Por isso, se porventura tropeçarem neste humilde blogue e não tiverem muito que fazer... liguem. Só assim naquela da amizade. Só para eu ter a certeza que não estão mortinhos em casa, intoxicados com gás ou com os vossos próprios puns ou assim.
Agradecida.

Dor-droga-alívio

Plantou-se-me uma enxaqueca brutal, com direito a vómitos, foto-sensibilidade e tudo, e lá tomei o meu comprimido SOS de nome Maxalt. Fiquei tão drogada que nem conseguia andar direita. O Ricardo não conseguiu evitar o riso perante o meu ar apoucado, boca aberta, olhos parados num ponto inexistente. Fico com o pescoço dormente e com cara de parva mas o que é certo é que a dor passado uma hora já se foi, como que por milagre. Antes "endrógada" do que em sofrimento, podia ser o meu lema. O Maxalt é, de há uns tempos a esta parte, um dos meus melhores amigos.

Desconectada e desbaratada

De repente fiquei sem internet. Desliga o cabo, torna a ligar, desliga o computador, torna a ligar, desliga outra vez o cabo, volta a ligar, começa tudo do início. Nada. Desespero. Afrontamentos. Textos para enviar. Programas para enviar. Ai. Respira, respira. Liga para a ZON. Ah, e tal, que há uma equipa técnica no terreno (e eu a imaginar os gajos de jipe e roldanas e cabos botas especiais) e até às 18h é possível que tenha problemas com a internet. Umas vezes poderá ter, outras poderá não ter. Hiperventilação. Posso não ter de todo? Pode. Suspiro. A cabeça a mil, a pensar como enviar cenas várias. Fui até à janela, pensar na vida. E eis que vejo uma equipa, também no terreno, mas a tratar de outro assunto, mais prosaico e dramático: é a brigada da desinfestação, a esguichar veneno para dentro das sarjetas, para matar a bicharada. O que significa que, nos próximos dias, vou dar de caras com baratas do tamanho de pássaros na rua, nas paredes, na entrada do prédio. E vou ter os meus ricos ataques de histeria. De resto, já nem me apetece sair de casa, para dizer a verdade. Argh, o dia não começou bem.... nada bem! (escrevo este texto num precioso momento em que a internet voltou. Não se sabe se volta.)

Jantar da máfia

Foi ontem, na casa da A. Já não estávamos as quatro há muito tempo. Foi bom. Rimos muito, trocámos presentes, rimos mais. Praticámos a actividade que as mulheres preferem quando estão juntas: a maledicência. Mas também dissemos bem. E desta vez não enregelámos. Não estava tanto frio como da outra vez mas a A. comprou um aquecedor de propósito para nos receber. Cheguei a casa tarde, a pensar que estava tudo a dormir. Mas o meu homem estava, afinal, a praticar a actividade preferida dos homens quando estão sozinhos: jogar PES.