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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

:)

A lareira acesa. Os pés quentinhos. Os três rapazes a jogar Playstation. A miúda a brincar de um lado para o outro. A árvore de Natal com as luzinhas a piscar. Bebi vinho ao jantar. Estou atordoadinha. Tenho um texto para escrever e ou corre muito bem ou corre muito mal (tipo assim: zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz). E pronto. Estou aqui, a vê-los, e a sentir aquela felicidade enorme que nasce nestes pequenos momentos. Boa noite.

Da amizade

Conheço algumas pessoas que deitaram pela janela fora amizades de anos, por causa de uma merdinha sem importância. Por causa de uma discussão. Como se os amigos não pudessem discutir. Como se os amigos não pudessem ficar sentidos com algo que se disse ou se fez, e depois pôr tudo em pratos limpos a seguir, berrar se for preciso, e acabar com um abraço de pazes feitas. Isto é amizade. O resto é uma treta qualquer. E acho que o pior de tudo é o facto de, hoje em dia, ser comum não falar sobre as coisas. Alguém faz qualquer coisa que magoou, por vezes nem se dá conta de o ter feito, o outro ofende-se e pura e simplesmente deixa de lhe falar. Como quando tínhamos 6 anos e andávamos na escola primária. Ou como em alguns países subdesenvolvidos, onde se é culpado até prova em contrário e nem se dá hipótese ao presumível criminoso de se defender.
Foi por ter medo disto que hoje liguei à R. Não podia passar de hoje. E quando ela não atendeu, depois de na semana passada ter atendido e desligado (e não tornado a ligar), deixei-lhe uma longa mensagem no voicemail onde lhe dizia que, se eu tivesse feito alguma coisa de mal de que não me lembrasse, por favor ela que me dissesse. Que me insultasse, que gritasse comigo, que me chamasse à razão. Mas que não ficasse simplesmente numa de silêncio. Numa de «faz de conta que nunca te conheci, que nunca fomos amigas, faz de conta que nem sequer existes».
Felizmente, foi só um conjunto de mal-entendidos. Ela a não fazer os seus gestos habituais, a não ter os cuidados que sempre teve, e eu de pulga atrás da orelha, a achar: já disse ou fiz qualquer parvoíce e, pronto, acabou-se, fui riscada do mapa. De tanto ver isto acontecer, tornei-me paranóica. Afinal, ela está só cansada, com trabalho, com outras preocupações. Falámos, resolveu-se, vou dormir melhor. Porque eu cá não esbanjo amizades. Destas, antigas e verdadeiras. Pena que haja por aí tanta gente a fazê-lo.

E os vencedores foram...

... Todos! De facto, o médico não pediu desculpa e iniciou a consulta como se tivessem acabado de bater as 16.30. Mas não. Eram 17.30. Uma horita, enfim, o que é isso?
Quanto à minha cena no braço (acentuada pela queda, mas na verdade provocada por muito computador), tenho de andar 24 horas por dia com umas placas envolvidas por uma cinta, pôr gelo, tomar anti-inflamatório oral. Isto para evitar a fisioterapia, que era o melhor, mas para a qual me falta manifestamente tempo (e paciência, vá). Se não resultar, lá teremos de ir para a fisioterapia. Ai, ai... coisas de pessoas com alguma idade, é o que é.

Compras de Natal

Este fim-de-semana caiu-me a ficha: o quê? O quê? O QUÊ? O Natal é já no próximo fim-de-semana?? Meeedo! Nem um presentinho comprado, que beleza...
Por isso, começámos já a fazer algumas compras, se bem que durante a semana vou ter muuuuuito que fazer. O presente dos rapazes já está. E o da pequena Madalena também. Aproveitei a tal campanha de Natal da Chicco de que vos falei e lá fui eu. É que 20% do que se comprar até ao dia 24 de Dezembro é oferecido, de volta, em Janeiro. Por isso, acho que vou lá comprar presentes para muita da criançada de família e amigos e, depois, em Janeiro vou lá outra vez. Há que aproveitar, minha gente... há que aproveitar (www.natalchicco.com). Além disso - e apesar de não contar muito para o caso - a verdade é que a publicidade está linda! Se esta bebé me aparecesse à porta... era menina para cá ficar a viver, com os outros todos. E com jeitinho... as renas também.