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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Acabado de acontecer

Estamos de pijama. A árvore de Natal tem as luzes a piscar. Estou embrulhada na minha super manta com a Mada no sofá a dar beijinhos e a ler a história do Franklin. E eis que ela pergunta:
- O que é que estamos aqui a fazer?
- Como assim? Onde?
- O que é que estamos aqui a fazer em casa?
- Ora essa! Onde é que tu querias estar?
- No café!

Traidor

Um interregno nos relatos de NY só para dizer que este grande sonso do meu homem ainda mal aterrou em terras lusas e já se meteu com outra. Indecente, pá. E a pequena Mada? Podem imaginar como ficou? Só dizia: «A Popota! Com o pai... A Popota e o pai...», num misto de espanto, admiração e inveja.

Autch

Estes ténis, que o meu homem me ofereceu há uns meses, custaram-lhe cá qualquer coisa como 200 euros (já não nos lembramos bem mas até achamos que foi 225€). Pois bem... lá, o mesmíssimo par de ténis, igualzinho, sem tirar nem pôr, custava... 30 euros. A sério... essa doeu.

 Os All Star também tinham um preço tão jeitoso (25 euros) que apetecia trazer um de cada cor. Neste tipo de coisas, como nas Levis, vale mesmo a pena investir.

Broadway

Fomos a dois espectáculos na Broadway e adorei os dois.
Primeiro fomos ver «Priscilla - Queen of Desert». Fe-no-me-nal. Com Will Swenson, o espantoso Tony Sheldon, e Nick Adams. Ri-me, cantei, dancei. E até me comovi, com o miúdo que é um amor (Gaten Matarazzo). No lindíssimo The Palace Theatre. 





Depois, fomos ver o Hugh Jackman. Tão lindo, pá. Tão lindooooo... E enérgico. E divertido. Um animal de palco. Ali esteve, duas horas, a cantar e a dançar. No final, acenderam-se as luzes e ele explicou que estava a angariar fundos para uma associação de luta contra a Sida. E, assim de repente, pôs-se a leiloar a camisola interior que tinha no corpo. Achei graça à ideia mas não podia imaginar o que ia acontecer a seguir. A base de licitação começou nos 1000 dólares. Logo a seguir, um senhor ofereceu 10 mil dólares. E, mais acima, outro deu 11 mil. Nós olhávamo-nos como se estivéssemos a ver extraterrestres. Foi então que o primeiro interessado voltou à carga. E ofereceu... 20 mil dólares. Não podíamos acreditar nos nossos ouvidos. Mas, ainda não tinha acabado, o nosso espanto. Jackman trouxe a palco outra camisola interior, que teria trocado no intervalo. E perguntou ao segundo interessado, que havia ficado suplantado pelo primeiro, se estaria na disposição de dar o mesmo valor (20 mil) pela nova camisola. Ao que o homem respondeu: «My answer to you is yes» (a minha resposta é sim). Ou seja, assim de repente, o actor angariou 40 mil dólares, em camisolas interiores. Uau! Aquilo é que é ter dinheiro. Gente que vai ao teatro e pumbas, toma lá 20 mil por roupa interior (usada).
Além deste leilão, Hugh Jackman ainda vendeu posters dele, assinados, que valiam 2500 dólares. Vi pelo menos um homem dirigir-se para a sua limusina, no final, com um poster na mão. Saímos boquiabertos e a sentir que há uma outra dimensão, com a qual não conseguimos nem sequer sonhar.


A minha melhor compra em NY

Estava apaixonada por elas há muito tempo. Mas eram demasiado caras e nunca ganhei coragem. Acontece que em Nova Iorque estas UGG custavam menos cem euros do que cá. Menos 100€!!! E lá vieram, as queridas. Só vos digo: é exactamente a mesma coisa que andar de pantufas na rua. São tão quentinhas, tão confortáveis, que duvido que os meus pés voltem a querer outra vida.
Aqui em baixo, eu e a minha «gémea», a descansarmos de muitas horas de caminhada.

Lojas - Parte II

As lojas, as montras... que espectáculo. Vi montras de tal categoria que me pareciam quadros, obras de arte. Havia gente especada a olhar e a fotografar. Dentro dessas lojas, porém, eu não podia fazer mais do que olhar. Mas, como disse e bem a minha amiga S., só o facto de podermos estar ali, a olhar, já é um luxo com que nos contentamos.




 



 Esta é a Tiffany's. Ali dentro daquele quadradinho está uma jóia de cortar a respiração.









Comidas

Não estão cá todas as fotografias de todos os pitéus. Ao almoço comemos pretzels (gosto taaaaaaaaaanto de pretzels), hot dogs, pizzas, e essas coisas muito saudáveis. Ao jantar, e com o conselho precioso da Catarina Perestrelo, fantástica Personal Concierge que conhece Nova Iorque como a palminha das suas mãos, fomos ao Beauty and Essex e ao Tao. Também tínhamos o Mercer Kitchen marcado mas nessa noite não conseguimos ir.











Em baixo, fotos da Bruschetta, da Pizza e do próprio Lombardi's. Diz que foi a primeira pizzaria em Nova Iorque. Eles dizem que as pizzas são as melhores do mundo. Eu cá gosto mais das do Lucca.




Em baixo, o Beauty & Essex. Muito trendy.



Por fim, o magnífico Tao.

Lojas - Parte I

Mesmo quem não seja amante de compras não consegue deixar de ficar absolutamente fascinado com as lojas em Nova Iorque. O meu homem foge das compras como o diabo da cruz e ficou rendido. As montras são verdadeiras obras de arte e em algumas lojas não me importava nada de ficar a viver (a Ralph Lauren da Madisson Avenue, por exemplo).
Uma das lojas que mais me deixou de queixo à banda foi a American Girl. Uma loja de não sei quantos andares (creio que quatro) onde as crianças podem escolher a boneca mais parecida consigo: podem escolher uma boneca negra, indiana, de pele mais morena, mais clara, olhos azuis, castanhos, verdes, pretos, cabelo de todos os tons. Depois, podem escolher as roupas iguais para si e para as bonecas. Há fatos de equitação, de ski, de patinagem, vestidos de noite, calças, roupa moderna, roupa vintage, roupa assim e assado. E sapatos. Todos os tipos de sapatos para as bonecas. E vêm em caixinhas, tal e qual como as caixas dos sapatos das pessoas de carne e osso. Mas, o que mais me impressionou foi... o cabeleireiro. Havia uma fila grande de meninas com as suas bonecas pela mão, à espera de vez para o cabeleireiro. Sim. E havia cabeleireiras, de ar profissional e compenetrado, a arranjar as melenas das bonecas. Juro. As mães ali estavam, tomando café e debicando um Cup Cake, enquanto as bonecas das filhas cuidavam do visual. Tudo normal, para elas. Tudo do outro mundo, para mim.





NY, NY...

Já lá tinha ido, há 12 anos. Em trabalho, a correr, e com um torcicolo que me paralisou a meio de uma entrevista, lixando boa parte da viagem, do trabalho, e do prazer. A coisa mesmo boa dessa ida a Nova Iorque, em 1999, foi receber a visita inesperadíssima do meu príncipe encantado, então ainda só noivo e não marido, que ganhou cerca de 20 mil pontos no meu coração ao aparecer, de surpresa, à porta do meu quarto em NY, a cerca de 5400 quilómetros de casa.
Desta vez, porém, foi tudo bom. Amei a cidade, mas assim de uma paixão desmesurada. Senti-me uma saloia, vinda das berças, sempre boquiaberta com tudo o que me entrava pelos olhos dentro. E acho que, apesar de ser uma cidade histérica, em que se vive a correr, me mudava já amanhã (também não ajuda chegar e começar logo a ouvir, de novo, o triste fado do afundanço financeiro nacional).
Tirei perto de mil fotografias e não me canso de as rever. Tenho uma máquina jeitosinha, que recebi no aniversário, e adoro armar-me em fotógrafa (sem grande êxito, como poderão constatar).
Comecemos então pelos arranha céus e pela trepidante Times Square.