No dentista, enquanto o Manel experimentava o seu aparelho para a mordida cruzada: - Mãe, dá-me a carteira. Quero dinheiro. - Queres dinheiro??! (gargalhada geral) Depois, decidiu mudar de ideias. - Quero um cartão... fáxavoreeee... - Um cartão? - Sim, a Mada quer um cartão cor-de-rosa!
(Percebo agora a razão pela qual a miúda subtraiu a carta de condução da avó e não outro cartão qualquer. Por azar, a carta é cor-de-rosa, a cor preferida das pirosonas. Esta é, portanto, uma pirosona encartada).
Como contei, no domingo fomos ao Circo Mágico. Nesse belo evento (chatinho, chatinho, mas pronto), apareciam várias personagens do universo infantil: a Kitty, o Noddy e os seus amigos, o Sportacus, a Estefânia e o Robby Reles, o Gomby, o Pocoyo, o Pato e a Ellie, o Code Lyoco, entre outros. Hoje, pequena Mada estava a recordar o circo. E começou: - Estava o Pocoyo, estava a Kitty... o Noddy, o Sobrancelhas... - ?? Oi?? - O Noddy, o Sobrancelhas... Ahahaahahahaahahahahahahahaahah! O amigo do Noddy, para quem não sabe, é o Orelhas. Pequena Mada falhou por pouco.
Vestir um casaco quentinho, apertá-lo até cima e, depois, ficar com o fecho emperrado, nem para cima nem para baixo, o pescoço apertado, a começar a transpirar, uns calafrios a treparem pelas pernas e pelos braços, puxa, empurra, sobe, desce... e nada. E uma vontade de começar a rasgar aquilo tudo, de pedir ao senhor na rua que me ajude, por amor de deus arranque-me esta coisa, dispa-me e depressa, ai que eu faleço aqui, ai, e o calor que está, e o calor e eu aqui fechada, presa, aaargh! Finalmente, o fecho abriu. Acho que não volto a vestir este casaco sem ter uma tesoura por perto. Pelo sim pelo não.
A carta de condução da minha mãe já está tratada. O Manel já tem o aparelho nos dentes. Eu já tenho um casaco quentinho. Falta só depenar-me e arranjar as unhas. E deixar um sem número de coisas tratadas, resolvidas e adiantadas. Depois de amanhã vou-me embora e há ainda muito para fazer até lá. Não se arranjam por aí horas a mais, não? É que dava mesmo jeito.
Ah, como é agradável estar aqui. A minha mãe chegou ao balcão das cartas de condução e faltam 80 números para a vez dela. Que booooom... Aproveitei para vir tratar da Via Verde e apesar de estarem umas 60 pessoas à espera de serem atendidas há apenas dois funcionários atrás do balcão e um deles move-se com o vagar de quem está de férias num país tropical. Mas com dores de dentes. Porque aquela cara de poucos amigos não é a de quem está de ferias. Ai, como é bom passar uma manhã na Loja do Cidadão. Entre isto e enfiar o corpinho num balde de cocó venha o diabo e escolha.
As fotografias não lhes fazem justiça. São mesmo muito queridos, os vestihos da Bazaar (o primeiro é mesmo quentinho). E ainda lá ficaram bastantes, doidinhos para virem morar no meu armário. Tive de me fazer difícil. Mas volto. Oh, lá se volto. :)