O Tomé hoje deu cabo de mim. Tenho dores brutais nos braços graças a centenas de calistenias, essas bandidas. Amanhã nem devo conseguir escrever, o que é desagradável, uma vez que começo logo o dia com uma entrevista às 10h. Aiii, senhores, como custou. E as pernas não estão melhores. Para dizer a verdade... são capazes de estar ainda piores. Ai.
Pois que na sexta lá fomos à festa da Time Out. Antes, fomos jantar ao Olivier Avenida com os nossos amigos S e N e a MJC também lá foi ter connosco. Dali fomos para o palácio Sommer, lindo de morrer. A festa estava, de facto, um espanto. Nada que me surpreenda, que eu sei o que aquelas pessoas são capazes de fazer. O ano passado achei mais impessoal, o sítio, mas este fazia lembrar o palacete do Príncipe Real, lindíssimo, e cheio de charme. O jardim estava cheio de gente gira, lá dentro encontrei quase todas as pessoas que conheço e o ambiente não podia estar mais animado. Fantástica festa, sim senhora. :) Fui-me embora cedo, eram 3.30, porque não aguentava mais dos pés. E, no sábado às 10h da matina já estava a malhar com os ossos no Bootcamp, a fazer flexões e abdominais como se não houvesse amanhã. Qual ressaca, qual quê. O Ricardo ainda ensaiou um «não vou» mas perante o meu ar decepcionado, lá foi, rosnando baixinho. Estávamos mesmo a chegar quando eu desabafei: «Epá, não me apetece nada...». Ele, ouvindo uma possibilidade de fuga, atirou em suplica: «Vamos embora? Vamos? Eles ainda não nos viram... Hum? Vamos para casa?» Não teve hipótese. Lá porque não me apetece um bocadinho não quer dizer que vá desistir. O que é certo é que cheguei cheia de dores de cabeça e saí nova.
Hoje é o primeiro dia em que realmente não me apetece. Tenho sono, muito sono, estou cansada, e ficava aqui a anhar que era um regalo. Mas não pode ser. Eu sei que a seguir fico melhor. Por isso vou e acabou-se. Agora vou ali avançar o jantar para os três putos e mais a minha mãe e a seguir vou coleccionar mais umas nódoas negras. Até logooooo.
Cenas giras que estejam a acontecer no Porto. Gente com histórias engraçadas, empreendedoras, cool, etc. Histórias que mereçam a pena ser contadas, numa revista perto de si. Para o email: sonia.morais.santos@gmail.com
Muito agradecida. P.S: Eu sei que ainda há pessoas que responderam a estes meus apelos e que ainda esperam por uma resposta. Eu sei. E lamento. Ninguém mais do que eu compreende a revolta que dá ficar sem uma resposta. O que se passa é que eu, sozinha, não tenho conseguido dar vazão a tanto email. Vou respondendo às histórias que me interessam no momento e, as outras, ficam sinalizadas para responder mal possa. Tenho podido pouco. Mas ainda conto responder, juro.
Pois que o vencedor do passatempo b.a.ba é o Balthazar Ferreira da Silva e Seabra, que tem 13 meses, e usa uns babetes bastante originais mas pouco... funcionais. Parabéns Balthazar!
Ah, os outros participantes não fiquem tristes. A Patrícia ficou tão contente com as participações que faz questão de entregar um miminho a cada um.
Hoje, depois de despachar os miúdos, fiz o costume: fui tratar de mim. Pus o pequeno-almoço na mesa da cozinha e liguei a televisão na SIC porque àquela hora costuma estar a dar notícias. Mas não estava. Estava a dar a Maya, num programa novo chamado Dilema. Fiquei ali pregada. Basbaque ao ouvi-la lançar as cartas a uma senhora cujo casamento estava assim para o bera e ao ouvi-la dizer: «Minha querida, o seu casamento acabou. O seu marido não tem ninguém mas também já não tem qualquer sentimento por si.» Xinamén, imagino a pobre senhora do outro lado da linha, de faca na mão e a pensar: corto os pulsos, não corto os pulsos, corto os pulsos, não corto os pulsos? Ao mesmo tempo que falava com espectadores ao telefone, traçando prognósticos certeiros e infalíveis, também ia dizendo como iria correr o dia dos vários signos do zoodíaco. E, às tantas, falou do signo Escorpião, que é o meu. Então o que disse a querida Maya? Disse que o dia hoje ia correr bem para os bichos-escorpião: «Se ficarem calminhos, as respostas por que esperam hoje vão chegar». E não é que já chegaram, quase todas? São 11.48 e já só me falta uma pessoa, das cinco pelas quais esperava. Isto, para primeiro dia da semana, não podia ser melhor. A Maya não falha, pá, a Maya não falha.
Este domingo, o Martim teve a segunda aula de surf. A professora ficou boquiaberta: «O quê? É só a segunda aula???» Pois, parece que o Martim tem um talento nato. Põe-se em cima da prancha com imensa facilidade, desliza pelas ondas com grande pintarola, e parece ter nascido ali, no mar. O que é fantástico e o que a mim me importa é ver como ele se diverte. Como se faz às ondas uma e outra e outra e outra vez, tão contente. Acho mesmo que descobrimos o desporto certo para o nosso Tim. E nós aproveitamos a praia que é uma beleza. Dia 2 de Outubro e um calor que nem em Agosto! Espectacular.
Os melhores leitores do mundo são os meus. Os do cocó. Mesmo. Lembram-se das imagens «Bom dia, Mada»? Lembram-se destas, em particular?
Pois bem, houve uma leitora que se deu ao trabalho de fazer uma bonequinha, inspirada nestas fotos da rubrica «Bom dia Mada», e ofereceu-ma. E eu estou derretida porque a boneca é um amor e está igualzinha às fotos e eu nem sei bem o que dizer a tanta generosidade. Digam lá se não é uma delícia?
A Islei faz bonequinhos para casamentos, baptizados, faz santinhos, faz peças a pedido. Podem ver tudo em: www.isleiartes.com.pt