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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Dores, dores, muitas dores

Não me lembro de alguma vez ter sentido tantas dores no corpo, depois de um treino, como as que sinto hoje. Cada vez que me sento, parece que a parte de cima das coxas se vai rasgar aos bocados. O mesmo sempre que me levanto. E descer escadas? E descer escadas, senhores? Cada degrau implica um esgar de dor acompanhado de um gemido sussurrado (mas a minha vontade, para ser sincera, era gritar). Pôr o pé no acelerador dói. Andar na rua dói. Dou por mim a atirar as pernas para a frente, como se tivesse uma deficiencia qualquer nos joelhos. Na passadeira, nem me atrevi a passar o vermelho, apesar de não vir nenhum carro, com medo que aparecesse um de repente e eu não conseguisse correr para chegar ao passeio do outro lado da estrada.
Enfim. Já sei que «no pain, no gain», mas também sei que o «gain» de ontem nunca será tão grande como a «pain» que sinto hoje. Se fosse, meus filhinhos, era ver-me todos os dias a obedecer às ordens do fuzileiro. Oh lá se era!