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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Um bolo para os «meus» meninos

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Às 19h comecei a fazer um bolo para os meus meninos. Eles ficaram todos contentes. Mas, quando estava a fazê-lo, voltei a lembrar-me dos dois meninos que passaram o sábado connosco. Tenho pensado neles todos os dias. E então pensei: estou eu aqui a fazer um bolo para os meus... vou mas é fazer um bolo para lhes levar. E depois faço outro para os meus.
Assim foi. Às 19.45 o primeiro bolo estava pronto (obrigada Bimby). Embrulhei-o, peguei em alguns livros e nuns bakugans (bonecos esquisitos) e fui a correr ao cabeleireiro, na esperança de ainda encontrar lá a minha depiladora (já sei que o correcto é chamar-lhe esteticista mas pronto, vai assim). Lá estava, ainda. Ficou tão contente, com o bolinho a fumegar. E eu? Mais contente ainda. Não é mentira quando ouvimos os voluntários dizerem que ganham mais do que dão, quando dão. É uma verdade absoluta. Parece que o coração insufla.
Depois, voltei para casa, e fiz outro bolo. E hambúrgueres para o jantar deles. E uma sopa de coentros (obrigada, de novo, Bimby). E lavei a loiça. E o Ricardo deu-lhes banho e eu vesti-lhes o pijama. E respondi longamente a um email que pretendia pôr os pontos nos is. Espero ter conseguido fazê-lo. Porque não suporto equívocos.
E agora, sim, vou sentar-me no sofá. Se a minha filha deixar, claro. Que de 5 em 5 minutos pede qualquer coisa. Tão habituada que está a ter tudo. Se ela soubesse como vivem muitas crianças, algumas tão perto de nós... ainda é cedo. Mas qualquer dia vamos mesmo ter de ter essa conversa.

Volto a pedir:

Quem quiser oferecer coisas aos meninos envie um email para sonia.morais.santos@gmail.com
Eu não consigo responder a toda a gente se não tiver tudo centralizado no email. Obrigada.

E as marcas? Até agora muitos emails... mas só de pessoas generosas. De marcas nadinha. Então, minha gente? Nintendos desta vida, editoras de livros bonitos, espaços de crianças? Kidzanias e afins? Ninguém? Vá, eu sei que sabem ser amigos.

Há por aí marcas que queiram ajudar?

Já reuni alguns livros infantis. Desgraçadamente, dei há pouco tempo imensa roupa de criança para instituições (se calhar tinham feito mais jeito a estes filhos da minha depiladora). Agora aproveito para perguntar às pessoas das marcas que lêem este blogue se não querem arranjar algumas coisas para eu dar a estes meninos? Bilhetes para o Zoo, para o Oceanário, para o Pavilhão do Conhecimento? Brinquedos? Jogos? Livros? Sei lá. Se quiserem contribuir eu comprometo-me a fazer-lhes chegar as coisas. Contei a história uns posts mais abaixo: são dois meninos, ela com 4 anos, ele com 7 anos, muito queridos e que não têm tido uma boa vida. Nada boa, mesmo. Ao nível das coisas e ao nível dos afectos. E eu vou ver se ajudo, como posso e sei. Podem dizer: ah, mas e os outros todos, como eles? Pois. É verdade. Mas eu não posso ajudar os outros todos. Posso tentar dar alguma alegria a estes, que estão mesmo debaixo do meu nariz. E pode haver por aí marcas que não se importem de dar a mão a duas crianças. Anyone? (sonia.morais.santos@gmail.com)

Ah! Eu farei questão de deixar aqui os nomes das marcas que contribuírem. Com muito gosto!

Uma hora de almoço perfeita

Almocei com o meu homem no Sushi Café das Amoreiras. Ao lado, um casal com um bebé acabadinho de nascer. E eu a derreter, olha os pezinhos, olha o cueiro, olha tão fofinho, olha lá, e o Ricardo: já vi, já vi, a sorrir como quem diz «então mas não te tinha passado o instinto maternal, pá?». Tinha. Mas o sacana de vez em quando ressuscita, raios o partam. No final despedimo-nos e eu ia só dar uma voltinha pelo centro quando... encontro a minha querida amiga Anabela nas escadas rolantes. Ela ia a subir, eu ia a descer, e mesmo não interpretando isto como um sinal decidimos o encontro em cima, que é sempre melhor que em baixo, de modo que tornei a subir e abraçámo-nos e foi tão bom vê-la. Tomámos café, contámos novidades, e foi a expressão mais acabada de como é bom ser freelancer. Poder, de repente, encontrar alguém de quem se gosta tanto e ficar um bocado à conversa, sem a pressão de um horário que alguém nos impôs. Depois, ela tinha de ir, pressionada pelos seus próprios horários, eu tinha de ir, pressionada pelos meus, e fomos, ambas. Agora vou fazer os 3 programas de rádio da semana que vem. Respira fundo, Joana. Respira fundo que a coisa vai já.