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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Tia preta

Cheguei agora do IPO. Encontrei-a mal. Não fala mas tenho quase a certeza que me reconheceu. Olhou-me com aqueles olhos bondosos, agora vagos, mas acenou levemente com a cabeça. E fitou os meus. Não soube o que lhe dizer, só que gosto muito dela. Saí com o coração apertado, triste. A arbitrariedade da doença dói-me fundo. A injustiça do sofrimento revolta-me. À tia, serenidade, paz e ausência de dor, é o que desejo.

Noite em branco

Estou a ouvi-la tossir há 5 horas. Durmo, acordo, durmo, acordo, durmo, acordo. De cada vez que ela tosse dói-me a mim. Agora desisti. Não aguento mais. São 5.45 e continuo a ouvi-la tossir. Mas ao menos não volto a dormir, acordar, dormir, acordar, dormir, acordar. Já estou acordada de vez.