Não fiquei triste nem fiquei contente. Não fiquei coisa nenhuma. Pela primeira vez (ok, talvez não tenha sido bem a primeira vez, infelizmente) senti um vazio enorme, uma sensação de não-pertença. Não aguentava mais ouvir e ver José Sócrates. Mas não confio em Passos Coelho. Estou céptica, muito céptica em relação ao futuro. Mas, como quero ser optimista, digo apenas: oxalá corra tudo melhor do que tem corrido. (Um aparte: Porque é que o futuro primeiro-ministro diz «boas noites» e não boa noite? A noite é só uma. Ou estará a desejar boa noite para hoje e para as que se seguem, adiantando serviço?)