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Cocó na fralda

Cocó na Fralda

Peripécias, pilhérias e parvoíces de meia dúzia de alminhas (e um cão).

Sexta perfeita

Passámos a sexta-feira, dia do nosso 11º aniversário de casamento, em Montemor, no L'and Vineyards, um hotel fantástico acabadinho de abrir. Não, não me pagaram nada para escrever sobre ele (as pessoas acham mesmo que isto da blogosfera é altamente rentável mas, pelo menos para mim, não é MESMO!), escrevo porque gostei muito. Assim como já escrevi sobre cremes e fatos de banho e outras tralhas, sem que ninguém me tivesse pago um chavo. Escrevo porque gosto de escrever, e porque quando as coisas me caem no goto dá-me prazer elogiá-las. Ah, e se estiver por aí alguém que vive mal, que não tem dinheiro para ir até à esquina mais próxima quanto mais para experimentar os prazeres de um hotel como este e se ofende porque eu lá estive e porque venho para aqui falar no assunto, feita nojenta, se estiver por aí alguém nestas condições... é favor sair enquanto as descrições não começam. Estou a avisar para que não digam que não avisei. Podem ir ver um dos milhares de blogues portugueses que existem e que versam sobre temas muito mais interessantes e pouco exibicionistas. Já foram? Vá, eu espero mais um bocadinho para poderem pôr o rato naquela cruzinha ali em cima, à direita, onde isto se fecha. Já está? Pronto. Então, agora para quem gosta de saber destas coisas, seja porque gosta de recomendações boas onde pode ir, seja porque, não podendo (ainda) ir, gosta de saber que existem: depois de levarmos os miúdos à escola, encaminhámo-nos para Montemor, para este hotel lindíssimo, onde vegetámos alegremente na piscina, todo o santo dia. Pedimos sanduíches para o almoço e uma garrafa de branco, ui ca bom. O quarto era enorme e minimalista, com o chão em pedra preta aquecida, e uma banheira absolutamente olímpica na não menos olímpica casa de banho, mas o detalhe melhor era, sem dúvida, uma clarabóia que havia por cima da cama, que abria com um comando e nos permitia ver as estrelas à noite. Liiiindo. O pior foi quando tirei as lentes, para dormir, e deixei de conseguir vislumbrar uma estrelinha que fosse. Triste, ser pitosga.
O jantar também foi bom, muito bom, se bem que tive pena que uma dorzinha de cabeça não me permitisse beber um bom tinto e brindar convenientemente a mais 111 anos com o meu homem. Brindei com coca-cola, que é um pouco deprimente, mas foi o possível.
No sábado, ao meio-dia, pirámo-nos, fungando um bocadito com saudades do dolce far niente. Mas o Manel tinha uma festa de aniverário e era preciso pôr tudo em marcha.
Um grande beijo à melhor mãe do mundo (a minha), que ficou com os netos na sexta ao fim-do dia, à noite e na manhã de sábado, proporcionando-nos mais um aniversário de casamento memorável.